O imaginário escolar pós ocupações secundaristas : o Caso da Emilio Massot - POA/RS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bitencourt, Lara Machado
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/158358
Resumo: A criação, o desenvolvimento e manutenção de imaginários associado as instituições modernas que organizam as sociedades é um elemento discursivo que compõem as narrativas de poder que dominam o senso comum. As múltiplas lógicas agasalhadas nas imagens e representações dos lugares estabelecem o tom do diálogo que se faz com as instituições, assim a Escola e a vida escolar são tanto lugar de movimento e prestígios, como lugar de confinamento e uniformização. As ocupações secundaristas ocorridas no RS, durante o ano de 2016, rompem com os limites dos imaginários escolares de estudantes, professores e também da sociedade civil, acerca do valor e do papel da Escola para os projetos de sociedade que temos e queremos. São as ocupações secundaristas o desenvolvimento de uma nova compreensão política espacial da Escola, evidenciada através das relações de pertencimento ao espaço escolar e solidariedade para com os professores, enunciadas através dos estudantes secundaristas em seu ato de ocupar. Investigando a partir da ótica geográfica de professora em formação, analisarei as dimensões políticas e espaciais desse fenômeno de experimentação de novos imaginários de Escola. Onde a partir das ocupações, e em função desses novos protagonismos, desenvolvidos pelos estudantes, pode-se destacar algumas questões como: Para quem serve a Escola? Quem faz as perguntas da Escola? Como e com quem a Escola dialoga? E de que maneiras a Escola se faz Lugar? Acompanhamos nesse estudo a narração das vivencias da ocupação e pós ocupação da Escola Estadual de 1° e 2° Graus Cel. Afonso Emilio Massot, primeira escola ocupada no estado do RS, em maio de 2016. Na tentativa de desenvolver a discussão a partir dessas perguntas, entrevistei 14 sujeitos da escola Emilio Massot, que encontraram ou não, no surgimento de novas perguntas, soluções e alternativas, acerca da Ocupação e Gestão da Escola, a partir e para além do período de ocupação secundarista.
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