Avaliação do défict bilateral no exercício de flexão do cotovelo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/27730 |
Resumo: | O treinamento de força é hoje uma das modalidades mais populares de exercício para melhorar a aptidão física de um indivíduo. Quanto à lateralidade, os exercícios podem ser realizados de forma unilateral ou bilateral, promovendo diferentes adaptações. Alguns estudos têm apresentado uma redução nos valores produzidos de força e sinal eletromiográfico (EMG), quando o exercício é executado de maneira bilateral, em comparação com o somatório desses valores numa condição unilateral, caracterizando assim o fenômeno denominado déficit bilateral. O objetivo desse estudo foi verificar a ocorrência de déficit bilateral em homens jovens na flexão do cotovelo, e quantificar a magnitude desse déficit. O estudo semi-experimental foi constituído por uma amostra de 12 sujeitos do sexo masculino, com idade média de 22,9±3,2 anos, não praticantes de treinamento de força, selecionados voluntariamente. Foram registrados os valores de força e EMG com o uso de uma célula de carga e eletrodos de superfície, respectivamente, num teste isométrico voluntário máximo de flexão do cotovelo de forma unilateral e bilateral. Através da Anova de medidas repetidas a um fator verificou-se valores médios significativamente superiores no sinal EMG quando realizada a flexão de cotovelo isométrica máxima unilateral (2088,23±750,80μV) p<0,05, comparativamente à flexão do cotovelo isométrica máxima bilateral (1680,55±664,57μV) p<0,05. Os mesmos resultados foram verificados para a força, em que na condição unilateral do exercício os valores médios foram significativamente superiores (40,31±7,68) p<0,05, quando comparados com os valores médios da condição bilateral (31,86±3,51) p<0,05. Os resultados do déficit bilateral foram respectivamente de -18,83±14,77% e -18,45±18,90% para a força e para o sinal EMG. Esses resultados sugerem que o treinamento de força na condição unilateral parece gerar melhores respostas para força e para atividade muscular, ainda que esse tipo de treinamento tenda a aumentar ainda mais o déficit bilateral. Portanto, o treino unilateral pode ser uma estratégia adequada a ser utilizada na prescrição de treinamento, mostrando-se mais efetiva no incremento agudo da ativação muscular. |
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Loregian, ThaisPinto, Ronei Silveira2011-02-08T05:59:28Z2010http://hdl.handle.net/10183/27730000766285O treinamento de força é hoje uma das modalidades mais populares de exercício para melhorar a aptidão física de um indivíduo. Quanto à lateralidade, os exercícios podem ser realizados de forma unilateral ou bilateral, promovendo diferentes adaptações. Alguns estudos têm apresentado uma redução nos valores produzidos de força e sinal eletromiográfico (EMG), quando o exercício é executado de maneira bilateral, em comparação com o somatório desses valores numa condição unilateral, caracterizando assim o fenômeno denominado déficit bilateral. O objetivo desse estudo foi verificar a ocorrência de déficit bilateral em homens jovens na flexão do cotovelo, e quantificar a magnitude desse déficit. O estudo semi-experimental foi constituído por uma amostra de 12 sujeitos do sexo masculino, com idade média de 22,9±3,2 anos, não praticantes de treinamento de força, selecionados voluntariamente. Foram registrados os valores de força e EMG com o uso de uma célula de carga e eletrodos de superfície, respectivamente, num teste isométrico voluntário máximo de flexão do cotovelo de forma unilateral e bilateral. Através da Anova de medidas repetidas a um fator verificou-se valores médios significativamente superiores no sinal EMG quando realizada a flexão de cotovelo isométrica máxima unilateral (2088,23±750,80μV) p<0,05, comparativamente à flexão do cotovelo isométrica máxima bilateral (1680,55±664,57μV) p<0,05. Os mesmos resultados foram verificados para a força, em que na condição unilateral do exercício os valores médios foram significativamente superiores (40,31±7,68) p<0,05, quando comparados com os valores médios da condição bilateral (31,86±3,51) p<0,05. Os resultados do déficit bilateral foram respectivamente de -18,83±14,77% e -18,45±18,90% para a força e para o sinal EMG. Esses resultados sugerem que o treinamento de força na condição unilateral parece gerar melhores respostas para força e para atividade muscular, ainda que esse tipo de treinamento tenda a aumentar ainda mais o déficit bilateral. Portanto, o treino unilateral pode ser uma estratégia adequada a ser utilizada na prescrição de treinamento, mostrando-se mais efetiva no incremento agudo da ativação muscular.The strength training, currently, is one of the most popular exercises for improving physical fitness of a subject. On the side, the exercises can be performed unilaterally or bilaterally, providing different adaptations. Some studies have shown a reduction in the values of strength and electromyographic (EMG), when exercise is performed bilaterally, compared with the sum of these values in a unilateral condition, characterizing the phenomenon called bilateral deficit. The aim of this study was to investigate the occurrence of bilateral deficit in young men in elbow flexion, and quantify the magnitude of this deficit. The semi-experimental study consisted of a sample of 12 male subjects with a mean age of 22.9±3.2 years were not engaged in strength training, voluntarily selected. We recorded the values of force and EMG using a load cell and surface electrodes, respectively, a maximum voluntary isometric testing of elbow flexion unilaterally or bilaterally. Through repeated measures: ANOVA one way there was values significantly higher in the average EMG when performed elbow flexion maximal isometric unilateral (2088.23±750.80μV) p<0.05 compared to maximal isometric elbow flexion bilaterally (1680.55±664.57μV) p<0.05. The same results were observed for the force, on condition that the unilateral exercise values were significantly higher (40.31±7.68) p<0.05 when compared with the average of the bilateral condition (31.86±3.51) p<0.05. The results of the bilateral deficit were respectively -18.83±14.77 and -18.45±18.90% for the force and EMG signal. These results suggest that strength training in the unilateral condition seems to generate better responses to strength and muscle activity, although this type of training tend to further increase the bilateral deficit. Therefore, the unilateral training may be an appropriate strategy to be used in the prescription of training, being more effective in increasing acute muscle activation.application/pdfporFlexibilidadeCotoveloExercício físicoBilateral deficitElbow flexionStrength exercises unilateral and bilateralElectromyography (EMG)ForceAvaliação do défict bilateral no exercício de flexão do cotoveloinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RSEducação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000766285.pdf000766285.pdfTexto completoapplication/pdf178416http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27730/1/000766285.pdfb30a8f28d182057bfd4011fea69bee22MD51TEXT000766285.pdf.txt000766285.pdf.txtExtracted Texttext/plain60935http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27730/2/000766285.pdf.txt3b8bd4c6300b94b625fa276efaa857f6MD52THUMBNAIL000766285.pdf.jpg000766285.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1272http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27730/3/000766285.pdf.jpg9e577aa75de895599b8aae6a64088156MD5310183/277302018-10-11 08:53:29.578oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27730Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-11T11:53:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O treinamento de força é hoje uma das modalidades mais populares de exercício para melhorar a aptidão física de um indivíduo. Quanto à lateralidade, os exercícios podem ser realizados de forma unilateral ou bilateral, promovendo diferentes adaptações. Alguns estudos têm apresentado uma redução nos valores produzidos de força e sinal eletromiográfico (EMG), quando o exercício é executado de maneira bilateral, em comparação com o somatório desses valores numa condição unilateral, caracterizando assim o fenômeno denominado déficit bilateral. O objetivo desse estudo foi verificar a ocorrência de déficit bilateral em homens jovens na flexão do cotovelo, e quantificar a magnitude desse déficit. O estudo semi-experimental foi constituído por uma amostra de 12 sujeitos do sexo masculino, com idade média de 22,9±3,2 anos, não praticantes de treinamento de força, selecionados voluntariamente. Foram registrados os valores de força e EMG com o uso de uma célula de carga e eletrodos de superfície, respectivamente, num teste isométrico voluntário máximo de flexão do cotovelo de forma unilateral e bilateral. Através da Anova de medidas repetidas a um fator verificou-se valores médios significativamente superiores no sinal EMG quando realizada a flexão de cotovelo isométrica máxima unilateral (2088,23±750,80μV) p<0,05, comparativamente à flexão do cotovelo isométrica máxima bilateral (1680,55±664,57μV) p<0,05. Os mesmos resultados foram verificados para a força, em que na condição unilateral do exercício os valores médios foram significativamente superiores (40,31±7,68) p<0,05, quando comparados com os valores médios da condição bilateral (31,86±3,51) p<0,05. Os resultados do déficit bilateral foram respectivamente de -18,83±14,77% e -18,45±18,90% para a força e para o sinal EMG. Esses resultados sugerem que o treinamento de força na condição unilateral parece gerar melhores respostas para força e para atividade muscular, ainda que esse tipo de treinamento tenda a aumentar ainda mais o déficit bilateral. Portanto, o treino unilateral pode ser uma estratégia adequada a ser utilizada na prescrição de treinamento, mostrando-se mais efetiva no incremento agudo da ativação muscular. |
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