Avaliação do défict bilateral nos exercícios de flexão de cotovelos e extensão de joelhos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moure, Juliano Pozatti
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/32412
Resumo: Execuções de exercícios com pesos podem ser de forma unilateral ou bilateral. Estudos demonstram um somatório das forças unilaterais maior do que valores bilaterais, apresentando um déficit bilateral (DBL). Este estudo teve por objetivo avaliar e verificar se há existência de DBL nos exercícios de flexão de cotovelos e extensão de joelhos em homens jovens, apresentando a magnitude deste déficit. Sua amostra se constitui em 24 sujeitos do sexo masculino, com idade média de 23,58 ±0,67 anos. Para o exercício de extensão de joelhos foram utilizados apenas 20 sujeitos. Foram registrados os valores de força a partir da carga máxima e o número de repetições máximas, respectivamente, no teste de 1RM e 60% de 1RM. Por meio do software SPSS 17.0 verificou-se valores médios superiores não significativos no teste de 1RM para flexão de cotovelos no banco Scott unilateral (28,29 ±0,79) p>0,05 se comparados aos valores para o mesmo exercício de forma bilateral (27,79 ±0,84) p>0,05. Os valores de 1RM para extensão de joelhos foram superiores e significativos na forma unilateral (62,95 ±0,97) p<0,01 comparativamente aos valores bilaterais (70,8 ±1,97) p<0,01. Os resultados de déficit foram -1,66 ±1,04 e -10,3 ±1,85, respectivamente para flexão de cotovelos e extensão de joelhos. Foram verificados ainda valores médios inferiores não significativos no teste de 60% de 1RM para flexão de cotovelos unilateral (17,67 ±0,63) p>0,05 se comparados a forma bilateral (17,87 ±0,89) p>0,05. Para o exercício de extensão de joelhos em 60% de 1RM foram apresentados valores médios inferiores significativos na forma unilateral (9,95 ±0,31) p<0,05 comparativamente aos da forma bilateral (10,9 ±0,22) p<0,05. Os resultados da facilitação bilateral foram 3,54 ±4,33 e 11,15 ±3,44 respectivamente para flexão de cotovelos e extensão de joelhos. Por fim, estes resultados apontam que exercícios com cargas com intensidades máximas apresentam um ganho maior quando executados de forma unilateral, diferentemente dos realizados em intensidades inferiores, apresentando maior ganho na forma bilateral.
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Por meio do software SPSS 17.0 verificou-se valores médios superiores não significativos no teste de 1RM para flexão de cotovelos no banco Scott unilateral (28,29 ±0,79) p>0,05 se comparados aos valores para o mesmo exercício de forma bilateral (27,79 ±0,84) p>0,05. Os valores de 1RM para extensão de joelhos foram superiores e significativos na forma unilateral (62,95 ±0,97) p<0,01 comparativamente aos valores bilaterais (70,8 ±1,97) p<0,01. Os resultados de déficit foram -1,66 ±1,04 e -10,3 ±1,85, respectivamente para flexão de cotovelos e extensão de joelhos. Foram verificados ainda valores médios inferiores não significativos no teste de 60% de 1RM para flexão de cotovelos unilateral (17,67 ±0,63) p>0,05 se comparados a forma bilateral (17,87 ±0,89) p>0,05. Para o exercício de extensão de joelhos em 60% de 1RM foram apresentados valores médios inferiores significativos na forma unilateral (9,95 ±0,31) p<0,05 comparativamente aos da forma bilateral (10,9 ±0,22) p<0,05. Os resultados da facilitação bilateral foram 3,54 ±4,33 e 11,15 ±3,44 respectivamente para flexão de cotovelos e extensão de joelhos. Por fim, estes resultados apontam que exercícios com cargas com intensidades máximas apresentam um ganho maior quando executados de forma unilateral, diferentemente dos realizados em intensidades inferiores, apresentando maior ganho na forma bilateral.Execution of exercises with weights can be unilateral or bilateral. Studies show a sum of force unilateral greater than bilateral values, presenting a bilateral deficit (DBL). This study aimed to evaluate and check for existence of DBL in elbow flexion exercises and knee extension in young men, with the magnitude of this deficit. Your sample is constituted in 24 male subjects with a mean age of 23.58 ± 0.67 years. For the knee extension exercise were used only 20 subjects. We recorded the force values from the maximum load and maximum number of repetitions, respectively, in the 1RM test and 60% of 1RM. Through the software SPSS 17.0 was found non-significant higher mean values in the 1RM test for bending elbows on the bench Scott unilateral (28.29 ± 0.79) p> 0.05 compared to values for the same year so bilateral (27.79 ± 0.84) p> 0.05. The values for knee extension 1RM were significant in the upper and unilaterally (62.95 ± 0.97) p <0.01 compared with bilateral values (70.8 ± 1.97) p <0.01. The deficit results were -1.66 ± 1.04 and -10.3 ± 1.85, respectively for elbow flexion and knee extension. We checked also not significant lower average values in the test 60% of 1RM for unilateral elbow flexion (17.67 ± 0.63) p> 0.05 compared to a bilateral (17.87 ± 0.89) p>0.05. For the knee extension exercise at 60% 1RM were significant lower average values presented in unilaterally (9.95 ± 0.31) p <0.05 compared with the bilaterally (10.9 ± 0.22) p <0.05. The results of the bilateral facilitation were 3.54 ± 4.33 and 11.15 ± 3.44 respectively for elbow flexion and knee extension. Finally, these results suggest that exercise loads with intensities show a larger gain when performed unilaterally, unlike performed at intensities lower, with higher gain on a bilateral basis.application/pdfporFlexibilidadeCotoveloJoelhoTreinamento de forçaBilateral deficitElbow flexionUnilateralBilateral 1RM testStrength trainingAvaliação do défict bilateral nos exercícios de flexão de cotovelos e extensão de joelhosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2011Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000786397.pdf000786397.pdfTexto completoapplication/pdf406979http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32412/1/000786397.pdf4e645d40179fdbb36c4acffc3dfc9aa6MD51TEXT000786397.pdf.txt000786397.pdf.txtExtracted Texttext/plain75852http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32412/2/000786397.pdf.txt892fa5240236d6c5fdf27f0fee6173feMD52THUMBNAIL000786397.pdf.jpg000786397.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1060http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32412/3/000786397.pdf.jpgdf3b68d77f498e552ee479cb0461c7eeMD5310183/324122018-10-11 08:49:50.504oai:www.lume.ufrgs.br:10183/32412Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-11T11:49:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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