Posicionamento de dança : olhares éticos e estéticos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/15668 |
Resumo: | A pesquisa aborda os valores utilizados por dois profissionais da dança de relevância e atuantes em 2008 em Porto Alegre, ambos com inserção acadêmica. Foram utilizados os estudos de Foucault sobre ética, como o cuidado de si e a subjetivação, para especificar melhor este tema. Os entrevistados responderam a quatro questionários, que pretendiam investigar como sua visão de mundo interferia nas suas atuações como coreógrafos, diretores e intérpretes, nos seus processos de criação de obras, nas suas atuações como professores, e por último, como a viam dentro da arte da dança. Nos resultados, entre outras questões, foi visto que os corpos dos bailarinos não necessitam ser de uma determinada maneira. As obras se adequavam a estes corpos ou, devido às propostas estéticas seriam escolhidos certos corpos específicos. Mas nada referente a melhor ou pior, nada que apontasse para uma fórmula pronta. Quanto à técnica, o principal era a consciência do bailarino, mais do que qualquer tipo de virtuosismo. A participação do bailarino em técnicas específicas de dança, sem o biotipo físico padrão para estas, requer do coreógrafo uma revisão global do contexto coreográfico, a fim de não continuar a reproduzir padrões que só reverenciam alguns corpos. Sobre talento e trabalho, é importante através do empenho, da pesquisa, ou seja, do trabalho, potencializar as facilidades existentes em todos, que pretendendo dançar devem assumir as responsabilidades desta profissão. As fórmulas prontas na criação de uma obra são mais atraentes, mas não podem se tornar regra, limitando os artistas. As idéias que aparecem nos processos artísticos devem ganhar espaço. Os temas das obras não precisam responder para o mundo, o público participa dando ele mesmo as respostas. O entendimento corporal, a mente, a criatividade, a percepção, fazem um bom profissional, e os cursos superiores legitimam estas qualidades. Por fim a dança reverbera um posicionamento político, fazendo pensar a vida como uma obra de arte, como diz Foucault. |
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Dias, Aline KarpinskiValle, Flavia Pilla do2009-04-29T04:12:39Z2008http://hdl.handle.net/10183/15668000687824A pesquisa aborda os valores utilizados por dois profissionais da dança de relevância e atuantes em 2008 em Porto Alegre, ambos com inserção acadêmica. Foram utilizados os estudos de Foucault sobre ética, como o cuidado de si e a subjetivação, para especificar melhor este tema. Os entrevistados responderam a quatro questionários, que pretendiam investigar como sua visão de mundo interferia nas suas atuações como coreógrafos, diretores e intérpretes, nos seus processos de criação de obras, nas suas atuações como professores, e por último, como a viam dentro da arte da dança. Nos resultados, entre outras questões, foi visto que os corpos dos bailarinos não necessitam ser de uma determinada maneira. As obras se adequavam a estes corpos ou, devido às propostas estéticas seriam escolhidos certos corpos específicos. Mas nada referente a melhor ou pior, nada que apontasse para uma fórmula pronta. Quanto à técnica, o principal era a consciência do bailarino, mais do que qualquer tipo de virtuosismo. A participação do bailarino em técnicas específicas de dança, sem o biotipo físico padrão para estas, requer do coreógrafo uma revisão global do contexto coreográfico, a fim de não continuar a reproduzir padrões que só reverenciam alguns corpos. Sobre talento e trabalho, é importante através do empenho, da pesquisa, ou seja, do trabalho, potencializar as facilidades existentes em todos, que pretendendo dançar devem assumir as responsabilidades desta profissão. As fórmulas prontas na criação de uma obra são mais atraentes, mas não podem se tornar regra, limitando os artistas. As idéias que aparecem nos processos artísticos devem ganhar espaço. Os temas das obras não precisam responder para o mundo, o público participa dando ele mesmo as respostas. O entendimento corporal, a mente, a criatividade, a percepção, fazem um bom profissional, e os cursos superiores legitimam estas qualidades. Por fim a dança reverbera um posicionamento político, fazendo pensar a vida como uma obra de arte, como diz Foucault.application/pdfporDançaPosicionamento de dança : olhares éticos e estéticosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2008especializaçãoCurso de Especialização em Pedagogia da Arteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000687824.pdf000687824.pdfTexto completoapplication/pdf171619http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/15668/1/000687824.pdfbd8d7de7fff2307cb7284b5d88725b22MD51TEXT000687824.pdf.txt000687824.pdf.txtExtracted Texttext/plain78057http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/15668/2/000687824.pdf.txt76ed23f09b68269e1043e7bddf70865bMD52THUMBNAIL000687824.pdf.jpg000687824.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg989http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/15668/3/000687824.pdf.jpgc8fc2b549d458a08baf3163809cf451bMD5310183/156682018-10-10 08:15:54.761oai:www.lume.ufrgs.br:10183/15668Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:15:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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