Hipertensão arterial sistêmica secundária a endocrinopatias em cães e gatos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Leticia
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/149622
Resumo: Como consequência da evolução da medicina veterinária em termos diagnósticos e terapêuticos e do aumento de cuidados por parte dos proprietários, tem-se observado um aumento significativo na expectativa de vida dos animais de companhia. Com isso, as doenças associadas ao envelhecimento também tornaram-se mais frequentes na rotina do clínico de pequenos animais. Dentre elas estão as doenças de fundo endocrinometabólico, que representam menos de 10% do volume total de uma rotina clínica, e são conhecidas por afetar diversos sistemas do organismo. Um dos achados mais importantes durante o atendimento de pacientes endocrinopatas é a hipertensão arterial sistêmica, definida como um aumento dos valores de pressão arterial sistólica, diastólica ou ambas além dos limites de referência. A principal e mais preocupante consequência de um aumento persistente nos valores de pressão arterial (PA) são as lesões em órgãos alvo, como coração, rins, olhos e encéfalo, que costumam ocorrer quando os valores de pressão ultrapassam 160-180 mmHg. Entre as doenças endócrinas que cursam com hipertensão arterial sistêmica pode-se citar o Diabetes melittus, hipertireoidismo, hiperadrenocorticismo, hiperaldosteronismo, feocromocitoma e obesidade. Neste sentido, estas doenças serão abordadas neste trabalho com o intuito de pontuar os aspectos importantes da patogenia da hipertensão em cada uma delas, bem como o tratamento e controle da hipertensão e da doença endócrina, sendo o controle da causa de base, a chave para o controle da hipertensão arterial sistêmica.
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