Identificação molecular de Campylobacter spp. : uma revisão bibliográfica

• Autor(a) principal: Beuren, Joana
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/271538
• topic: Campylobacter; Análise de sequência com séries de oligonucleotídeos; Reação em cadeia da polimerase; Campylobacter spp.; Oligonucleotide; Molecular; PCR; ISO 10272

As espécies termotolerantes de Campylobacter spp. são frequentemente apontadas como o agente etiológico mais comum nos casos de doenças veiculadas por alimentos em diversos países. Ao ser ingerido, esse microrganismo, por mecanismos de patogenicidade, desenvolve gastroenterite infecciosa, conhecida como campilobacteriose. Esta doença está diretamente relacionada à ingestão e manipulação incorreta de alimentos contaminados, especialmente carne de frango, sendo as aves o principal reservatório. A identificação e detecção deste microrganismo por vezes se torna inconsistente, devido às suas características de crescimento e cultivo em laboratório. Sua identificação é baseada em métodos imunológicos, bioquímicos e moleculares, sendo hoje, o método mais rápido e eficaz a técnica de PCR, pois apresenta maior reprodutibilidade, precisão e agilidade. Realizou-se uma revisão da literatura a fim de encontrar sequências de oligonucleotídeos das espécies de Campylobacter spp., podendo por fim, redesenhar-se esta sequência de forma que permitisse identificar o microrganismo ao nível de gênero, atendendo a ISO 10272. Após realizada a busca de artigos e trabalhos acadêmicos em plataformas on-line, como o Período da Capes, o site de buscas Scielo, o repositório digital Lume da UFRGS e o site da NCBI, disponível na PubMed, encontrou-se inúmeros trabalhos sobre Campylobacter spp. que se enquadravam nas análises descritas na ISO 10272. Estes trabalhos já apresentavam descritas a sequência de oligonucleotídeos e uma sequência comum entre as espécies Campylobacter coli e C. jejuni, o que permite, identificar o microrganismo ao nível de gênero, conforme proposto neste trabalho. Assim, espera-se desenvolver mais trabalhos na área microbiológica em questão, agilizando cada vez mais sua identificação e evitando sua propagação no ramo alimentício.