O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ricardo, Júlia
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Schwindt, Luiz Carlos da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274781
Resumo: Neste estudo se aborda o uso de róticos em posição de coda na Região Metropolitana de Porto Alegre, particularmente a articulação retroflexa, na perspectiva da Sociolinguística Variacionista (Labov, 1966, 1972). O estudo é composto por 45 entrevistas do corpus Ricardo-Schwindt, abrangendo 5 cidades da região. Os resultados indicaram baixa presença do rótico retroflexo na Região Metropolitana em comparação com outras variedades do português brasileiro, mas um aumento significativo quando comparado ao seu uso na capital, Porto Alegre, nas décadas de 1980 e 1990. A pronúncia retroflexa parece estar relacionada, entre outros aspectos, a contextos que compartilham propriedades fonéticas com essa variante, sugerindo alguma motivação assimilatória para sua emergência. Identificaram-se, além disso, diferenças significativas no uso do retroflexo entre as cidades analisadas.
id UFRGS-2_a6c98a4399c6e75d7c98c137ec9937fb
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274781
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Ricardo, JúliaSchwindt, Luiz Carlos da Silva2024-04-16T06:36:36Z20231980-5799http://hdl.handle.net/10183/274781001200384Neste estudo se aborda o uso de róticos em posição de coda na Região Metropolitana de Porto Alegre, particularmente a articulação retroflexa, na perspectiva da Sociolinguística Variacionista (Labov, 1966, 1972). O estudo é composto por 45 entrevistas do corpus Ricardo-Schwindt, abrangendo 5 cidades da região. Os resultados indicaram baixa presença do rótico retroflexo na Região Metropolitana em comparação com outras variedades do português brasileiro, mas um aumento significativo quando comparado ao seu uso na capital, Porto Alegre, nas décadas de 1980 e 1990. A pronúncia retroflexa parece estar relacionada, entre outros aspectos, a contextos que compartilham propriedades fonéticas com essa variante, sugerindo alguma motivação assimilatória para sua emergência. Identificaram-se, além disso, diferenças significativas no uso do retroflexo entre as cidades analisadas.This study addresses the use of rhotics in coda position in the Metropolitan Areaof Porto Alegre, particularly the retroflex articulation, from the perspective of Variationist Sociolinguistics (Labov, 1966, 1972). The study comprises 45 interviews from the Ricardo-Schwindt corpus, covering 5 cities in the area. The results indicated a low presence of retroflex rhotic in the Metropolitan Area compared to other varieties of Brazilian Portuguese, but a significant increase when compared to its use in the capital, Porto Alegre, in the 1980s and 1990s. Retroflex pronunciation seems to be related, among other aspects, to contexts that share phonetic properties with this variant, suggesting some assimilatory motivation for its emergence. Furthermore, significant differences were identified in the use of retroflex betweenthe cities analyzed.application/pdfporDomínios de Lingu@gem. Uberlândia. Vol. 17 (2023), e1754, p. [1]-23LinguísticaPronúnciaVariação lingüísticaPorto Alegre (RS) : Aspectos sociaisLanguage variationRhoticsRetroflexO rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto AlegreThe retroflex rhotic in Porto Alegre Metropolitan Area info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001200384.pdf.txt001200384.pdf.txtExtracted Texttext/plain51680http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274781/2/001200384.pdf.txt51cf628a25f46bb55195f4d95e682ce6MD52ORIGINAL001200384.pdfTexto completoapplication/pdf501307http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274781/1/001200384.pdf0dfa6f52ed4d31f6a35b5a56d658912cMD5110183/2747812024-04-17 06:36:30.274731oai:www.lume.ufrgs.br:10183/274781Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-04-17T09:36:30Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
dc.title.alternative.en.fl_str_mv The retroflex rhotic in Porto Alegre Metropolitan Area
title O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
spellingShingle O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
Ricardo, Júlia
Linguística
Pronúncia
Variação lingüística
Porto Alegre (RS) : Aspectos sociais
Language variation
Rhotics
Retroflex
title_short O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
title_full O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
title_fullStr O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
title_full_unstemmed O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
title_sort O rótico retroflexo na Região Metropolitana de Porto Alegre
author Ricardo, Júlia
author_facet Ricardo, Júlia
Schwindt, Luiz Carlos da Silva
author_role author
author2 Schwindt, Luiz Carlos da Silva
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Ricardo, Júlia
Schwindt, Luiz Carlos da Silva
dc.subject.por.fl_str_mv Linguística
Pronúncia
Variação lingüística
Porto Alegre (RS) : Aspectos sociais
topic Linguística
Pronúncia
Variação lingüística
Porto Alegre (RS) : Aspectos sociais
Language variation
Rhotics
Retroflex
dc.subject.eng.fl_str_mv Language variation
Rhotics
Retroflex
description Neste estudo se aborda o uso de róticos em posição de coda na Região Metropolitana de Porto Alegre, particularmente a articulação retroflexa, na perspectiva da Sociolinguística Variacionista (Labov, 1966, 1972). O estudo é composto por 45 entrevistas do corpus Ricardo-Schwindt, abrangendo 5 cidades da região. Os resultados indicaram baixa presença do rótico retroflexo na Região Metropolitana em comparação com outras variedades do português brasileiro, mas um aumento significativo quando comparado ao seu uso na capital, Porto Alegre, nas décadas de 1980 e 1990. A pronúncia retroflexa parece estar relacionada, entre outros aspectos, a contextos que compartilham propriedades fonéticas com essa variante, sugerindo alguma motivação assimilatória para sua emergência. Identificaram-se, além disso, diferenças significativas no uso do retroflexo entre as cidades analisadas.
publishDate 2023
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-04-16T06:36:36Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/274781
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1980-5799
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001200384
identifier_str_mv 1980-5799
001200384
url http://hdl.handle.net/10183/274781
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Domínios de Lingu@gem. Uberlândia. Vol. 17 (2023), e1754, p. [1]-23
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274781/2/001200384.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/274781/1/001200384.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 51cf628a25f46bb55195f4d95e682ce6
0dfa6f52ed4d31f6a35b5a56d658912c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801225115949596672