Proibido não tocar : encantamentos de uma proposta de instalação sonora na educação infantil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bittencourt, Ariane Carolina Boscardini
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/115438
Resumo: Este trabalho tem como temática a música na Educação Infantil, enquanto dimensão da linguagem. Amparada nos pressupostos teóricos do barulhar (LINO, 2008), da arte e da linguagem (RICTHER, 2005, 2008, 2013), aliada aos conceitos de Arte Sonora e Instalações Sonoras (CAMPESATO; IAZZETA, 2006) a música é aqui entendida como parte integrante das culturas infantis, devendo ser compreendida enquanto forma de manifestação da arte e uma das tantas dimensões da linguagem a ser desenvolvida na Educação Infantil. Para Lino (2008) o barulhar é a música das culturas infantis, a música das crianças é o seu brincar com as sonoridades dispostas no mundo. Richter (2005, 2008, 2013) traz os conceitos de arte e linguagem como uma experiência de pensamento, como diferentes modos de perceber o mundo tendo a arte o compromisso de educar para a sensibilidade, compreendendo a linguagem em suas múltiplas dimensões e não apenas restrita à ideia da oralidade, uma vez que todos nós nascemos com a capacidade de entrar em linguagem. Campesato e Iazzeta (2006) definem outros conceitos abordados nesta pesquisa, como o conceito de Arte Sonora, onde a arte tem o som como material de referência, trazendo um conceito de composição expandido, gerando um processo híbrido onde som, imagem, espaço e tempo se interpõem. A Instalação Sonora pode ser entendida como uma das manifestações da Arte Sonora, na qual o espaço da obra é parte da própria obra, em que um não se separa do outro, estando diretamente ligados assim como todos os elementos. Ao refletir sobre os conceitos de linguagem que estão presentes na escola de Educação Infantil e dando continuidade a uma pesquisa iniciada em 2011 com relação ao barulhar das crianças, foi possível construir um ambiente provocador e convidativo no espaço da escola para que elas pudessem brincar com os sons sem uma intervenção direta do adulto. Este foi um trabalho propositivo a partir de intervenções feitas no espaço, dando origem a uma Instalação Sonora denominada “Proibido não tocar”, organizada na Escola Municipal de Educação Infantil Professora Zozina Soares de Oliveira, no município de Novo Hamburgo, oportunizando a todas as crianças da escola momentos em que elas pudessem brincar com os sons de forma mais espontânea e desafiadora. Foram construídos diferentes objetos sonoros para compor esta Instalação Sonora, dentre eles: Tonéis de aço com canos transpassados (para falar e ouvir), um paneleiro (similar a uma bateria utilizando panelas e latas), painel de madeira com canos dobráveis (confeccionado em conjunto com as crianças, com canos que ao serem puxados soam), uma cortina de sementes, dois tonéis menores um com porongos e outro com tampinhas de garrafa pet (para colocar as mãos) e os balangandãs (brinquedo confeccionado com papel crepom e jornal). Todos os materiais utilizados foram reciclados, doados, emprestados, não necessitando de grandes investimentos financeiros para que esta atividade fosse possível. Tais objetos ficaram disponíveis na galeria da escola no dia da inauguração da Instalação e por mais duas semanas. Participaram todas as turmas de Educação Infantil, totalizando cerca de 65 crianças que passaram por Proibido não tocar envolvendo crianças de dois a quatro anos de idade. As análises realizadas nesta pesquisa referem-se à participação das crianças ocorridas no dia 29/11/2013 na inauguração da Instalação. Através das filmagens realizadas e da minha observação durante este momento de interação das crianças, optei por analisar seis narrativas sonoras que me mobilizaram. Meu objetivo com este trabalho é compartilhar uma reflexão em processo continuo, estimulando os docentes que não possuem formação musical específica a trabalharem com suas crianças e seus barulhares. Nesse momento, surge a necessidade de ressaltar que o trabalho com música na escola de Educação Infantil não pode ser reduzido a cantar ou tocar um instrumento musical, mas sim compreender suas diferentes manifestações e conseguir trabalhar em parceria com as diversas formas de linguagem presentes na infância. A investigação concluiu que, por mais que se criem expectativas em relação à participação das crianças elas sempre acabam por nos surpreender, a partir dos desafios que lhes propomos. É de suma importância entender a continuidade desse exercício de escuta, reflexão e prática, pois ela possibilita ao docente trabalhar em pareceria com a pluralidade de dimensões da linguagem que as crianças utilizam e expressam, compreendendo que estar no mundo é estar em linguagem e nela cabe a pluralidade de todos os sentidos que decidimos narrar do mundo. Percebendo que são essas ações aparentemente simples que provocam a sensibilidade da escuta e que a paixão de encontrar provocações pode ser um dos ensinamentos que a infância nos convida a escutar.
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Ao refletir sobre os conceitos de linguagem que estão presentes na escola de Educação Infantil e dando continuidade a uma pesquisa iniciada em 2011 com relação ao barulhar das crianças, foi possível construir um ambiente provocador e convidativo no espaço da escola para que elas pudessem brincar com os sons sem uma intervenção direta do adulto. Este foi um trabalho propositivo a partir de intervenções feitas no espaço, dando origem a uma Instalação Sonora denominada “Proibido não tocar”, organizada na Escola Municipal de Educação Infantil Professora Zozina Soares de Oliveira, no município de Novo Hamburgo, oportunizando a todas as crianças da escola momentos em que elas pudessem brincar com os sons de forma mais espontânea e desafiadora. Foram construídos diferentes objetos sonoros para compor esta Instalação Sonora, dentre eles: Tonéis de aço com canos transpassados (para falar e ouvir), um paneleiro (similar a uma bateria utilizando panelas e latas), painel de madeira com canos dobráveis (confeccionado em conjunto com as crianças, com canos que ao serem puxados soam), uma cortina de sementes, dois tonéis menores um com porongos e outro com tampinhas de garrafa pet (para colocar as mãos) e os balangandãs (brinquedo confeccionado com papel crepom e jornal). Todos os materiais utilizados foram reciclados, doados, emprestados, não necessitando de grandes investimentos financeiros para que esta atividade fosse possível. Tais objetos ficaram disponíveis na galeria da escola no dia da inauguração da Instalação e por mais duas semanas. Participaram todas as turmas de Educação Infantil, totalizando cerca de 65 crianças que passaram por Proibido não tocar envolvendo crianças de dois a quatro anos de idade. 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