Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/52515 |
Resumo: | As formas alternativas de tratamento, como os fitoterápicos, vem ganhando espaço nessa busca pela melhor forma de combater enfermidades tanto na medicina humana, quanto na veterinária. Desde o inicio das civilizações, já se utilizava a fitoterapia como método terapêutico. No entanto, deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia, pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações técnicas elaboradas farmacologicamente a partir de princípios ativos extraídos de plantas medicinais. Do Origanum vulgare L., o orégano, é possível extrair importante óleo essencial, que possui compostos fenólicos, como timol, carvacrol, alfa-terpineol e gama-terpineol. O óleo essencial é responsável pela conhecida propriedade antimicrobiana, antifúngica e antioxidante. Sendo assim, apresenta grande potencial para desenvolver a partir dele um fitoterápico. A legislação brasileira sobre medicamentos que é de responsabilidade da ANVISA, que normatiza o registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil, estabelece que deverá haver a comprovação de segurança de uso (toxicologia pré-clínica e clínica) e eficácia terapêutica (farmacologia pré-clínica, farmacologia clínica) do medicamento, para fins de uso terapêuticos e profiláticos. A avaliação dos potenciais riscos da sua utilização, especialmente no que se refere à toxicidade ocular e dérmica, foi realizada através de testes em animais expostos ao óleo, seguindo os protocolos de ensaios toxicológicos internacionais da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). O óleo essencial do O. vulgare quando administrado à 3% pelas vias ocular e dérmica em ratos e coelhos, não causou efeitos tóxicos, irritativos permanentes ou corrosivos. |
id |
UFRGS-2_a86b677814110c1005830f6c5b12face |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/52515 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Schuch, Tatiana LarissaMello, Joao Roberto Braga deStedile, Rafael2012-07-10T01:32:46Z2011http://hdl.handle.net/10183/52515000851218As formas alternativas de tratamento, como os fitoterápicos, vem ganhando espaço nessa busca pela melhor forma de combater enfermidades tanto na medicina humana, quanto na veterinária. Desde o inicio das civilizações, já se utilizava a fitoterapia como método terapêutico. No entanto, deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia, pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações técnicas elaboradas farmacologicamente a partir de princípios ativos extraídos de plantas medicinais. Do Origanum vulgare L., o orégano, é possível extrair importante óleo essencial, que possui compostos fenólicos, como timol, carvacrol, alfa-terpineol e gama-terpineol. O óleo essencial é responsável pela conhecida propriedade antimicrobiana, antifúngica e antioxidante. Sendo assim, apresenta grande potencial para desenvolver a partir dele um fitoterápico. A legislação brasileira sobre medicamentos que é de responsabilidade da ANVISA, que normatiza o registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil, estabelece que deverá haver a comprovação de segurança de uso (toxicologia pré-clínica e clínica) e eficácia terapêutica (farmacologia pré-clínica, farmacologia clínica) do medicamento, para fins de uso terapêuticos e profiláticos. A avaliação dos potenciais riscos da sua utilização, especialmente no que se refere à toxicidade ocular e dérmica, foi realizada através de testes em animais expostos ao óleo, seguindo os protocolos de ensaios toxicológicos internacionais da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). O óleo essencial do O. vulgare quando administrado à 3% pelas vias ocular e dérmica em ratos e coelhos, não causou efeitos tóxicos, irritativos permanentes ou corrosivos.Alternative forms of treatment such as herbal medicines, has been gaining ground in this quest for the best way to combat diseases both in human medicine and in veterinary medicine. Since the beginning of civilization, was used as herbal medicine as a therapeutic method. However, it should be noted that the definition of herbal medicine herbal medicine is different, because it includes the popular use of the plant itself, but its extracts. Herbal medicines are prepared from techniques developed pharmacologically active principles extracted from medicinal plants. Of Origanum vulgare L., oregano, you can extract important essential oil, which has phenolic compounds such as thymol, carvacrol, alpha-and gamma-terpineol. The essential oil is responsible for the property known antimicrobial, antifungal and antioxidant. Thus, has great potential to develop from it a herbal. The Brazilian legislation on drugs that is the part of ANVISA, which regulates the registration of herbal medicines in Brazil, states that there should be proof of safety of use (preclinical toxicology and clinical) and treatment efficacy (pre-clinical pharmacology, pharmacology clinical) of the drug, for therapeutic or prophylactic use. The assessment of potential risks of its use, especially with regard to the ocular and dermal toxicity, was performed by testing in animals exposed to oil, following the protocols for the toxicological international Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). The essential oil of O. vulgare when administered to 3% by the way the eye, skin and skin in rats and rabbits did not cause toxic effects, permanent irritant or corrosive.application/pdfporOréganoIrritação cutâneaIrritabilidade ocularFitoterápicosÓleos essenciais : ToxicidadeOreganoSkin irritationEye irritationToxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2011/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000851218.pdf000851218.pdfTexto completoapplication/pdf525657http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/52515/1/000851218.pdfb3922f07eb4fc4a7e59779a37176993cMD51TEXT000851218.pdf.txt000851218.pdf.txtExtracted Texttext/plain48870http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/52515/2/000851218.pdf.txt8b2cb1c0f2f16b916d704fd256dec246MD52THUMBNAIL000851218.pdf.jpg000851218.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg911http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/52515/3/000851218.pdf.jpgbcbac95440c3ee4fa51770af4a7094c9MD5310183/525152020-11-15 05:11:59.055919oai:www.lume.ufrgs.br:10183/52515Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2020-11-15T07:11:59Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) |
title |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) |
spellingShingle |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) Schuch, Tatiana Larissa Orégano Irritação cutânea Irritabilidade ocular Fitoterápicos Óleos essenciais : Toxicidade Oregano Skin irritation Eye irritation |
title_short |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) |
title_full |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) |
title_fullStr |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) |
title_full_unstemmed |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) |
title_sort |
Toxicidade dérmica e ocular do óleo essencial de orégano 3% (Origanum vulgare L.) |
author |
Schuch, Tatiana Larissa |
author_facet |
Schuch, Tatiana Larissa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Schuch, Tatiana Larissa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Mello, Joao Roberto Braga de |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Stedile, Rafael |
contributor_str_mv |
Mello, Joao Roberto Braga de Stedile, Rafael |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Orégano Irritação cutânea Irritabilidade ocular Fitoterápicos Óleos essenciais : Toxicidade |
topic |
Orégano Irritação cutânea Irritabilidade ocular Fitoterápicos Óleos essenciais : Toxicidade Oregano Skin irritation Eye irritation |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Oregano Skin irritation Eye irritation |
description |
As formas alternativas de tratamento, como os fitoterápicos, vem ganhando espaço nessa busca pela melhor forma de combater enfermidades tanto na medicina humana, quanto na veterinária. Desde o inicio das civilizações, já se utilizava a fitoterapia como método terapêutico. No entanto, deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de fitoterapia, pois não engloba o uso popular das plantas em si, mas sim seus extratos. Os medicamentos fitoterápicos são preparações técnicas elaboradas farmacologicamente a partir de princípios ativos extraídos de plantas medicinais. Do Origanum vulgare L., o orégano, é possível extrair importante óleo essencial, que possui compostos fenólicos, como timol, carvacrol, alfa-terpineol e gama-terpineol. O óleo essencial é responsável pela conhecida propriedade antimicrobiana, antifúngica e antioxidante. Sendo assim, apresenta grande potencial para desenvolver a partir dele um fitoterápico. A legislação brasileira sobre medicamentos que é de responsabilidade da ANVISA, que normatiza o registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil, estabelece que deverá haver a comprovação de segurança de uso (toxicologia pré-clínica e clínica) e eficácia terapêutica (farmacologia pré-clínica, farmacologia clínica) do medicamento, para fins de uso terapêuticos e profiláticos. A avaliação dos potenciais riscos da sua utilização, especialmente no que se refere à toxicidade ocular e dérmica, foi realizada através de testes em animais expostos ao óleo, seguindo os protocolos de ensaios toxicológicos internacionais da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD). O óleo essencial do O. vulgare quando administrado à 3% pelas vias ocular e dérmica em ratos e coelhos, não causou efeitos tóxicos, irritativos permanentes ou corrosivos. |
publishDate |
2011 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2011 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2012-07-10T01:32:46Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/52515 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000851218 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/52515 |
identifier_str_mv |
000851218 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/52515/1/000851218.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/52515/2/000851218.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/52515/3/000851218.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b3922f07eb4fc4a7e59779a37176993c 8b2cb1c0f2f16b916d704fd256dec246 bcbac95440c3ee4fa51770af4a7094c9 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817724528884711424 |