Cinema como arte ou entretenimento : uma visão de seus realizadores e a estrutura organizacional de suas produtoras
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/223898 |
Resumo: | Esse trabalho abrange uma visão crítica sobre cinema como peça artística ou mercadológica estabelecendo uma relação com as características estruturais das produtoras. A pesquisa objetiva entender as formas como as empresas de cinema do Rio Grande do Sul se estruturam procurando uma correspondência com o tipo de cinema produzido. Para caracterizar as estruturas organizacionais foram utilizadas as definições de Richard Hall e Henry Mintzberg, sobre tipos de estruturas. O arcabouço teórico para compreender a visão dos realizadores sobre cinema foi construído com base em autores como Ricciotto Canudo, Jaques Aumont, Jean-Claude Bernadet, entre outros. As empresas estudadas foram: Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Otto Desenhos, Tokyo Filmes, Panda Filmes, Prana Filmes, TGD. A partir de entrevistas realizadas com as produtoras, dois conceitos de Mintzberg (1994) foram determinantes para as definições de estrutura: a Adhocracia e a Burocracia Profissional. Como resultado, percebeu-se que as empresas Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Tokyo Filmes e Prana Filmes se encaixaram na categoria adhocrática e foram elas que apresentaram uma inclinação para o cinema de arte, reflexivo e de maior preocupação estética. Na Burocracia Profissional, há as produtoras Otto Desenhos, Panda Filmes e TGD, cujas produções cinematográficas se relacionam com questões primordialmente mercadológicas. O reconhecimento das diferenças estruturais e ideológicas permite que se avance nas políticas de desenvolvimento do cinema no estado e no país. Desenvolvimento ainda enraizado em políticas públicas de incentivo, fomento e apoio que procura ser democrático na distribuição de seus prêmios. Novas medidas governamentais de apoio ao audiovisual já correlacionam a distribuição do incentivo conforme a visão sobre cinema dos realizadores. Questões estruturais também servem de critérios para a criação dos incentivos. Conhecendo as produtoras na maneira como elas se estruturam e como elas idealizam suas produções, torna-se mais do que uma questão acadêmica, alcança os ramos da economia e da política. |
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Toldo, Giordano SchmitzLopes, Fernando Dias2021-07-14T04:32:26Z20171413-2311http://hdl.handle.net/10183/223898001047456Esse trabalho abrange uma visão crítica sobre cinema como peça artística ou mercadológica estabelecendo uma relação com as características estruturais das produtoras. A pesquisa objetiva entender as formas como as empresas de cinema do Rio Grande do Sul se estruturam procurando uma correspondência com o tipo de cinema produzido. Para caracterizar as estruturas organizacionais foram utilizadas as definições de Richard Hall e Henry Mintzberg, sobre tipos de estruturas. O arcabouço teórico para compreender a visão dos realizadores sobre cinema foi construído com base em autores como Ricciotto Canudo, Jaques Aumont, Jean-Claude Bernadet, entre outros. As empresas estudadas foram: Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Otto Desenhos, Tokyo Filmes, Panda Filmes, Prana Filmes, TGD. A partir de entrevistas realizadas com as produtoras, dois conceitos de Mintzberg (1994) foram determinantes para as definições de estrutura: a Adhocracia e a Burocracia Profissional. Como resultado, percebeu-se que as empresas Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Tokyo Filmes e Prana Filmes se encaixaram na categoria adhocrática e foram elas que apresentaram uma inclinação para o cinema de arte, reflexivo e de maior preocupação estética. Na Burocracia Profissional, há as produtoras Otto Desenhos, Panda Filmes e TGD, cujas produções cinematográficas se relacionam com questões primordialmente mercadológicas. O reconhecimento das diferenças estruturais e ideológicas permite que se avance nas políticas de desenvolvimento do cinema no estado e no país. Desenvolvimento ainda enraizado em políticas públicas de incentivo, fomento e apoio que procura ser democrático na distribuição de seus prêmios. Novas medidas governamentais de apoio ao audiovisual já correlacionam a distribuição do incentivo conforme a visão sobre cinema dos realizadores. Questões estruturais também servem de critérios para a criação dos incentivos. Conhecendo as produtoras na maneira como elas se estruturam e como elas idealizam suas produções, torna-se mais do que uma questão acadêmica, alcança os ramos da economia e da política.This work includes a critical view of cinema as artistic or marketing piece establishing a relationship with the structural characteristics of producers. The research aims to understand the ways in which film companies in Rio Grande do Sul are structured for a match with the type of film produced. To characterize the organizational structures were used definitions of Richard Hall and Henry Mintzberg on types of structures. The theoretical framework to understand the vision of the filmmakers on cinema was built on authors like Ricciotto Canudo, Jaques Aumont, Jean-Claude Bernadet, among others. The companies studied were: Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Otto Desenhos, Tokyo Filmes, Panda Filmes, Prana Filmes, TGD. From interviews with the producers, two concepts of Mintzberg (1994) were instrumental in the structure settings: a Adhocracy and Professional Bureaucracy. As a result, it was noticed that companies Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Prana and Tokyo Filmes fell into place in adhocrática category and it was they who showed a penchant for art cinema, reflective and more aesthetic concern. In the Professional Bureaucracy, there producing Otto Desenhos, Panda Filmes and TGD, whose film productions relate to issues primarily marketing. The recognition of structural and ideological differences allows you to skip the cinema development policies in the state and country. Development still rooted in public policies to encourage, promote and support that seeks to be democratic in the distribution of prizes. New government measures to support the audiovisual already correlate the distribution of incentive consistent with the vision of cinema of the filmmakers. Structural issues also serve as criteria for the setting of the incentives. Know the producers, how they are structured and how they envision their production, it is more than an academic question, it reaches the branches of the economy and politics.Ese trabajo comprende una visión crítica sobre cine como una pieza artística o mercadológica estableciendo una relación con las características estructurales de las productoras. La pesquisa objetiva entender las formas como las empresas de cine en Rio Grande do Sul se estructuran buscando una correspondencia con el tipo de cine producido. Para caracterizar las estructuras organizativas fueran utilizadas las definiciones de Richard Hall y Henry Mintzberg, sobre tipos de estructuras. El conjunto teórico para comprender la visión de los realizadores sobre cine fue construido con base en autores como Ricciotto Canudo, Jaques Aumont, Jean-Claude Bernadet entre otros. Las empresas estudiadas fueran: Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Otto Desenhos, Tokyo Filmes, Panda Filmes, Prana Filmes y TGD. Dos conceptos de Mintzberg (1994) fueran determinantes para las definiciones de estructura: la Adhocracia y la Burocracia Profesional. Como resultado, se percibió que las empresas Avante Filmes, Gus Gus Cinema, Millimetros, Tokyo Filmes y Prana Filmes si adecuan en la categoría adhocrática y fueran ellas las cuales presentaran una inclinación para el cine de arte, reflexivo y de mayor preocupación estética. En la Burocracia Profesional, hay las productoras Desenhos, Panda Filmes y TGD, cuyas producciones cinematográficas se relacionan con cuestiones primordialmente mercadológicas. El reconocimiento de las diferencias estructurales y ideológicas permite que se avance en las políticas de desarrollo del cine en el estado y en el país. Desenvolvimiento aún enraizado en políticas públicas de incentivo, fomento y apoyo que busca ser democrático en la distribución de sus premios. Nuevas medidas gubernamentales de apoyo al audiovisual ya correlacionan la distribución del incentivo según la visión sobre cine de los realizadores. Cuestiones estructurales también sirven de criterios para la creación de los incentivos. Conocer las productoras, como ellas se estructuran y como ellas idealizan sus producciones, tornase más que una cuestión académica, alcanza los ramos de la economía y de la política.application/pdfporREAd : revista eletrônica de administração. Porto Alegre. Vol. 23, n. 2, (maio/ago. 2017), p. 167-190Economia da culturaEstrutura organizacionalPolíticas públicasCinemaEntertainmentOrganizational structurePublic incentivesEntretenimientoEstructura organizativaIncentivos públicosCinema como arte ou entretenimento : uma visão de seus realizadores e a estrutura organizacional de suas produtorasinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001047456.pdf.txt001047456.pdf.txtExtracted Texttext/plain64013http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223898/2/001047456.pdf.txt8a88d58706b600e85d43f73d9a972219MD52ORIGINAL001047456.pdfTexto completoapplication/pdf315327http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/223898/1/001047456.pdffdc1fa042f673d4918737628c7e88c93MD5110183/2238982021-08-18 04:46:18.814608oai:www.lume.ufrgs.br:10183/223898Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:46:18Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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