Afastamento laboral por transtornos mentais entre profissionais de enfermagem e médicos de um hospital universitário entre 2018 e 2021
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/255616 |
Resumo: | Os afastamentos laborais por TM estão cada vez mais prevalentes, chegando a ser a terceira causa de concessão de benefícios previdenciários no Brasil e liderando o ranking de anos de vida perdidos ajustados por incapacidade entre a população de 15-49 anos. Os profissionais de saúde, em especial a equipe de enfermagem e médicos, enfrentam diversos riscos psicossociais, principalmente em momentos pandêmicos. Dessa forma, faz-se necessária a implementação de programas de promoção e prevenção de agravos associados a TM nessa população. Para que isso ocorra, são necessários estudos que descrevam o perfil de adoecimento por questões relativas à saúde mental. Assim, esse estudo visou descrever o perfil de afastamentos por TM entre profissionais de enfermagem e médicos de um hospital de referência no Sul do Brasil entre 2018 e 2021. O gênero feminino, em sua maioria, foi o que teve maior taxa de ocorrência de afastamento ao longo dos anos. A faixa etária que mais apresentou ocorrência de afastamento está entre 30-49 anos. As patologias de CID-10 F30-F39 e F40-F49 foram as mais frequentes, sendo a maior parte dos afastamentos de até 15 dias. Houve diferença estatisticamente significativa entre os anos de 2018-2019 e 2020-2021 na taxa de ocorrência de afastamentos em auxiliares e técnicos de enfermagem e em médicos. Há necessidade de mais estudos na área, sejam estudos descritivos ou analíticos, tanto entre trabalhadores de enfermagem, como entre médicos, em ambientes hospitalares e extra hospitalares, a fim de possibilitar o desenvolvimento de melhores estratégias de promoção e prevenção de saúde mental voltadas também para as especificidades de cada lugar. |
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