Taxonomia Pavitt : uma aplicação ao setor externo do Brasil e do Rio Grande do Sul no período de 1996 a 2009

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Marivia de Aguiar
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/25420
Resumo: Este estudo busca mensurar o conteúdo tecnológico das exportações e importações do Brasil e do Estado do Rio Grande do Sul no período de 1996 a 2009. Para tanto, será utilizada a Taxonomia desenvolvida por Keith Pavitt (1984) para classificar setorialmente as exportações e importações brasileiras segundo seu teor tecnológico. Após a aplicação da Taxonomia Pavitt, a principal conclusão obtida para o Brasil foi que sua pauta de exportações é composta principalmente por itens de baixo conteúdo tecnológico – essencialmente produtos primários agrícolas, da indústria agroalimentar, da indústria intensiva em trabalho e da indústria intensiva em escala. Somente nos anos de 2000 e 2001 observou-se a exportação um pouco mais significativa de produtos da indústria intensiva em P&D. Além disso, a partir de 2005 percebeu-se uma maior concentração de produtos primários agrícolas e de itens da indústria intensiva em escala na pauta exportadora brasileira. Quanto aos itens importados, observou-se uma demanda composta por produtos da indústria intensiva em escala, fornecedores especializados e da indústria intensiva em P&D, sendo que a partir de 2004 os produtos primários energéticos também passaram a responder de maneira significativa nas importações do Brasil. No caso do Rio Grande do Sul, assim como no do Brasil, os principais itens exportados eram produtos primários agrícolas, da indústria agroalimentar, da indústria intensiva em trabalho e da indústria intensiva em escala. Já as importações se caracterizaram por uma demanda bastante heterogênea ao longo do período analisado neste estudo. Contudo, a partir de 2000 foi possível perceber que os produtos primários energéticos passaram a ocupar uma posição de destaque nas compras externas do Rio Grande do Sul.
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