Internações por colecistite e colelitíase no Rio Grande do Sul, triênio 2011-2013

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nunes, Emeline Caldana
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/131173
Resumo: Introdução: A incidência de cálculos biliares deve aumentar nos próximos anos devido à obesidade e ao aumento da expectativa de vida, fatores de risco conhecidos no desenvolvimento da colelitíase. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico de internações por colecistite e colelitíase no estado do Rio Grande do Sul (RS) no triênio 2011-2013 Métodos: Emprego de dados presente no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), através da lista de morbidades do CID 10 para colelitíase e colecistite, códigos K 80 e K 81, respectivamente. As variáveis estudadas foram: sexo, idade, número de internações e de autorizações de internação hospitalar (AIH) aprovadas, valor total e valor dos serviços hospitalares gerados, dias e média de permanência, óbitos, coeficiente de mortalidade e letalidade a partir das regiões de saúde do estado do Rio Grande do Sul. Resultados: No triênio 2011-2013 ocorreram 60.517 internações por colecistite e colelitíase no RS, indicando uma prevalência de 18,86 internações por 10.000 habitantes/ano, mais frequente na faixa etária dos 60 aos 69 anos (41,34 internações por 10.000 habitantes/ano) e no sexo feminino (27,72 hospitalizações por 10.000 habitantes/ano). O coeficiente de letalidade apresentou característica inversa, com 13,52 óbitos para 1000 internações/ano para o sexo masculino, contra 7,12 óbitos para 1000 internações/ano do sexo feminino. O estado do RS apresentou uma média de valor total gasto e valor dos serviços hospitalares de R$16.244.050,60 e R$10.890.461,31 respectivamente. A região de saúde Planalto apresentou prevalência de internações superior às demais regiões de saúde (média de 32,75 internações para 10.000 habitantes/ano). A região Capital/Vale Gravataí apresentou maior valor total gasto e de serviços hospitalares, juntamente com o maior número de óbitos, média e dias de permanência. Conclusão: A partir dos 50 anos de idade aumentam as taxas de prevalência, letalidade, óbitos, dias de permanência e gastos referentes às internações, corroborando os dados da literatura. O sexo feminino apresentou maior prevalência e maiores valores gastos com a internação, enquanto o sexo masculino teve maior coeficiente de letalidade e média de permanência hospitalar.
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