Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Francisco Paulo Nunes
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/38711
Resumo: A produção de leite de búfala para fabricação de derivados lácteos, principalmente queijo muzzarella é crescente no Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. O colostro é um produto impróprio para o consumo humano, pois tem características diferentes das do leite normal. A prática industrial indica que há prejuízos no processo tecnológico, principalmente a filagem, quando há traços de colostro no leite. Como período de segurança a indústria de laticínios designa para os produtores de leite de búfala o descarte do leite em média até os 15 dias pós-parto. Poucos estudos estabelecem os padrões físicos, de composição e a contagem de células somáticas (CCS) no pós-parto de búfalas. Este trabalho tem por objetivo tipificar estes padrões no colostro bubalino da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foram coletadas amostras de colostro de búfala entre 20 de abril a 28 de maio de 2010. Foram feitas análises físicas, de composição e CCS do leite de quatro búfalas desde o dia do parto até no mínimo 23 dias pós-parto, com intervalos de 2 a 3 dias. Foram coletadas 62 amostras na propriedade e encaminhadas ao Laboratório de Inspeção e Tecnologia de Leite e Derivados, Ovos e Mel (LEITECIA) da UFRGS onde eram realizadas as análises físicas de densidade, teste do álcool (em diferentes concentrações: 68, 70, 72, 74, 76, 78 e 80ºGL), acidez Dornic e fervura. Uma alíquota da amostra inicial era separada em frasco com conservante (bronopol) e enviada para o Laboratório de qualidade do Leite da Embrapa/CPACT para determinar a composição e a CCS, num prazo máximo de 24 horas. Os resultados desse estudo indicaram que parte dos requisitos mínimos para a industrialização do leite de bubalino são atingidos em torno dos 20 dias pós-parto, principalmente em relação às análises físicas de acidez Dornic e teste do álcool. Foi possível concluir que são necessários mais estudos para que se estabeleçam parâmetros padrões no controle da qualidade do leite bubalino, visando o aproveitamento adequado e seguro deste nobre produto.
id UFRGS-2_ae8f7b78799c166c2bbe0373ce1b9380
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/38711
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Lopes, Francisco Paulo NunesPinto, Andrea TrollerOberst, Eneder Rosana2012-04-04T01:21:55Z2011http://hdl.handle.net/10183/38711000793612A produção de leite de búfala para fabricação de derivados lácteos, principalmente queijo muzzarella é crescente no Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. O colostro é um produto impróprio para o consumo humano, pois tem características diferentes das do leite normal. A prática industrial indica que há prejuízos no processo tecnológico, principalmente a filagem, quando há traços de colostro no leite. Como período de segurança a indústria de laticínios designa para os produtores de leite de búfala o descarte do leite em média até os 15 dias pós-parto. Poucos estudos estabelecem os padrões físicos, de composição e a contagem de células somáticas (CCS) no pós-parto de búfalas. Este trabalho tem por objetivo tipificar estes padrões no colostro bubalino da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foram coletadas amostras de colostro de búfala entre 20 de abril a 28 de maio de 2010. Foram feitas análises físicas, de composição e CCS do leite de quatro búfalas desde o dia do parto até no mínimo 23 dias pós-parto, com intervalos de 2 a 3 dias. Foram coletadas 62 amostras na propriedade e encaminhadas ao Laboratório de Inspeção e Tecnologia de Leite e Derivados, Ovos e Mel (LEITECIA) da UFRGS onde eram realizadas as análises físicas de densidade, teste do álcool (em diferentes concentrações: 68, 70, 72, 74, 76, 78 e 80ºGL), acidez Dornic e fervura. Uma alíquota da amostra inicial era separada em frasco com conservante (bronopol) e enviada para o Laboratório de qualidade do Leite da Embrapa/CPACT para determinar a composição e a CCS, num prazo máximo de 24 horas. Os resultados desse estudo indicaram que parte dos requisitos mínimos para a industrialização do leite de bubalino são atingidos em torno dos 20 dias pós-parto, principalmente em relação às análises físicas de acidez Dornic e teste do álcool. Foi possível concluir que são necessários mais estudos para que se estabeleçam parâmetros padrões no controle da qualidade do leite bubalino, visando o aproveitamento adequado e seguro deste nobre produto.The production of buffalo milk for making dairy products, mainly mozzarella cheese is growing in Brazil and especially in Rio Grande do Sul. Colostrum is unfit for human consumption because it has different characteristic of normal milk. The industrial practice indicates that are losses in the technological process, especially stretching, when there are traces of colostrum in milk. As a safety period, the dairy industry designates the buffalo milk producers to disposal the milk on average until 15 days postpartum. Few studies have established physical standards, standard composition and somatic cells count at postpartum buffaloes. This paper aims to classify these patterns in the colostrum of buffaloes from the metropolitan region of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Samples were collected from buffalo colostrum between April 20th to May 28th, 2010. Physical and composition analysis and counting of somatic cells were made from the milk of four buffaloes since the day of birth until at least 23 days postpartum, with intervals of 2 to 3 days. 62 samples were collected on the property and sent to the Inspection and Tecnology of Milk and Dairy Products, Eggs and Honey Laboratory at UFRGS, where the physical and density analysis, alcohol test (at different concentrations: 68, 70, 72, 74, 76, 78 and 80ºGL), Dornic acidity and boiling test were carried. An aliquot of the original sample was separated in a vial containing preservative (bronopol) and sent to the Milk Quality Laboratory of Embrapa/CPACT to determine the composition of milk and somatic cells counting, within a maximum of 24 hours. The results indicated that some of the minimum requirements for the industrialization of bufalo milk are achieved in around 20 days postpartum, especially in relation to the physical analysis of Dornic acidity and alcohol test. It was possible to conclude that further studies are needed to stablish standard parameters in the quality control of buffalo milk, seeking the proper and safe use of this noble product.application/pdfporColostroCélulas somáticasLeite de búfalaIndústria de laticíniosColostrumsBuffaloesDairy industryCaracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2011/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000793612.pdf000793612.pdfTexto completoapplication/pdf323699http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38711/1/000793612.pdfbdfe6beafcf316422f9fdeba89c0db0bMD51TEXT000793612.pdf.txt000793612.pdf.txtExtracted Texttext/plain35658http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38711/2/000793612.pdf.txt52fc1aab744a73b512ef93922836eb59MD52THUMBNAIL000793612.pdf.jpg000793612.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1103http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38711/3/000793612.pdf.jpgfbff7ca448a34789c417e7dcea167f80MD5310183/387112021-05-26 04:45:10.593239oai:www.lume.ufrgs.br:10183/38711Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-26T07:45:10Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
title Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
spellingShingle Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
Lopes, Francisco Paulo Nunes
Colostro
Células somáticas
Leite de búfala
Indústria de laticínios
Colostrums
Buffaloes
Dairy industry
title_short Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
title_full Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
title_fullStr Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
title_full_unstemmed Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
title_sort Caracterização física, composição e contagem de células somáticas de colostro de búfalas no Rio Grande do Sul
author Lopes, Francisco Paulo Nunes
author_facet Lopes, Francisco Paulo Nunes
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lopes, Francisco Paulo Nunes
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pinto, Andrea Troller
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Oberst, Eneder Rosana
contributor_str_mv Pinto, Andrea Troller
Oberst, Eneder Rosana
dc.subject.por.fl_str_mv Colostro
Células somáticas
Leite de búfala
Indústria de laticínios
topic Colostro
Células somáticas
Leite de búfala
Indústria de laticínios
Colostrums
Buffaloes
Dairy industry
dc.subject.eng.fl_str_mv Colostrums
Buffaloes
Dairy industry
description A produção de leite de búfala para fabricação de derivados lácteos, principalmente queijo muzzarella é crescente no Brasil e em especial no Rio Grande do Sul. O colostro é um produto impróprio para o consumo humano, pois tem características diferentes das do leite normal. A prática industrial indica que há prejuízos no processo tecnológico, principalmente a filagem, quando há traços de colostro no leite. Como período de segurança a indústria de laticínios designa para os produtores de leite de búfala o descarte do leite em média até os 15 dias pós-parto. Poucos estudos estabelecem os padrões físicos, de composição e a contagem de células somáticas (CCS) no pós-parto de búfalas. Este trabalho tem por objetivo tipificar estes padrões no colostro bubalino da região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Foram coletadas amostras de colostro de búfala entre 20 de abril a 28 de maio de 2010. Foram feitas análises físicas, de composição e CCS do leite de quatro búfalas desde o dia do parto até no mínimo 23 dias pós-parto, com intervalos de 2 a 3 dias. Foram coletadas 62 amostras na propriedade e encaminhadas ao Laboratório de Inspeção e Tecnologia de Leite e Derivados, Ovos e Mel (LEITECIA) da UFRGS onde eram realizadas as análises físicas de densidade, teste do álcool (em diferentes concentrações: 68, 70, 72, 74, 76, 78 e 80ºGL), acidez Dornic e fervura. Uma alíquota da amostra inicial era separada em frasco com conservante (bronopol) e enviada para o Laboratório de qualidade do Leite da Embrapa/CPACT para determinar a composição e a CCS, num prazo máximo de 24 horas. Os resultados desse estudo indicaram que parte dos requisitos mínimos para a industrialização do leite de bubalino são atingidos em torno dos 20 dias pós-parto, principalmente em relação às análises físicas de acidez Dornic e teste do álcool. Foi possível concluir que são necessários mais estudos para que se estabeleçam parâmetros padrões no controle da qualidade do leite bubalino, visando o aproveitamento adequado e seguro deste nobre produto.
publishDate 2011
dc.date.issued.fl_str_mv 2011
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2012-04-04T01:21:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/38711
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000793612
url http://hdl.handle.net/10183/38711
identifier_str_mv 000793612
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38711/1/000793612.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38711/2/000793612.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38711/3/000793612.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv bdfe6beafcf316422f9fdeba89c0db0b
52fc1aab744a73b512ef93922836eb59
fbff7ca448a34789c417e7dcea167f80
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224425576595456