Adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico de pacientes com insuficiência cardíaca em acompanhamento domiciliar por enfermeiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mantovani, Vanessa Monteiro
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/24887
Resumo: Introdução: Estudos têm demonstrado a má adesão ao tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) como um dos principais fatores precipitantes de descompensação da doença, e consequentemente de readmissão hospitalar. A intervenção domiciliar realizada por enfermeiras em pacientes com IC torna-se uma maneira de promover o autocuidado e aumentar a adesão ao tratamento. Objetivo: Verificar a adesão ao tratamento farmacológico e não farmacológico de pacientes com IC em acompanhamento domiciliar por enfermeiras. Métodos: Estudo do tipo antes-depois, em que os dados relativos à adesão foram mensurados na primeira e segunda visita domiciliar (VD) e depois comparados. As visitas foram realizadas no domicílio de pacientes que estiveram internados por descompensação da IC no Hospital de Clínicas de Porto Alegre ou no Instituto de Cardiologia. Para avaliar a adesão ao tratamento, aplicou-se o questionário de adesão, previamente validado e adaptado, envolvendo dez questões relacionadas ao uso dos medicamentos prescritos, verificação diária do peso, ingesta de sal, ingesta hídrica e comparecimento a consultas e exames marcados. Resultados preliminares: Foram incluídos 24 pacientes (amostra prevista de 32), idade média de 65 ± 16 anos, 14 (58%) homens e 17 (71%) de cor branca. A média da fração de ejeção foi 30% ± 7, e 16 (66,7%) tiveram ao menos uma internação prévia no último ano por IC descompensada. Em relação à adesão, na primeira VD o escore foi 6,1, aumentando para 7,4 na segunda. As questões com aumento significativo no percentual de adesão foram as questões relacionadas à verificação diária de peso e as relacionadas à ingesta hídrica. Conclusões: Os dados preliminares permitem concluir que a intervenção domiciliar por enfermeira pode auxiliar na elaboração de estratégias de educação em saúde mais próximas da realidade do paciente, resultando em maior adesão ao tratamento e em diminuição de crises de descompensação e readmissões hospitalares.
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