Acompanhamento domiciliar de pacientes com insuficiência cardíaca : avaliação de desfechos clínicos um ano após o término de intervenção combinada de visita domiciliar e atendimento telefônico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Alexandra Nogueira Mello
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/69743
Resumo: Introdução: A visita domiciliar (VD) para pacientes com insuficiência cardíaca (IC) tem se destacado com resultados benéficos, reduzindo crises de descompensação da doença e readmissão hospitalar. Estudos indicam que a VD é a estratégia mais eficaz no manejo da IC, contudo ainda não foi testada seu efeito em desfechos clínicos a longo prazo no Brasil. Objetivo: Avaliar o efeito do acompanhamento domiciliar por enfermeiras no período de seis meses para pacientes com insuficiência cardíaca, após o término do estudo, sobre os desfechos clínicos de readmissão hospitalar, visitas à emergência e óbito. Métodos: Trata-se de uma subanálise que comparou o acompanhamento domiciliar realizado por enfermeiras durante 6 meses, com o tratamento convencional. O grupo intervenção (GI) recebeu 4 visitas domiciliares e 4 contatos telefônicos e o grupo controle (GC) recebeu o tratamento usual. O ECR incluiu 252 pacientes e realizou 490 visitas domiciliares. No presente estudo foram incluídos pacientes do GI e GC que concluíram o período de acompanhamento de seis meses. Os desfechos avaliados no presente estudo foram: readmissão hospitalar, visita à emergência e óbitos após o término do acompanhamento do ECR. Resultados preliminares: Para as características da amostra foram analisados 252 pacientes, 62,7% do sexo masculino,com idade média de 63 ± 13 anos, 121(48%) pacientes no GI e no GC 131(52%). No período após o término do ECR 19,3% dos pacientes visitaram a emergência, 17(20,2%) do GC e 14(18,2%) do GI. Foram readmitidos em hospital 40(24%) dos pacientes, 23(27,1%) do GC e 17(22,1%) do GI, 8(6%) pacientes foram a óbito 2 do GI e 6 do GC, para nenhum dos desfechos houve significância estatística. Para fins de comparação foram apresentados os mesmos desfechos, porém no período do ECR. Durante esse período visitaram a emergência 72(29,3%) pacientes, 21(17,6%) do GI e 51(40,4%) do GC, essa diferença foi estatisticamente (p>0,032). Foram readmitidos no hospital 92(37,5%) pacientes, 40(33,6) do GI e 52(41,2%) do GC, sem diferença entre os grupos. Morreram 35(14%) pacientes, 13(10,9%) do GI e 22(17,4%) do GC, também sem diferença entre os grupos. Conclusões: Houve redução estatisticamente significativa dos desfechos readmissão hospitalar e óbitos para ambos os grupos após o seguimento do estudo independente da intervenção.
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