Dificuldades no controle da hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus na atenção básica de saúde através do hiperdia - Plano de Reorganização da Atenção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Cláudia Winck
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/17937
Resumo: As doenças cardiovasculares constituem a principal causa de morbimortalidade na população brasileira, representando assim um importante problema de saúde pública. Desta forma o Ministério da Saúde, apresentou o Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus (Hiperdia), um sistema de cadastramento e acompanhamento de portadores de HAS e DM atendidos na rede ambulatorial do SUS. Foi desenvolvido um estudo referente às dificuldades que existem no controle da HAS e DM na atenção primária, bem como as dificuldades que existem no acompanhamento de pacientes através do cadastramento (Hiperdia), se a estratégia atual do programa esta atingindo os objetivos propostos pelo Ministério da Saúde e ainda, propor táticas de enfrentamento das dificuldades de implantação do Hiperdia em estratégia de saúde da família (ESF). Como procedimento metodológico para o desenvolvimento desta temática foi realizada uma revisão de literatura, com base de dados na BVS, Lilacs, Medline, Bireme, análise e exploração textual (livros, artigos e periódicos), com utilização dos seguintes une-termos: Hiperdia, Atenção primária, HAS, DM, e ações programáticas. O estudo revelou que a iniciativa de se criar o Hiperdia foi positiva, considerando que, para a grande maioria dos gestores estaduais e municipais foi o início da tomada de consciência sobre o problema, levando a mobilização e adequação dos sistemas de saúde locais para atenção aos portadores destes agravos. Porém apontamos dificuldades no momento de se efetivar ao nível municipal as políticas nacionais de saúde, em decorrência de fatores como: falta de estrutura organizacional e física, recursos humanos, falha nos sistemas de informação, deficiência de cobertura da estratégia de saúde da família entre outros. Estudos mostram que uma das principais conseqüências do programa seriam o impacto na redução dessas doenças através do tratamento farmacológico e controle dos fatores de risco. O plano de reorganização da atenção à HAS e DM foi um importante passo, porém necessita de constante avaliação para medir os impactos gerados na população. Com isso traçar metas que modifiquem o quadro de saúde atual, se engajando em ações de prevenção primária são estratégias fundamentais para atuação nas políticas de saúde.
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