Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Nathalia Matos
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Kessler, Carlos Henrique
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/163521
Resumo: Este estudo reflete acerca da viabilidade de um trabalho clínico no contexto de uma clínica-escola referenciada na psicanálise. O estagiário ocupa uma posição indefinida: deve ter condições para clinicar (sendo o estágio “obrigatório”), mas ainda não é psicólogo, tampouco psicanalista. Visto que a universidade não forma analistas e que os três elementos considerados indispensáveis à formação analítica são a prática supervisionada, a análise pessoal e o estudo teórico, surge a questão: de que forma podem-se sustentar condições para um trabalho clínico durante essa primeira experiência na psicanálise? Um dos autores deste trabalho, em estudo anterior, aborda essa questão sob a perspectiva do supervisor, indicando a possibilidade de um efeito pontual de transmissão da psicanálise ao clínico que busca uma clínicaescola. Partindo dessa consideração, investigamos o que foi experienciado no momento de um início de prática clínica, enfatizando a perspectiva não do supervisor, mas do estagiário em supervisão.
id UFRGS-2_af4a882dc2a0b91740a311affcb844af
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163521
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Pereira, Nathalia MatosKessler, Carlos Henrique2017-06-28T02:28:17Z20161677-1168http://hdl.handle.net/10183/163521001019079Este estudo reflete acerca da viabilidade de um trabalho clínico no contexto de uma clínica-escola referenciada na psicanálise. O estagiário ocupa uma posição indefinida: deve ter condições para clinicar (sendo o estágio “obrigatório”), mas ainda não é psicólogo, tampouco psicanalista. Visto que a universidade não forma analistas e que os três elementos considerados indispensáveis à formação analítica são a prática supervisionada, a análise pessoal e o estudo teórico, surge a questão: de que forma podem-se sustentar condições para um trabalho clínico durante essa primeira experiência na psicanálise? Um dos autores deste trabalho, em estudo anterior, aborda essa questão sob a perspectiva do supervisor, indicando a possibilidade de um efeito pontual de transmissão da psicanálise ao clínico que busca uma clínicaescola. Partindo dessa consideração, investigamos o que foi experienciado no momento de um início de prática clínica, enfatizando a perspectiva não do supervisor, mas do estagiário em supervisão.This study reflects about the viability of a scientific work in a clinical training school context referenced in psychoanalysis. The student occupies an undefined position: he/she must have conditions to do a scientific work (the traineeship is “obligatory”), but is not a psychologist yet, neither psychoanalyst. Considering that the university does not graduate psychoanalysts and that the three elements considered as indispensable to the analytic formation are the practice under supervision, the personal analysis and the theoretical study, the question arises: how is it possible to support conditions for a scientific work during this first experience in psychoanalysis? One of the authors of this article, in a previous study, broaches this topic through a supervisor perspective, indicating the possibility of an accurate effect of psychoanalysis transmission to the student that searches for a clinical training school. Based on this consideration, we investigated what has been experienced at the beginning of a clinical practice, emphasizing the perspective of the student under supervision.Este estudio trata sobre la viabilidad de un trabajo clínico en el contexto de una clínica-escuela referenciada en el psicoanálisis. El alumno en prácticas ocupa una posición indefinida: debe tener condiciones para realizar atendimiento clínico (siendo las prácticas obligatorias), pero todavía no es psicólogo, tampoco psicoanalista. Visto que la universidad no forma analistas y que los tres elementos considerados indispensables para la formación analítica son la práctica con supervisión, el análisis personal y el estudio teórico, surge la cuestión: ¿de qué forma se pueden sustentar las condiciones para un trabajo clínico durante esta primera experiencia en el psicoanálisis? Uno de los autores de este trabajo, en un estudio anterior, aborda esta cuestión bajo la perspectiva del supervisor, indicando la posibilidad de un efecto puntual de transmisión del psicoanálisis al clínico que busca la clínica escuela. Partiendo de esa consideración, investigamos lo que fue experimentado en el momento del inicio de una práctica clínica, enfatizando la perspectiva no del supervisor, y si la del que realiza las prácticas bajo supervisión.application/pdfporPsicologia em revista. Belo Horizonte. Vol. 22, n. 2 (ago. 2016), p. 469-485Supervisão psicanalíticaClínicas-escolaUniversidadePsychoanalysisClinical training schoolUniversitySupervisionPsicoanálisisClínica escuelaUniversidadControlReflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidadeReflections about a beginning: psychoanalysis clinic at the universityReflexiones acerca de un inicio: psicoanálisis y clínica en la universidadinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001019079.pdf001019079.pdfTexto completoapplication/pdf134863http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163521/1/001019079.pdfafdf23a1fc088d29581f8c1345870206MD51TEXT001019079.pdf.txt001019079.pdf.txtExtracted Texttext/plain45868http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163521/2/001019079.pdf.txt1083b977b095f690d959e162a43367d7MD52THUMBNAIL001019079.pdf.jpg001019079.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1723http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163521/3/001019079.pdf.jpge54d4cbce4066cb4ceaa0cadad36a9ceMD5310183/1635212018-10-09 08:01:17.533oai:www.lume.ufrgs.br:10183/163521Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-09T11:01:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Reflections about a beginning: psychoanalysis clinic at the university
dc.title.alternative.es.fl_str_mv Reflexiones acerca de un inicio: psicoanálisis y clínica en la universidad
title Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
spellingShingle Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
Pereira, Nathalia Matos
Supervisão psicanalítica
Clínicas-escola
Universidade
Psychoanalysis
Clinical training school
University
Supervision
Psicoanálisis
Clínica escuela
Universidad
Control
title_short Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
title_full Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
title_fullStr Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
title_full_unstemmed Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
title_sort Reflexões acerca de um início : psicanálise e clínica na universidade
author Pereira, Nathalia Matos
author_facet Pereira, Nathalia Matos
Kessler, Carlos Henrique
author_role author
author2 Kessler, Carlos Henrique
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Pereira, Nathalia Matos
Kessler, Carlos Henrique
dc.subject.por.fl_str_mv Supervisão psicanalítica
Clínicas-escola
Universidade
topic Supervisão psicanalítica
Clínicas-escola
Universidade
Psychoanalysis
Clinical training school
University
Supervision
Psicoanálisis
Clínica escuela
Universidad
Control
dc.subject.eng.fl_str_mv Psychoanalysis
Clinical training school
University
Supervision
dc.subject.spa.fl_str_mv Psicoanálisis
Clínica escuela
Universidad
Control
description Este estudo reflete acerca da viabilidade de um trabalho clínico no contexto de uma clínica-escola referenciada na psicanálise. O estagiário ocupa uma posição indefinida: deve ter condições para clinicar (sendo o estágio “obrigatório”), mas ainda não é psicólogo, tampouco psicanalista. Visto que a universidade não forma analistas e que os três elementos considerados indispensáveis à formação analítica são a prática supervisionada, a análise pessoal e o estudo teórico, surge a questão: de que forma podem-se sustentar condições para um trabalho clínico durante essa primeira experiência na psicanálise? Um dos autores deste trabalho, em estudo anterior, aborda essa questão sob a perspectiva do supervisor, indicando a possibilidade de um efeito pontual de transmissão da psicanálise ao clínico que busca uma clínicaescola. Partindo dessa consideração, investigamos o que foi experienciado no momento de um início de prática clínica, enfatizando a perspectiva não do supervisor, mas do estagiário em supervisão.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-06-28T02:28:17Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/163521
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1677-1168
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001019079
identifier_str_mv 1677-1168
001019079
url http://hdl.handle.net/10183/163521
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Psicologia em revista. Belo Horizonte. Vol. 22, n. 2 (ago. 2016), p. 469-485
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163521/1/001019079.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163521/2/001019079.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/163521/3/001019079.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv afdf23a1fc088d29581f8c1345870206
1083b977b095f690d959e162a43367d7
e54d4cbce4066cb4ceaa0cadad36a9ce
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447634966478848