Teoria do capital humano e a qualidade da educação nos estados brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/25425 |
Resumo: | A Teoria do Capital Humano afirma que investimentos em educação e saúde podem aprimorar as aptidões e habilidades dos indivíduos, tornando-os mais produtivos, o que em larga escala pode influenciar positivamente as taxas de crescimento dos países. Diferentes níveis de Capital Humano também seriam os responsáveis pelos diferentes níveis salariais. Esse “fator humano” é considerado capital pois é capaz de gerar incrementos na produtividade do trabalhador, logo gastos com saúde, educação e treinamento são considerados investimentos em capital. Os indivíduos decidem investir em Capital Humano baseados nos custos e ganhos futuros desse investimento, consideram também a taxa de retorno do investimento e a taxa de juros de mercado. Por ser considerado um tipo de capital o Capital Humano passou a ser mais um componente da função de produção e também um fator relevante para explicação do crescimento econômico. Modelos de crescimento como os de Lucas (1988) e Romer (1990) consideram o Capital Humano como um fator determinante do crescimento econômico, juntamente com o capital físico, a população empregada e o progresso tecnológico. Porém esses modelos consideram o Capital Humano apenas como uma média de escolaridade, deixando de lado possíveis diferenças na qualidade da educação recebida pelos indivíduos, o que pode comprometer a análise do crescimento econômico. Uma alternativa encontrada foi o modelo de Nakabashi e Salvato (2007) que pela introdução de um índice de qualidade da educação tornou a abordagem de Capital Humano utilizada mais abrangente e fidedigna. Esse modelo foi aplicado para os estados brasileiros e o Distrito Federal, no período de 1999 a 2004 e a variável Capital Humano apresentou valores muito baixos para seus coeficientes, explicando pouco do crescimento econômico, a variável também se mostrou não significativa para o modelo. |
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Andrade, Rita dePôrto Júnior, Sabino da Silva2010-08-31T04:18:28Z2010http://hdl.handle.net/10183/25425000750994A Teoria do Capital Humano afirma que investimentos em educação e saúde podem aprimorar as aptidões e habilidades dos indivíduos, tornando-os mais produtivos, o que em larga escala pode influenciar positivamente as taxas de crescimento dos países. Diferentes níveis de Capital Humano também seriam os responsáveis pelos diferentes níveis salariais. Esse “fator humano” é considerado capital pois é capaz de gerar incrementos na produtividade do trabalhador, logo gastos com saúde, educação e treinamento são considerados investimentos em capital. Os indivíduos decidem investir em Capital Humano baseados nos custos e ganhos futuros desse investimento, consideram também a taxa de retorno do investimento e a taxa de juros de mercado. Por ser considerado um tipo de capital o Capital Humano passou a ser mais um componente da função de produção e também um fator relevante para explicação do crescimento econômico. Modelos de crescimento como os de Lucas (1988) e Romer (1990) consideram o Capital Humano como um fator determinante do crescimento econômico, juntamente com o capital físico, a população empregada e o progresso tecnológico. Porém esses modelos consideram o Capital Humano apenas como uma média de escolaridade, deixando de lado possíveis diferenças na qualidade da educação recebida pelos indivíduos, o que pode comprometer a análise do crescimento econômico. Uma alternativa encontrada foi o modelo de Nakabashi e Salvato (2007) que pela introdução de um índice de qualidade da educação tornou a abordagem de Capital Humano utilizada mais abrangente e fidedigna. Esse modelo foi aplicado para os estados brasileiros e o Distrito Federal, no período de 1999 a 2004 e a variável Capital Humano apresentou valores muito baixos para seus coeficientes, explicando pouco do crescimento econômico, a variável também se mostrou não significativa para o modelo.Human Capital Theory says that investments in education and health can improve skills and abilities of individuals, making them more productive, which can positively influence growth rates of countries. Different levels of Human Capital can also be the cause of the difference in salaries. This “human factor” is consider capital because it is capable of increase labor productivity, thus expenditures with health, education and training are considered investments in capital. People decide to invest in Human Capital based on costs and future earnings of this investment, they also consider the rate of return on the investment and the interest rate. For being consider a kind of capital, Human Capital has become another element in the production function and also a relevant factor in explaining the growth of nations. Growth models as the ones created by Lucas (1988) and Romer (1990) consider Human Capital as a determinant factor of economic growth as well as physical capital, labor force and technological progress. But these models consider Human Capital just as an average of school attainment, not considering differences in the quality of the education received by individuals, which can compromise the analysis of economic growth. An alternative was found in the model of Nakabashi e Salvato (2007) that by the inclusion of a quality index made the approach of Human Capital more comprehensive and reliable. This model was applied to the Brazilian states and Distrito Federal, during the period of 1999 to 2004, and the variable Human Capital presented very low values to its coefficients, explaining to little of the economic growth, the results also showed the variable Human Capital as not significant to the model.application/pdfporCapital humanoEducaçãoCrescimento econômicoBrasilHuman capitalEconomic growthGrowth modelsQuality of educationBrazilian economyTeoria do capital humano e a qualidade da educação nos estados brasileirosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2010Ciências Econômicasgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000750994.pdf.txt000750994.pdf.txtExtracted Texttext/plain136755http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25425/2/000750994.pdf.txtc681d4d7ce8b49e3948858fea6454096MD52ORIGINAL000750994.pdf000750994.pdfTexto completoapplication/pdf500001http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25425/1/000750994.pdf89ddfb182d6cbf7e129ca4d049638501MD51THUMBNAIL000750994.pdf.jpg000750994.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1086http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/25425/3/000750994.pdf.jpgc9beb011590305b52f6478f5239b7a9dMD5310183/254252018-10-08 08:00:23.153oai:www.lume.ufrgs.br:10183/25425Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-08T11:00:23Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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