Avaliação de fatores relacionados ao estilo de vida como fator de risco para hiperadrenocorticismo em cães : estudo piloto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Taís Bock
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/179693
Resumo: Alguns estudos evidenciam aumentos séricos na concentração de cortisol e hiperplasia corticotrófica em cães resultantes da exposição a agentes estressores ambientais, explicitando os efeitos fisiológicos causados pelo estresse. Entretanto, poucos estudos tentam correlacionar a exposição crônica ao estresse, ao desequilíbrio no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal em cães que resultando no desenvolvimento do hiperadrenocorticismo. Este trabalho avaliou se cães com síndrome de Cushing estiveram mais expostos a situações estressantes ao longo da vida em relação à cães sem a doença. Foi desenvolvido um questionário com 25 perguntas sobre temperamento, socialização, interação social, nível de enriquecimento ambiental e hábitos cotidianos, e aplicado a tutores de cães com diagnóstico recente de hiperadrenocorticismo e de cães hígidos pareados por idade, sexo e raça (1:2). 60 cães foram incluídos no estudo, sendo 20 pertencentes ao grupo Cushing e 40 ao grupo controle, sendo critério de exclusão para o grupo controle o diagnóstico ou suspeita de síndrome de Cushing ou o tratamento com glicocorticoides de forma contínua ou recente. Cães com hiperadrenocorticismo foram mais de dez vezes mais expostos à castração (OR 11,4, IC 95% 1,38 – 94,06). Entretanto, não foi observada correlação significativa entre isolamento social, confinamento, exposição a alimentos enlatados ou a brinquedos plásticos, presença de fobias ou ansiedade de separação e maior prevalência de cães com hiperadrenocorticismo.
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