Avaliação do potencial erosivo de chás comerciais sobre o esmalte e dentina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bortolini, Cauane Susin
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238404
Resumo: O consumo de chás tem sido considerado uma alternativa saudável ao de outras bebidas industrializadas. Diante disso, este trabalho de conclusão de curso buscou fazer um estudo como objetivo avaliar in vitro o potencial erosivo de chás disponíveis comercialmente sobre o esmalte e a dentina. No estudo foram testados três tipos diferentes de chás (preto, mate everde) disponíveis no mercado brasileiro em suas diferentes formas de apresentação (pronto-para-beber e de infusão). Para cada tipo e apresentação dos chás, 10 blocos de esmalte e 10 blocos de dentina humanos foram submetidos a uma ciclagem de erosão-remineralização durante 5 dias. A microdureza superficial foi avaliada no início e no final do desafio erosivo para determinação da porcentagem de perda de dureza superficial (%PDS) dos blocos de esmalte e dentina. Os valores de pH, titrabilidade ácida e as concentrações de íons (flúor, cálcio e fósforo) foram determinados para cada tipo e apresentação dos chás. A apresentação pronto-para-beber, independente do tipo de chá, foi a que resultou em uma maior %PDS comparada aos chás de infusão (p<0,05). Em todos os tipos de chás, os menores valores de pH e os maiores valores de titrabilidade ácida foram observados nas apresentações pronto-para-beber comparadas às de infusão (p<0,05). Em relação à composição iônica, o chá verde apresentou as maiores concentrações de flúor, seguido pelo chá preto e pelo chá mate (p<0,05). Quanto ao cálcio e ao fósforo, as concentrações foram similares entre os chás (p>0,05). Dessa forma, o presente trabalho de conclusão de curso apresenta, que, diante das observações do estudo realizado, os chás comerciais testados em sua forma de apresentação pronto-para-beber, apresentam potencial erosivo em esmalte e dentina humanos. Assim, é importante adquirir o hábito de consumir o produto na forma de apresentação infusão, evitando o produto pronto-para-beber, que é prejudicial para o esmalte e dentina, apresentando potencial erosivo.
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Os valores de pH, titrabilidade ácida e as concentrações de íons (flúor, cálcio e fósforo) foram determinados para cada tipo e apresentação dos chás. A apresentação pronto-para-beber, independente do tipo de chá, foi a que resultou em uma maior %PDS comparada aos chás de infusão (p<0,05). Em todos os tipos de chás, os menores valores de pH e os maiores valores de titrabilidade ácida foram observados nas apresentações pronto-para-beber comparadas às de infusão (p<0,05). Em relação à composição iônica, o chá verde apresentou as maiores concentrações de flúor, seguido pelo chá preto e pelo chá mate (p<0,05). Quanto ao cálcio e ao fósforo, as concentrações foram similares entre os chás (p>0,05). Dessa forma, o presente trabalho de conclusão de curso apresenta, que, diante das observações do estudo realizado, os chás comerciais testados em sua forma de apresentação pronto-para-beber, apresentam potencial erosivo em esmalte e dentina humanos. Assim, é importante adquirir o hábito de consumir o produto na forma de apresentação infusão, evitando o produto pronto-para-beber, que é prejudicial para o esmalte e dentina, apresentando potencial erosivo.The consumption of teas has been considered a healthy alternative to other industrialized beverages. In the light of this, this term paper sought to make a study as an objective to evaluate in vitro the erosive potential of commercially available teas on enamel and dentin. In the study were tested three different types of teas (black, mate and green) available in the Brazilian market in their different forms of apresentation (ready-to-drink and infusion). For each type and presentation of the teas, 10 blocks of enamel and 10 blocks of human dentin were submitted to an erosion-remineralization cycle for 5 days. Surface roughness was evaluated at the beginning and end of the erosive challenge to determine the percentage of superficial hardness loss (% SHL) of enamel and dentin blocks. The values of pH, acid titrability and ion concentrations (fluoride, calcium and phosphorus) were determined for each type and presentation of the teas. The ready-to-drink presentation, regardless of the type of tea, resulted in a higher %SHL compared to infusion teas (p <0.05). All types of teas, the lowest pH values and the highest values of acid titrability were observed in the ready-to-drink presentations compared to infusion (p <0.05). In relation to the ionic composition, green tea had the highest concentrations of fluoride, followed by black tea and mate tea (p <0.05). As for calcium and phosphorus, the concentrations were similar among the teas (p> 0.05). Thus, the present study of the preset term paper shows that, in view of the observations of the study, the commercial teas tested in their ready-to-drink presentation have erosive potential in human enamel and dentin. Thus, it is important to acquire the habit of consuming the product in the presentation of infusion, avoiding the ready-to-drink product, which is harmful to the enamel and dentin, presenting erosive potential.application/pdfporCháErosão dentáriaEsmalte dentárioDentinaTeaTooth erosionDental enamelDentinAvaliação do potencial erosivo de chás comerciais sobre o esmalte e dentinainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2019Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001101065.pdf.txt001101065.pdf.txtExtracted Texttext/plain54939http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238404/2/001101065.pdf.txt40017f1322844a06db0fb1c2204e4199MD52ORIGINAL001101065.pdfTexto completoapplication/pdf463208http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/238404/1/001101065.pdf72114cebca29be04ed1064920ca9c711MD5110183/2384042022-05-12 04:50:00.81601oai:www.lume.ufrgs.br:10183/238404Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-05-12T07:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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