Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/167284 |
Resumo: | Autores neo-keynesianos defendem algumas intervenções do Estado na economia através de políticas fiscais, em períodos onde a demanda não consegue manter o pleno emprego dos fatores de produção. A partir de 2003, o governo Lula, após estabilizar as incertezas geradas em sua chegada ao poder, começou a soltar as amarras da política ortodoxa seguida por FHC, e isso permitiu, novamente, o uso de políticas expansionistas fiscais. Até 2007, a expansão dos gastos do governo ocorreu de forma ativa, contudo tímida, todavia a partir dos agravantes da crise do subprime americano (2008) pelo mundo, inclusive no Brasil, a equipe econômica do governo apostou no crescimento dos seus gastos para estimular a demanda interna, como forma suprir a diminuição das demandas externas por produtos nacionais. Os resultados dessa estratégia foram aparentemente positivos até meados de 2011, quando novas decisões foram tomadas e o superávit fiscal foi novamente buscado, porém, em pouco tempo, notou-se que a medida tinha sido precipitada, e voltou-se novamente para políticas expansionistas, mas não teve o mesmo êxito do período anterior, por diversos motivos, como por exemplo o endividamento da população. Por fim, chegamos ao déficit primário em 2014, resultado de uma expansão continua dos gastos e diminuição da receita nos últimos anos do período 2002/2014. |
id |
UFRGS-2_b2590fba6d73129e2590e64107e5f085 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/167284 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Rockenbach, Leonardo RobertoLagemann, Eugenio2017-09-15T02:29:41Z2016http://hdl.handle.net/10183/167284001020484Autores neo-keynesianos defendem algumas intervenções do Estado na economia através de políticas fiscais, em períodos onde a demanda não consegue manter o pleno emprego dos fatores de produção. A partir de 2003, o governo Lula, após estabilizar as incertezas geradas em sua chegada ao poder, começou a soltar as amarras da política ortodoxa seguida por FHC, e isso permitiu, novamente, o uso de políticas expansionistas fiscais. Até 2007, a expansão dos gastos do governo ocorreu de forma ativa, contudo tímida, todavia a partir dos agravantes da crise do subprime americano (2008) pelo mundo, inclusive no Brasil, a equipe econômica do governo apostou no crescimento dos seus gastos para estimular a demanda interna, como forma suprir a diminuição das demandas externas por produtos nacionais. Os resultados dessa estratégia foram aparentemente positivos até meados de 2011, quando novas decisões foram tomadas e o superávit fiscal foi novamente buscado, porém, em pouco tempo, notou-se que a medida tinha sido precipitada, e voltou-se novamente para políticas expansionistas, mas não teve o mesmo êxito do período anterior, por diversos motivos, como por exemplo o endividamento da população. Por fim, chegamos ao déficit primário em 2014, resultado de uma expansão continua dos gastos e diminuição da receita nos últimos anos do período 2002/2014.Neo-Keynesian authors advocate state intervention in the economy through fiscal policies in periods where demand cannot maintain full employment of the factors of production. Starting in 2003, the Lula government, after stabilize the uncertainties involved in coming to power, he began to loosen the grip of orthodox policy followed by FHC, and this allowed again the use of fiscal expansionary policies. Until 2007, the expansion of government spending occurred actively, however timid, but from aggravating the American subprime crisis (2008) the world, including Brazil, the economic team of the government bet on the growth of its spending to stimulate domestic demand to meet the decline in external demand for domestic products. The results of this strategy were apparently positive until mid-2011, when decisions were taken and the fiscal surplus was again sought, but soon it was noted that the measure had been precipitated, and turned back to expansionary policies but not He worked for various reasons, such as the indebtedness of the population. Finally, we come to the primary deficit in 2014, the result of continued expansion in spending and lower revenues in the last period 2002/2014.application/pdfporPolítica econômicaPolítica fiscalBrasilNeo-Keynesian fiscal policyThe Brazilian economyPrimary deficit in 2014Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesianainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2016Ciências Econômicasgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001020484.pdf001020484.pdfTexto completoapplication/pdf1294048http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/167284/1/001020484.pdf990f34c6fe092c266c4f441f6c24245bMD51TEXT001020484.pdf.txt001020484.pdf.txtExtracted Texttext/plain97334http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/167284/2/001020484.pdf.txt521767d289af0a29a56a65066ab9f755MD52THUMBNAIL001020484.pdf.jpg001020484.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1044http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/167284/3/001020484.pdf.jpg684ad8d8c4a2e53b7a03a50246dac116MD5310183/1672842023-08-20 03:41:29.812234oai:www.lume.ufrgs.br:10183/167284Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-20T06:41:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana |
title |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana |
spellingShingle |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana Rockenbach, Leonardo Roberto Política econômica Política fiscal Brasil Neo-Keynesian fiscal policy The Brazilian economy Primary deficit in 2014 |
title_short |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana |
title_full |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana |
title_fullStr |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana |
title_full_unstemmed |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana |
title_sort |
Economia brasileira 2002/2014 - políticas fiscais e econômicas : uma análise keynesiana |
author |
Rockenbach, Leonardo Roberto |
author_facet |
Rockenbach, Leonardo Roberto |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rockenbach, Leonardo Roberto |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Lagemann, Eugenio |
contributor_str_mv |
Lagemann, Eugenio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Política econômica Política fiscal Brasil |
topic |
Política econômica Política fiscal Brasil Neo-Keynesian fiscal policy The Brazilian economy Primary deficit in 2014 |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Neo-Keynesian fiscal policy The Brazilian economy Primary deficit in 2014 |
description |
Autores neo-keynesianos defendem algumas intervenções do Estado na economia através de políticas fiscais, em períodos onde a demanda não consegue manter o pleno emprego dos fatores de produção. A partir de 2003, o governo Lula, após estabilizar as incertezas geradas em sua chegada ao poder, começou a soltar as amarras da política ortodoxa seguida por FHC, e isso permitiu, novamente, o uso de políticas expansionistas fiscais. Até 2007, a expansão dos gastos do governo ocorreu de forma ativa, contudo tímida, todavia a partir dos agravantes da crise do subprime americano (2008) pelo mundo, inclusive no Brasil, a equipe econômica do governo apostou no crescimento dos seus gastos para estimular a demanda interna, como forma suprir a diminuição das demandas externas por produtos nacionais. Os resultados dessa estratégia foram aparentemente positivos até meados de 2011, quando novas decisões foram tomadas e o superávit fiscal foi novamente buscado, porém, em pouco tempo, notou-se que a medida tinha sido precipitada, e voltou-se novamente para políticas expansionistas, mas não teve o mesmo êxito do período anterior, por diversos motivos, como por exemplo o endividamento da população. Por fim, chegamos ao déficit primário em 2014, resultado de uma expansão continua dos gastos e diminuição da receita nos últimos anos do período 2002/2014. |
publishDate |
2016 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2016 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2017-09-15T02:29:41Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/167284 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001020484 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/167284 |
identifier_str_mv |
001020484 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/167284/1/001020484.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/167284/2/001020484.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/167284/3/001020484.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
990f34c6fe092c266c4f441f6c24245b 521767d289af0a29a56a65066ab9f755 684ad8d8c4a2e53b7a03a50246dac116 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224536837849088 |