Influência da adição de dióxido de titânio na carbonatação de concretos brancos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Catusso, Amanda
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234092
Resumo: A preocupação com a vida útil das estruturas de concreto armado e os fatores que as afetam faz com que o estudo dos fenômenos que causam a degradação dessas estruturas sejam cada vez mais necessários. Inúmeras pesquisas apontam a corrosão das armaduras como um dos principais fatores de degradação das estruturas de concreto armado. Em ambientes urbanos, a carbonatação é uma das maiores causas responsáveis pela corrosão de armaduras. A NBR 6118 exige premissas, como o cobrimento da armadura, para garantir a proteção da estrutura no ambiente em que será empregada. O presente trabalho tem como objetivo a análise da influência da adição de dióxido de titânio nas profundidades de carbonatação em concretos brancos, e paralelamente, a análise da capacidade de autolimpeza. Para tal foram confeccionados cinco tipos de concretos empregando diferentes formas de tratamento: I – Sem adição de TiO2, II – Com adição de 10% de TiO2 na massa do concreto, III – Camada superficial de argamassa com adição de 10% de TiO2, IV – Aspersão de solução aquosa de 10% de TiO2 24 horas após a concretagem, , IV – Aspersão de solução aquosa de 10% de TiO2 7 dias após a concretagem. Todas as amostras foram expostos a dois ambientes: natural e acelerado. Foram realizados dois ensaios: a medição da profundidade de carbonatação, e da capacidade de autolimpeza dos tratamentos empregados, com o auxílio de um espectrofotômetro. A partir dos resultados pode-se concluir que a adição de TiO2 na massa do concreto não influencia nas profundidades de carbonatação e que a aspersão após 24 horas é a melhor opção para o emprego de TiO2 em concretos no que diz respeito à autolimpeza. Desta forma, a aspersão após 24 horas se mostra a melhor e mais econômica alternativa de emprego do TiO2 em concretos brancos a fim de torná-los autolimpantes.
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