Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/189937 |
Resumo: | Este estudo apresenta avaliações ecotoxicológicas de amostras aquosas do biocida Grotan®OX em diferentes concentrações e pHs e de amostras de água que entraram em contato com diesel contaminado com Grotan®OX. Estas avaliações foram feitas através de bioensaios com Artemia salina e Lactuca sativa. Os parâmetros analisados foram: a taxa de mortalidade, no caso da A. salina, e o crescimento da raiz, peso dos brotos e germinação das sementes, no caso da L. sativa. Neste estudo também foi feita uma avaliação de custos dos bioensaios mencionados, assim como uma comparação destes com os custos do tradicional bioensaio com Daphnia magna. De forma geral, os resultados obtidos indicaram a toxicidade do biocida nas condições analisadas. Sua toxicidade foi considerada alta, matando mais de metade dos espécimes de Artemia salina em valores iguais ou superiores a 100 ppm e provocando uma queda de mais de 50% no crescimento das raízes de Lactuca sativa em valores iguais ou superiores a 200 ppm. Não ficou claro o efeito do pH sobre a quantidade de formaldeído liberado, nos experimentos com o microcrustáceo houve um aumento de sua toxicidade relativamente grande em valores de pH iguais a 5 e 3, sendo este aumento mais efetivo em pH 3 , mas nos experimentos com a planta sua toxicidade se mostrou independente do pH. Ficaram constatadas grandes transferências de Grotan®OX ou do seu agente biocida para a água que entrou em contato com diesel contaminado com o biocida, mas o efeito do tempo sobre tais transferências não pode ser determinado. Os métodos se mostraram eficientes de forma geral, com exceção da germinação das sementes de Lactuca sativa, em todos os parâmetros analisados se observou a sensibilidade dos organismos ao Grotan®OX. |
id |
UFRGS-2_b4c1e8f5ba16615d4261bc98ab913b1e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/189937 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Rangel, Thomaz CabralPizzolato, Tania MaraBento, Fatima Menezes2019-04-02T04:10:56Z2012http://hdl.handle.net/10183/189937001089412Este estudo apresenta avaliações ecotoxicológicas de amostras aquosas do biocida Grotan®OX em diferentes concentrações e pHs e de amostras de água que entraram em contato com diesel contaminado com Grotan®OX. Estas avaliações foram feitas através de bioensaios com Artemia salina e Lactuca sativa. Os parâmetros analisados foram: a taxa de mortalidade, no caso da A. salina, e o crescimento da raiz, peso dos brotos e germinação das sementes, no caso da L. sativa. Neste estudo também foi feita uma avaliação de custos dos bioensaios mencionados, assim como uma comparação destes com os custos do tradicional bioensaio com Daphnia magna. De forma geral, os resultados obtidos indicaram a toxicidade do biocida nas condições analisadas. Sua toxicidade foi considerada alta, matando mais de metade dos espécimes de Artemia salina em valores iguais ou superiores a 100 ppm e provocando uma queda de mais de 50% no crescimento das raízes de Lactuca sativa em valores iguais ou superiores a 200 ppm. Não ficou claro o efeito do pH sobre a quantidade de formaldeído liberado, nos experimentos com o microcrustáceo houve um aumento de sua toxicidade relativamente grande em valores de pH iguais a 5 e 3, sendo este aumento mais efetivo em pH 3 , mas nos experimentos com a planta sua toxicidade se mostrou independente do pH. Ficaram constatadas grandes transferências de Grotan®OX ou do seu agente biocida para a água que entrou em contato com diesel contaminado com o biocida, mas o efeito do tempo sobre tais transferências não pode ser determinado. Os métodos se mostraram eficientes de forma geral, com exceção da germinação das sementes de Lactuca sativa, em todos os parâmetros analisados se observou a sensibilidade dos organismos ao Grotan®OX.application/pdfporBiocidaToxicidade agudaLactuca sativaAvaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadoresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de QuímicaPorto Alegre, BR-RS2012Química Industrialgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001089412.pdf.txt001089412.pdf.txtExtracted Texttext/plain100634http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189937/2/001089412.pdf.txtb65208e284b67e4637555ce17727cab3MD52ORIGINAL001089412.pdfTexto completoapplication/pdf763700http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189937/1/001089412.pdf37a120b6dfee677cd8bcd24b4f4ba5f6MD5110183/1899372021-05-07 05:12:44.480813oai:www.lume.ufrgs.br:10183/189937Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-05-07T08:12:44Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores |
title |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores |
spellingShingle |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores Rangel, Thomaz Cabral Biocida Toxicidade aguda Lactuca sativa |
title_short |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores |
title_full |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores |
title_fullStr |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores |
title_full_unstemmed |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores |
title_sort |
Avaliação ecotoxicológica do biocida grotan®ox mediante bioensaios de ecotoxcidade aguda utilizando artemia salina e lactuca sativa como bioindicadores |
author |
Rangel, Thomaz Cabral |
author_facet |
Rangel, Thomaz Cabral |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rangel, Thomaz Cabral |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Pizzolato, Tania Mara |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Bento, Fatima Menezes |
contributor_str_mv |
Pizzolato, Tania Mara Bento, Fatima Menezes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Biocida Toxicidade aguda Lactuca sativa |
topic |
Biocida Toxicidade aguda Lactuca sativa |
description |
Este estudo apresenta avaliações ecotoxicológicas de amostras aquosas do biocida Grotan®OX em diferentes concentrações e pHs e de amostras de água que entraram em contato com diesel contaminado com Grotan®OX. Estas avaliações foram feitas através de bioensaios com Artemia salina e Lactuca sativa. Os parâmetros analisados foram: a taxa de mortalidade, no caso da A. salina, e o crescimento da raiz, peso dos brotos e germinação das sementes, no caso da L. sativa. Neste estudo também foi feita uma avaliação de custos dos bioensaios mencionados, assim como uma comparação destes com os custos do tradicional bioensaio com Daphnia magna. De forma geral, os resultados obtidos indicaram a toxicidade do biocida nas condições analisadas. Sua toxicidade foi considerada alta, matando mais de metade dos espécimes de Artemia salina em valores iguais ou superiores a 100 ppm e provocando uma queda de mais de 50% no crescimento das raízes de Lactuca sativa em valores iguais ou superiores a 200 ppm. Não ficou claro o efeito do pH sobre a quantidade de formaldeído liberado, nos experimentos com o microcrustáceo houve um aumento de sua toxicidade relativamente grande em valores de pH iguais a 5 e 3, sendo este aumento mais efetivo em pH 3 , mas nos experimentos com a planta sua toxicidade se mostrou independente do pH. Ficaram constatadas grandes transferências de Grotan®OX ou do seu agente biocida para a água que entrou em contato com diesel contaminado com o biocida, mas o efeito do tempo sobre tais transferências não pode ser determinado. Os métodos se mostraram eficientes de forma geral, com exceção da germinação das sementes de Lactuca sativa, em todos os parâmetros analisados se observou a sensibilidade dos organismos ao Grotan®OX. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-04-02T04:10:56Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/189937 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
001089412 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/189937 |
identifier_str_mv |
001089412 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189937/2/001089412.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189937/1/001089412.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b65208e284b67e4637555ce17727cab3 37a120b6dfee677cd8bcd24b4f4ba5f6 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801224570399621120 |