The evolution of neoproterozoic magmatism in Southernmost Brazil: shoshonitic, high-K tholeiitic and silica-saturated, sodic alkaline volcanism in post-collisional basins

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sommer, Carlos Augusto
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Lima, Evandro Fernandes de, Nardi, Lauro Valentim Stoll, Liz, Joaquim Daniel de, Waichel, Breno Leitão
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/37610
Resumo: O vulcanismo neoproterozóico de afinidades shoshonítica e alcalina sódica saturada em sílica, do sul do Brasil é representado por uma sucessão de rochas vulcânicas, associadas com seqüências sedimentares que foram depositadas em bacias do tipo strike-slip, formadas nos estágios pós-colisionais do ciclo orogênico Brasiliano/Panafricano. As associações vulcano-sedimentares mais bem representadas ocorrem nas bacias Camaquã e Campo Alegre, respectivamente nos escudos Sul-rio-grandense e Catarinense e situam-se fora das principais zonas de cisalhamento ou sobrepondo áreas não afetadas do embasamento. Estas bacias são caracterizadas pela alternância de ciclos vulcânicos e sedimentação siliciclástica, desenvolvidos dominantemente sob condições subaéreas em ambientes continentais. O vulcanismo é associado com plutonismo, cujo magmatismo evoluiu de afinidades toleítica e cálcio-alcalina alto-K, para shoshonítica e, finalmente, alcalina sódica e saturada em sílica, durante, pelo menos, 60 Ma. A variação composicional e a evolução do magmatismo pós-colisional do sul do Brasil são interpretadas como sendo, principalmente, resultado da fusão de uma fonte mantélica heterogênea, que inclui peridotitos ricos em granada e flogopita, peridotitos venulados com abundância em fases hidratadas, tais como anfibólio, apatita e flogopita e, eventualmente, contando com a adição de um componente astenosférico. A característica metassomática relacionada a subducção das fontes mantélicas deste magmatismo pós-colisional é evidenciada pelas anomalias negativas de Nb e características isotópicas, típicas de fontes do tipo EM1.
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