Avaliação clínico-laboratorial de uma preparação de insulina suína lenta no controle de cães diabéticos.
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/20307 |
Resumo: | A maioria dos cães diabéticos necessitam de insulinoterapia após realizado o diagnóstico da doença, independentemente dos eventos envolvidos na etiologia do problema, a fim de controlar os sinais clínicos, retomar a qualidade de vida e evitar a cetoacidose. A insulina NPH humana tem sido utilizada em duas aplicações diárias, mas terapias alternativas com uma aplicação diária têm sido propostas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta clínico-laboratorial de cinco cães a uma terapia insulínica alternativa, com uma preparação de insulina suína lenta SID. Refeições foram administradas no momento da aplicação de insulina e após oito horas, com jejum de dezesseis horas até a nova refeição e aplicação de insulina. Dois pacientes já recebiam insulina NPH humana BID antes do estudo. Outros três iniciaram com insulina lenta suína após o diagnóstico de diabetes. O acompanhamento dos pacientes foi realizado durante dois meses mediante hemograma, urinálise e painel bioquímico. Os melhores resultados foram alcançados em uma cadela que sofrera ovariohisterectomia e mastectomia, recebendo ração comercial rica em fibras. Em geral, observou-se um razoável controle dos sinais clínicos e laboratoriais da diabetes, que foi menos eficiente em decorrência de fatores como estresse, estro/diestro e doenças intercorrentes como hipotireoidismo. Seria recomendável o uso de insulina lenta suína para cães em casos em que tenham sido eliminadas possíveis causas de resistência à insulina (desordens hormonais, inflamatórias, infecciosas ou neoplásicas), associado a dieta rica em fibras para melhores resultados. |
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Pöppl, Alan GomesDiaz Gonzalez, Felix HilarioOliveira, Simone Tostes deSortica, Marcus StrebFerreira, Rafael RodriguesBarbosa, Patrícia RodriguesLacerda, Luciana A.2010-04-16T09:14:01Z20061678-0345http://hdl.handle.net/10183/20307000590140A maioria dos cães diabéticos necessitam de insulinoterapia após realizado o diagnóstico da doença, independentemente dos eventos envolvidos na etiologia do problema, a fim de controlar os sinais clínicos, retomar a qualidade de vida e evitar a cetoacidose. A insulina NPH humana tem sido utilizada em duas aplicações diárias, mas terapias alternativas com uma aplicação diária têm sido propostas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta clínico-laboratorial de cinco cães a uma terapia insulínica alternativa, com uma preparação de insulina suína lenta SID. Refeições foram administradas no momento da aplicação de insulina e após oito horas, com jejum de dezesseis horas até a nova refeição e aplicação de insulina. Dois pacientes já recebiam insulina NPH humana BID antes do estudo. Outros três iniciaram com insulina lenta suína após o diagnóstico de diabetes. O acompanhamento dos pacientes foi realizado durante dois meses mediante hemograma, urinálise e painel bioquímico. Os melhores resultados foram alcançados em uma cadela que sofrera ovariohisterectomia e mastectomia, recebendo ração comercial rica em fibras. Em geral, observou-se um razoável controle dos sinais clínicos e laboratoriais da diabetes, que foi menos eficiente em decorrência de fatores como estresse, estro/diestro e doenças intercorrentes como hipotireoidismo. Seria recomendável o uso de insulina lenta suína para cães em casos em que tenham sido eliminadas possíveis causas de resistência à insulina (desordens hormonais, inflamatórias, infecciosas ou neoplásicas), associado a dieta rica em fibras para melhores resultados.Almost all diabetic dogs need insulin therapy after a diagnosis of diabetes mellitus independently which etiology factors are involved, as a way for controlling clinical signs, recovering life quality and avoiding diabetic ketoacidosis. Human NPH insulin have been used twice daily for treatment of diabetic dogs, but other alternative therapy using administration once daily has been proposed. The aim of this work was to evaluate five diabetic dogs using clinical and laboratorial responses to an alternative porcine lente insulin therapy used once daily. Meals were offered at insulin application and after eight hours, with sixteen hours fasting before new insulin application and meal. Two patients already received human NPH insulin twice daily before entering in the new therapy. Other three dogs started with porcine lente insulin after the initial diagnosis of diabetes. Patients were monitored for two months using complete blood counts, urinalysis and biochemical panel. Best results were observed in a neutered, mastectomized bitch receiving high fiber diet. Patients that were already undergoing insulin therapy showed better control with human NPH insulin. In general, a reasonable control of clinical and laboratory traits of diabetes was observed, which was less efficient when other factors as stress, estrus/diestrus and concurrent diseases such hypothyroidism were present. This type of insulin could be recommended in dogs that have eliminated other possible causes of insulin resistance, like endocrine, inflammatory, infectious or neoplasic disorders, as well as associated to a high fiber diet to achieve better results.application/pdfporActa scientiae veterinariae. Porto Alegre, RS. Vol. 34, n.2 (2006), p. 125-135Diabettes mellitusDoença animal : CãesInsulinaAvaliação clínico-laboratorialCanine diabetes mellitusPorcine lente insulinAvaliação clínico-laboratorial de uma preparação de insulina suína lenta no controle de cães diabéticos.info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000590140.pdf000590140.pdfTexto completoapplication/pdf127096http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20307/1/000590140.pdf2df39a30ff2f0eb405abed68253b46cfMD51TEXT000590140.pdf.txt000590140.pdf.txtExtracted Texttext/plain42501http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20307/2/000590140.pdf.txt327e0643c8bcc351d38b62609c34ba97MD52THUMBNAIL000590140.pdf.jpg000590140.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1994http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/20307/3/000590140.pdf.jpg93d06a7e3988e71d532c7f794f35171cMD5310183/203072018-10-23 08:49:01.866oai:www.lume.ufrgs.br:10183/20307Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2018-10-23T11:49:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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