Entre a insegurança estrutural e a ambiguidade da lei : as estratégias de patrões e trabalhadores em relação à lei de Acidentes de Trabalho de 1934 (Porto Alegre, 1935 - 1940)
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/90298 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar, a partir de quatro processos judiciais, as estratégias utilizadas por patrões e trabalhadores em relação a lei de acidentes de trabalho de 1934. Porto Alegre, entre 1935 e 1940, foi o local escolhido para a análise destes embates. A referida lei está inserida no contexto da judicialização das relações sociais, onde o Estado foi, cada vez mais, intervindo e regulamentando as relações entre capital e trabalho. No bojo desse processo tanto a burguesia quanto os trabalhadores se mobilizaram em torno das leis, seja, como no caso da burguesia, para moldá-las a seu favor, seja, no caso do operariado, para instrumentalizá-la como uma ferramenta de luta do movimento operário e/ou para que os trabalhadores não organizados cobrassem na Justiça o cumprimento de seus direitos garantidos, teoricamente, pelas leis. Dessa forma, a monografia procura mostrar, num contexto mais amplo, como a Justiça nos anos 20 e 30 constituiu-se como um campo de lutas, contraditório e desigual; e, num contexto mais específico, como a lei de Acidentes de Trabalho de 1934 foi palco de disputas, nas quais os trabalhadores buscavam efetivar o direito de ser reparado frente a ocorrência de um acidente, enquanto o patronato visava o descumprimento de suas obrigações. |
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