Autoetnografia do (re)nascimento : experiências de violência na assistência ao parto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Bárbara da Cunha
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/254480
Resumo: Há, contemporaneamente, uma declarada disputa quanto à forma mais “segura” e/ ou “saudável” de partejar e de nascer, dentro da obstetrícia brasileira, sejam os especialistas partidários do modelo “tecnocrático”, “hegemônico”, ou do modelo “humanizado”. Esta pesquisa, a partir do método autoetnográfico, apresenta experiências da pesquisadora na sua assistência ao parto em um hospital da rede pública da cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Reflito em diálogo com vivências de 05 (cinco) interlocutoras da mesma geração, acessadas através de entrevistas semi-estruturadas. Tais experiências estão costuradas a dados e recomendações apresentadas pela OMS e pelo Ministério da Saúde, revisão bibliográfica do tema e análise de images. Aqui, busco refletir sobre como as disputas pelos modelos se fazem presente durante o trabalho de parto no que diz respeito à autonomia das mulheres e durante a gestação. A escolha do tema desta pesquisa emergiu dos sentimentos, das sensações e das sequelas que a experiência do parto gerou nesta mulher mãe pesquisadora que agora pretende sensibilizar, afetuosamente, as leitoras como um convite ao debate.
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