Análise do perfil de mercado de mini e microgeração distribuída fotovoltaica no Rio Grande do Sul

• Autor(a) principal: Beirão, Gabriel Alves
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/255970
• topic: Geração distribuída; Energia solar fotovoltaica; Análise de mercado; Mini and micro distributed generation; Solar photovoltaic; Market profile

O presente trabalho tem como objetivo analisar o atual perfil de mercado de Mini e Microgeração Distribuída Fotovoltaica (MMGDFV) no estado do Rio Grande do Sul (RS), e a partir disso, comparar e atualizar os resultados apresentados pelo perfil de mercado traçado em 2019. Por fim, o trabalho visa fazer uma previsão do mercado de MMGDFV para o futuro. A análise foi feita utilizando dados da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, na qual foram avaliados diversos parâmetros, como os locais das instalações, suas potências instaladas, a modalidade e o setor onde elas se encaixam. Como resultados da análise, foi possível perceber que o aumento do número de instalações está ligado à diversos fatores, mas mais diretamente ao poder econômico dos municípios e aos incentivos a esse tipo de geração, e não necessariamente ao potencial solar disponível da região. Além disso, verificou-se que a maior parcela da capacidade instalada está no setor residencial, diferentemente do perfil traçado em 2019, onde o setor comercial era predominante nesse quesito. O setor residencial foi o que mais cresceu em números absolutos nos últimos anos, representando mais de 74% do total das instalações, mas foi o setor rural o que mais cresceu percentualmente, de aproximadamente 6% para 12%. Por fim, foi possível perceber um grande crescimento da modalidade de MMGDFV no RS, validando a hipótese levantada no perfil de 2019, onde foi previsto uma curva acentuada de crescimento do número de instalações. Essa curva acentuada está se estabilizando e se tornando cada vez mais linear, por isso, para os próximos anos, a tendência é que esse aumento do número de instalações continue, mas em um ritmo menos acelerado.