Doença do disco intervertebral em cães : revisão de literatura, terapias integrativas aplicadas na recuperação e levantamento estatístico de clínica particular

• Autor(a) principal: Oliveira, Franciele Silva de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/257344
• topic: Degeneração do disco intervertebral; Fisioterapia veterinária; Cães; Clinica veterinaria; Intervertebral disc disease; Chondrodystrophy; Veterinary physiotherapy

A doença do disco intervertebral (DDIV) ocorre devido a degeneração do disco intervertebral e consequente compressão medular. É uma queixa muito comum na rotina veterinária atingindo principalmente os cães de raças condrodistróficas e pode acarretar em muita dor e até mesmo em limitações de movimento e paraplegia dos membros. Sabe-se que a fisioterapia é uma técnica capaz de auxiliar no tratamento, mas a variedade de técnicas fisioterapêuticas que podem ser adotadas é grande e a escolha do protocolo correto para cada caso irá influenciar diretamente nos resultados obtidos. Assim, o objetivo desse trabalho foi ampliar os conhecimentos a respeito da anatomia da coluna, dos tipos de doenças dos discos intervertebrais e as melhores técnicas de fisioterapia recomendadas. Além de realizar análise dos registros de casos de cães acometidos com a doença do disco intervertebral que buscaram atendimento específico de fisioterapia em uma clínica na cidade de Novo Hamburgo – Rio Grande do Sul. Os resultados mostraram que os cães de pequeno porte, com mais de seis anos de idade, das raças buldogue francês e shih tzu foram os mais afetados pela doença, sobretudo na região toracolombar. As modalidades fisioterapêuticas mais indicadas tanto para tratamento clínico quanto em pós-cirúrgicos quanto clínicos foram a laserterapia, a magnetoterapia e a cinesioterapia. Pode-se concluir através dessa pesquisa que a fisioterapia promoveu a melhora da capacidade locomotiva na maior parte dos cães avaliados. No entanto, é necessária a continuidade do tratamento por período prolongado para que se obtenham melhores resultados.