Mãe Rita como símbolo de poder sócio-religioso a partir de seus Axós e Ilequês

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maciel, Carla Michele Sobrinho
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/206279
Resumo: Esta pesquisa se apresenta num recorte temporal entre o fim do século XIX e início do século XX, trazendo como enfoque a indumentária utilizada por Mãe Rita, uma mulher negra de terreiro que viveu em Porto Alegre/RS e que foi retratada pelo fotógrafo Virgílio Calegari. Mãe Rita ocupou uma posição de destaque dentro de uma sociedade escravocrata e se tornou referência como uma das principais fundadoras do Batuque em Porto Alegre/RS. Por este motivo, a pesquisa também tem a intenção de dar visibilidade à imagem da mulher negra em posição de liderança sócio-religiosa durante e após o período de escravidão desenvolvida no Brasil. O trabalho consiste em analisar a indumentária afro-brasileira feminina e seu ornamento corporal como norteadores para a leitura de imagem fotográfica. Para isto, há a necessidade em perceber a posição da imagem fotográfica como icônica e a possibilidade de compreender a vestimenta como expressão religiosa negra, bem como seus adornos como atributos sagrados. Diante do longo período de escravidão, das várias tentativas de apagamento histórico, da presença do racismo e da intolerância religiosa, espera-se com isto, estimular a reflexão sobre o valor simbólico, sagrado e estético que os axós e ilequês carregam.
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