Feira agroecológica enquanto comunidade de prática : redes de sociabilidade, consumo e resistência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/205424 |
Resumo: | Este estudo procura compreender aspectos qualitativos do funcionamento de uma feira agroecológica em Porto Alegre, a partir da noção Comunidades de Prática. Além de observação participante durante quatro anos foram realizadas dezenove entrevistas, entre produtores(as) e consumidores(as), de modo a construir uma rede de temas recorrentes e apreensões qualitativas que permitem compreensões acerca das relações estabelecidas. Despontam três aspectos na formação desta Comunidade: a associação do alimento orgânico com saúde; a agroecologia como produção e consumo político; a confiança, sociabilidade e transgeracionalidade como aspectos relacionais distintivos. Os atores sociais assumem posições num discurso ambientalista que envolve alternativas à produção agroindustrial, dando ensejo para formas de resistência política que despontam na construção de uma rede dialógica de negociação comercial e sociabilidade. |
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Cuervo, Maria Rita MacedoPizzinato, AdolfoHamann, Cristiano2020-02-05T04:10:09Z20191415-8566http://hdl.handle.net/10183/205424001109831Este estudo procura compreender aspectos qualitativos do funcionamento de uma feira agroecológica em Porto Alegre, a partir da noção Comunidades de Prática. Além de observação participante durante quatro anos foram realizadas dezenove entrevistas, entre produtores(as) e consumidores(as), de modo a construir uma rede de temas recorrentes e apreensões qualitativas que permitem compreensões acerca das relações estabelecidas. Despontam três aspectos na formação desta Comunidade: a associação do alimento orgânico com saúde; a agroecologia como produção e consumo político; a confiança, sociabilidade e transgeracionalidade como aspectos relacionais distintivos. Os atores sociais assumem posições num discurso ambientalista que envolve alternativas à produção agroindustrial, dando ensejo para formas de resistência política que despontam na construção de uma rede dialógica de negociação comercial e sociabilidade.This study seeks to understand the functioning of an agroecological fair in Porto Alegre (Brazil), using the notion of communities of practice. In addition to participant observation for four years, nineteen interviews were held between producers and consumers in order to build a network of recurring themes that allow mapping the relations established. Three aspects emerge in the analysis of this community: the association of organic food with health; agroecology as political production and consumption; confidence, sociability and transgenerationality as relational aspects distinguishing this practice. The social actors take positions in environmental discourse involving alternatives to agro-industrial production, bringing up forms of political resistance that show up in the building of a dialogic network of trade negotiations and sociability.Este estudio busca comprender una feria agroecológica en Porto Alegre (Brasil) a través de la noción de Comunidades de Práctica. Además de la observación participante durante cuatro años, han sido realizadas diecinueve entrevistas con productores(as) y consumidores (as), de manera a construir una red de temas recurrentes y aprensiones acerca de las relaciones establecidas. Se destacan tres aspectos en la formación de esta comunidad: la asociación entre alimentos orgánicos y salud; el agroecología como producción y consumo político y la confianza, sociabilidad y transgeneracionalidad cuanto aspectos relacionales particulares. Los actores sociales asumen posiciones en un discurso ambientalista que implica en alternativas a la producción agroindustrial, fomentando formas de resistencia política que despuntan en la construcción de una red dialógica de negociación comercial y sociabilidad.application/pdfporSociedade e cultura : revista de pesquisas e debates em ciências sociais. Goiânia. Vol. 22, n. 1 (jan/jun. 2019), p. 281-298RuralidadeComportamento alimentarComunidades de práticaAgricultura ecológicaFood practicesFood cultureAgroecological fairCommunities of practiceRuralityPrácticas alimentariasCultura alimentarFeria agroecológicaComunidades de prácticaRuralidadFeira agroecológica enquanto comunidade de prática : redes de sociabilidade, consumo e resistênciaAgroecological fair as community of practice : networks of sociability, consumption and resistanceFeria agroecológica como comunidad de práctica : redes de sociabilidad, consumo y resistenciainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001109831.pdf.txt001109831.pdf.txtExtracted Texttext/plain60218http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205424/2/001109831.pdf.txt506957cb4f779fd1e08f748c84760a49MD52ORIGINAL001109831.pdfTexto completoapplication/pdf217134http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205424/1/001109831.pdf1494745a8be4ead431392db5ec96f57eMD5110183/2054242020-02-06 05:18:04.76246oai:www.lume.ufrgs.br:10183/205424Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-02-06T07:18:04Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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