Modo de vida de crianças institucionalizadas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/28227 |
Resumo: | Introdução: A problemática da institucionalização na infância e na adolescência, por estar presente na realidade de muitas famílias brasileiras em condições socioeconômicas desfavorecidas, representa uma dimensão relevante de estudo na atualidade. Para que se possa atuar da melhor forma junto às crianças institucionalizadas, é preciso conhecê-las, saber o que pensam, como se sentem e quais as suas necessidades no contexto em que se encontram. Objetivo: Conhecer como as crianças institucionalizadas descrevem o seu modo de vida. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo estudo de caso, com abordagem qualitativa. O estudo foi realizado junto a nove crianças institucionalizadas na ONG Clínica Esperança de Amparo à criança, no município de Porto Alegre/RS. A pesquisa foi encaminhada ao Comitê de Ética da UFRGS obtendo aprovação (número 17920). As informações foram coletadas por meio da técnica de Grupo Focal e analisadas utilizando-se a análise temática de conteúdo da qual emergiram as categorias: Vivências positivas junto às outras crianças; Vivências negativas junto às outras crianças; Percepções do contexto da instituição; Expectativas das crianças e suas subcategorias. Resultados: A criança institucionalizada refere uma importante rede de apoio social dentro da instituição como uma maneira para amenizar a ausência familiar. As categorias revelam os principais agentes estressantes do cotidiano institucional, como a falta de privacidade, liberdade e exigência quanto às normas e rotinas. O desejo destas crianças é o retorno para o convívio familiar, apesar das dificuldades enfrentadas no lar. Estes indivíduos demonstraram cultivar expectativas em relação a um futuro próspero, feliz e digno após a saída do abrigo. Considerações: Considera-se que os resultados deste estudo possam oferecer subsídios aos profissionais da saúde e da educação que trabalham em instituição de abrigo, diante do conhecimento das percepções e aspirações destas crianças, podendo proporcionar a elas bem estar e uma melhor qualidade de vida. |
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