Sobre existências : as narrativas de vida de mulheres trans e seus modos de resistência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Itauane de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Romanini, Moises
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/215402
Resumo: Atualmente, a transexualidade é compreendida na literatura como um fenômeno que causa intenso sofrimento ao indivíduo, tendo em vista que há um sentimento de pertença a um determinado gênero que está em desacordo com o seu sexo biológico. Diante desse contexto, em que a transexualidade é tomada como uma experiência universal e patológica, realizou-se uma pesquisa de campo cujo objetivo geral foi o de compreender a forma como vão se construindo as trajetórias das pessoas transgêneros nas políticas públicas de saúde em um município do interior do Rio Grande do Sul. A partir da realização de 6 entrevistas narrativas com mulheres trans, nesse artigo buscamos reconstruir os aspectos cronológicos ou indexados de tais narrativas, apresentando suas histórias e experiências, fragmentos de vida que nos mostram que o corpo também é político. Cada uma delas, a seu próprio modo, vai construindo um cuidado de si, uma significação própria para a sua experiência. Assim, torna-se evidente não ser possível falarmos em uma experiência transexual universal, pois universalizar tais vivências seria capturar a dimensão mais bela e plural que existe em cada uma dessas vidas.
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spelling Oliveira, Itauane deRomanini, Moises2020-11-24T04:11:36Z20192358-8853http://hdl.handle.net/10183/215402001113536Atualmente, a transexualidade é compreendida na literatura como um fenômeno que causa intenso sofrimento ao indivíduo, tendo em vista que há um sentimento de pertença a um determinado gênero que está em desacordo com o seu sexo biológico. Diante desse contexto, em que a transexualidade é tomada como uma experiência universal e patológica, realizou-se uma pesquisa de campo cujo objetivo geral foi o de compreender a forma como vão se construindo as trajetórias das pessoas transgêneros nas políticas públicas de saúde em um município do interior do Rio Grande do Sul. A partir da realização de 6 entrevistas narrativas com mulheres trans, nesse artigo buscamos reconstruir os aspectos cronológicos ou indexados de tais narrativas, apresentando suas histórias e experiências, fragmentos de vida que nos mostram que o corpo também é político. Cada uma delas, a seu próprio modo, vai construindo um cuidado de si, uma significação própria para a sua experiência. Assim, torna-se evidente não ser possível falarmos em uma experiência transexual universal, pois universalizar tais vivências seria capturar a dimensão mais bela e plural que existe em cada uma dessas vidas.Currently, transsexuality is understood in the literature as a phenomenon that causes intense suffering, given that there is a sense of belonging to a particular gender that is at odds with their biological sex. Faced with this context, where transsexuality is taken as a universal and pathological experience, a field research whose general objective was to understand the way in which the trajectories of the transgender people in public health policies are being constructed in a municipality of the interior of Rio Grande do Sul. From the realization of 6 narrative interviews with trans women, in this article we seek to reconstruct the chronological or indexed aspects of such narratives, presenting their stories and experiences, fragments of life that show us that the body is also political. Each of them, in their own way, builds a care for themselves, their own meaning for their experience. Thus, it becomes evident that we cannot talk about a universal transsexual experience, because universalizing such experiences would be to capture the most beautiful and plural dimension that exists in each of these lives.Actualmente, la transexualidad se entiende en la literatura como un fenómeno que causa un intenso sufrimiento al individuo, teniendo en cuenta que hay un sentimiento de pertenencia a un determinado género que está en desacuerdo con su sexo biológico. Ante ese contexto, en que la transexualidad es tomada como una experiencia universal y patológica, se realizó una investigación de campo cuyo objetivo general fue el de comprender la forma en que se van construyendo las trayectorias de las personas transgénero en las políticas públicas de salud en un municipio del interior de Rio Grande do Sul. A partir de la realización de 6 entrevistas narrativas con mujeres trans, en ese artículo buscamos reconstruir los aspectos cronológicos o indizados de tales narrativas, presentando sus historias y experiencias, fragmentos de vida que nos muestran que el cuerpo también es político. Cada uno de ellos, a su manera, construye un cuidado por sí mismos, su propio significado para su experiencia. Por lo tanto, se hace evidente que no es posible hablar de una experiencia transexual universal, porque universalizar tales experiencias sería capturar la dimensión más bella y plural que existe en cada una de estas vidas.application/pdfporRevista diversidade e educação. Rio Grande: FURG, 2013-. Vol. 7, n. 2 (jul./dez. 2019), p. 419-447Pessoas transgêneroNarrativasResistênciaGender relationsTranssexualityTransgenderNarrativesRelaciones de géneroTransexualidadTransgéneroNarrativasSobre existências : as narrativas de vida de mulheres trans e seus modos de resistênciaAbout stocks : the narratives of life of trans women and their modes of resistanceSobre existencias : las narrativas de vida de mujeres trans y sus modos de resistenciainfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001113536.pdf.txt001113536.pdf.txtExtracted Texttext/plain79110http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/215402/2/001113536.pdf.txt2ae6dda57e279d3084df157462574956MD52ORIGINAL001113536.pdfTexto completoapplication/pdf671711http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/215402/1/001113536.pdff7fb585f7324491d0d6a4b60cb2e7bedMD5110183/2154022024-10-16 06:55:47.503703oai:www.lume.ufrgs.br:10183/215402Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-10-16T09:55:47Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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