Avaliação da cetose subclínica na produção leiteira e desempenho reprodutivo de vacas de alta lactação até cem dias pós parto
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/175211 |
Resumo: | A cetose subclínica, ocorre devido ao Balanço Energético Negativo que acomete as vacas leiteiras, principalmente as de alta produção no periodo pós-parto. Essa doença metabólica teve um aumento de ocorrência devido à seleção genética para maior produção leiteira e tem repercussão mundial, levando a grandes perdas econômicas. O objetivo do presente estudo foi analizar dentro de um rebanho a influência dos corpos cetônicos, principalmente, o beta-hidroxibutirato (BHB) na taxa de prenhez e sua relação com o Escore de Condição Corporal (ECC) e com a produção de leite. Além disso, perceber a correlação que existe entre a taxa de prenhez e os Dias Em Lactação (DEL) e realizar um compilado de informações para melhor entendimento da doença. Os ruminantes são dependentes do propionato para a disponibilização de glicose para a mantença e para a produção leiteira. No pós-parto, há a diminuição da ingestão de alimento e falta de glicose circulante, assim o propionato entra na rota metabólica para a formação dos corpos cetônicos, acetato, beta-hidroxibutirato (BHB) e acetoacetona. Os corpos cetônicos são usados pelos tecidos periféricos na tentativa de manter a homeostasia do animal, porém o seu uso possui um limite que quando excedido promove o excesso de corpos cetônicos circulantes e leva ao quadro de cetose. A cetose pode ser classificada em clínica, BHB ≥ 1,2mmol/L com sinais clínicos e em subclínica, BHB ≥ 1,2mmol/L sem sinais clínicos. O seu diagnóstico é principalmente feito através da mensuração do beta-hidroxibutirato no sangue. O tratamento pode ser feito de diversas maneiras mas o mais indicado é a administração de glicocorticoides e propilenglicol. Porém a melhor solução para essa doença metabólica é o controle do ECC e o correto manejo alimentar na fase de transição. |
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Gambin, Laís SteffenDalto, André Gustavo Cabrera2018-05-01T02:26:36Z2017http://hdl.handle.net/10183/175211001065193A cetose subclínica, ocorre devido ao Balanço Energético Negativo que acomete as vacas leiteiras, principalmente as de alta produção no periodo pós-parto. Essa doença metabólica teve um aumento de ocorrência devido à seleção genética para maior produção leiteira e tem repercussão mundial, levando a grandes perdas econômicas. O objetivo do presente estudo foi analizar dentro de um rebanho a influência dos corpos cetônicos, principalmente, o beta-hidroxibutirato (BHB) na taxa de prenhez e sua relação com o Escore de Condição Corporal (ECC) e com a produção de leite. Além disso, perceber a correlação que existe entre a taxa de prenhez e os Dias Em Lactação (DEL) e realizar um compilado de informações para melhor entendimento da doença. Os ruminantes são dependentes do propionato para a disponibilização de glicose para a mantença e para a produção leiteira. No pós-parto, há a diminuição da ingestão de alimento e falta de glicose circulante, assim o propionato entra na rota metabólica para a formação dos corpos cetônicos, acetato, beta-hidroxibutirato (BHB) e acetoacetona. Os corpos cetônicos são usados pelos tecidos periféricos na tentativa de manter a homeostasia do animal, porém o seu uso possui um limite que quando excedido promove o excesso de corpos cetônicos circulantes e leva ao quadro de cetose. A cetose pode ser classificada em clínica, BHB ≥ 1,2mmol/L com sinais clínicos e em subclínica, BHB ≥ 1,2mmol/L sem sinais clínicos. O seu diagnóstico é principalmente feito através da mensuração do beta-hidroxibutirato no sangue. O tratamento pode ser feito de diversas maneiras mas o mais indicado é a administração de glicocorticoides e propilenglicol. Porém a melhor solução para essa doença metabólica é o controle do ECC e o correto manejo alimentar na fase de transição.Subclinical ketosis happens due to Negative Energy Balance that affects dairy cows, particularly high production ones, in the postpartum period. There has been an increase in the occurrence of this metabolic disorder because of genetic selection for greater milk production, and the consequences of this condition have worldwide repercussion, leading to huge economic losses. The aim of the present study was to analyze ketone bodies within a herd, especially beta-hydroxybutyrate (BHB), and determine their influence on pregnancy rates and relation to Body Condition Scoring (BCS) and milk production. Furthermore, this study also aimed to establish a correlation between pregnancy rates and Days Of Lactation (DOL) and produce a body of information for a better understanding of the disease. Ruminants depend on propionate for glucose availability for maintenance and milk production. In the postpartum, there is a decrease in food intake and lack of circulating glucose, therefore propionate enters the metabolic pathway to form ketone bodies, acetone, beta-hydroxybutyric acid (BHB) and acetoacetic acid. Ketone bodies are used by peripheral tissues in an attempt to maintain the animal’s homeostasis, however, this usage has a limit that when exceeded promotes excess of circulating ketone bodies and leads to the clinical picture of ketosis. Ketosis can be classified as clinical, BHB ≥ 1,2mmol/L with clinical signs, and subclinical, BHB ≥ 1,2mmol/L without clinical signs. Its diagnosis is mainly based on measurement of beta-hydroxybutyrate blood levels. There are many treatment possibilities, and the most recommended course of action is the administration of glucocorticoids and propylene glycol. Nonetheless, the best solution for this metabolic disorder is the control of BCS and the correct feeding management during the transition period.application/pdfporVacas leiteirasCetoseCorpos cetônicosProdução leiteiraEscore de condição corporalTaxa de prenhez : BovinosLactaçãoAvaliação da cetose subclínica na produção leiteira e desempenho reprodutivo de vacas de alta lactação até cem dias pós partoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2017/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001065193.pdf001065193.pdfTexto completoapplication/pdf415542http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/175211/1/001065193.pdfb27b66c6a05f465ddbb5330c8f573d38MD51TEXT001065193.pdf.txt001065193.pdf.txtExtracted Texttext/plain71851http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/175211/2/001065193.pdf.txt894ba66698c47595f53d766b34d0e643MD52THUMBNAIL001065193.pdf.jpg001065193.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg974http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/175211/3/001065193.pdf.jpg852159f563d9e101e89f2a93261437e0MD5310183/1752112019-03-16 02:30:56.510765oai:www.lume.ufrgs.br:10183/175211Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-03-16T05:30:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A cetose subclínica, ocorre devido ao Balanço Energético Negativo que acomete as vacas leiteiras, principalmente as de alta produção no periodo pós-parto. Essa doença metabólica teve um aumento de ocorrência devido à seleção genética para maior produção leiteira e tem repercussão mundial, levando a grandes perdas econômicas. O objetivo do presente estudo foi analizar dentro de um rebanho a influência dos corpos cetônicos, principalmente, o beta-hidroxibutirato (BHB) na taxa de prenhez e sua relação com o Escore de Condição Corporal (ECC) e com a produção de leite. Além disso, perceber a correlação que existe entre a taxa de prenhez e os Dias Em Lactação (DEL) e realizar um compilado de informações para melhor entendimento da doença. Os ruminantes são dependentes do propionato para a disponibilização de glicose para a mantença e para a produção leiteira. No pós-parto, há a diminuição da ingestão de alimento e falta de glicose circulante, assim o propionato entra na rota metabólica para a formação dos corpos cetônicos, acetato, beta-hidroxibutirato (BHB) e acetoacetona. Os corpos cetônicos são usados pelos tecidos periféricos na tentativa de manter a homeostasia do animal, porém o seu uso possui um limite que quando excedido promove o excesso de corpos cetônicos circulantes e leva ao quadro de cetose. A cetose pode ser classificada em clínica, BHB ≥ 1,2mmol/L com sinais clínicos e em subclínica, BHB ≥ 1,2mmol/L sem sinais clínicos. O seu diagnóstico é principalmente feito através da mensuração do beta-hidroxibutirato no sangue. O tratamento pode ser feito de diversas maneiras mas o mais indicado é a administração de glicocorticoides e propilenglicol. Porém a melhor solução para essa doença metabólica é o controle do ECC e o correto manejo alimentar na fase de transição. |
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