Dispêndio energético do treino de força : análise do efeito aguro das diferentes ordens dos exercícios do treino concorrente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/32343 |
Resumo: | O treinamento de força, hoje, é reconhecido pela população mundial como uma importante modalidade para os cuidados da saúde e da estética. Além disso, seria interessante utilizar essa modalidade de treino para ajudar indivíduos que sofrem com o sobrepeso e a obesidade, já que essas predispõem aos mesmos o desenvolvimento de várias doenças. Com base nisso, este estudo tem por finalidade investigar o dispêndio energético no treino de força a partir das diferentes ordens de execução dos exercícios do treino concorrente. Para tanto, oito mulheres jovens e ativas tiveram os valores de uma repetição máxima, 15 repetições máximas, consumo de oxigênio de pico e consumo de oxigênio de repouso, previamente avaliados, e executaram, posteriormente, dois protocolos agudos de treino concorrente, compostos pelas seguintes ordens: aeróbio - força e força - aeróbio. Ambos os protocolos foram randomizados. A parte aeróbia foi constituída de 30 minutos de corrida (60% da velocidade em que estavam no segundo limiar ventilatório), enquanto que a parte de força foi formada de oito exercícios (supino, leg press, puxada frontal, flexão de joelhos, remada alta, adução do quadril, elevação lateral do ombro e extensão dos joelhos) de duas séries de 15 RMs, com intervalo de 60 segundos entre as séries e os exercícios. O dispêndio energético, expressos em média e desvio-padrão, foram de: 63,14 ± 12,72 kcal para o protocolo em que o treino de força antecedeu o treino aeróbio e de 53,06 ± 12,11 kcal para o protocolo de ordem inversa. No entanto, não foi possível uma análise estatística inferencial para esses valores devido ao pequeno “n” amostral dessa pesquisa. Contudo, é possível especular, a partir de uma análise, que não houve diferença no dispêndio energético do treino de força entre os protocolos. Caso esse resultado seja confirmado, uma possível explicação para isso encontra-se na intensidade insignificante do EPOC do treino aeróbio, do qual não se repercutiu no dispêndio energético do treino de força, quando este foi executado posteriormente ao treino aeróbio. Portanto, para uma melhor investigação, esse estudo irá futuramente continuar as coletas de dados até que se consiga um “n” de 14 mulheres e, assim, uma análise estatística inferencial para esses dados. |
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Rosa, Michelle Seibel daPinto, Ronei Silveira2011-10-01T01:17:39Z2011http://hdl.handle.net/10183/32343000786412O treinamento de força, hoje, é reconhecido pela população mundial como uma importante modalidade para os cuidados da saúde e da estética. Além disso, seria interessante utilizar essa modalidade de treino para ajudar indivíduos que sofrem com o sobrepeso e a obesidade, já que essas predispõem aos mesmos o desenvolvimento de várias doenças. Com base nisso, este estudo tem por finalidade investigar o dispêndio energético no treino de força a partir das diferentes ordens de execução dos exercícios do treino concorrente. Para tanto, oito mulheres jovens e ativas tiveram os valores de uma repetição máxima, 15 repetições máximas, consumo de oxigênio de pico e consumo de oxigênio de repouso, previamente avaliados, e executaram, posteriormente, dois protocolos agudos de treino concorrente, compostos pelas seguintes ordens: aeróbio - força e força - aeróbio. Ambos os protocolos foram randomizados. A parte aeróbia foi constituída de 30 minutos de corrida (60% da velocidade em que estavam no segundo limiar ventilatório), enquanto que a parte de força foi formada de oito exercícios (supino, leg press, puxada frontal, flexão de joelhos, remada alta, adução do quadril, elevação lateral do ombro e extensão dos joelhos) de duas séries de 15 RMs, com intervalo de 60 segundos entre as séries e os exercícios. O dispêndio energético, expressos em média e desvio-padrão, foram de: 63,14 ± 12,72 kcal para o protocolo em que o treino de força antecedeu o treino aeróbio e de 53,06 ± 12,11 kcal para o protocolo de ordem inversa. No entanto, não foi possível uma análise estatística inferencial para esses valores devido ao pequeno “n” amostral dessa pesquisa. Contudo, é possível especular, a partir de uma análise, que não houve diferença no dispêndio energético do treino de força entre os protocolos. Caso esse resultado seja confirmado, uma possível explicação para isso encontra-se na intensidade insignificante do EPOC do treino aeróbio, do qual não se repercutiu no dispêndio energético do treino de força, quando este foi executado posteriormente ao treino aeróbio. Portanto, para uma melhor investigação, esse estudo irá futuramente continuar as coletas de dados até que se consiga um “n” de 14 mulheres e, assim, uma análise estatística inferencial para esses dados.The strength training is on this days, by the world populations, recognized to be an important tool for health care and esthetics. Moreover, it would be interesting to use this type of training to help people who suffer with overweight and obesity, since this conditions already predispose them into developing a number of diseases. With that being said, this study intend to investigate the energy expenditure in the strength training, using different orders in the concurrent training. For this, eight young and active women had their one repetition values, 25 maximum repetitions values, pick oxygen uptake and rest oxygen uptake previously analyzed and computed and then later executed two acute protocols of concurrent training, in the orders: aerobic – strength and strength – aerobic. Each protocol was randomized. The aerobic part consisted in 30 minutes of running (60% of the speed they were in the second threshold ventilatory), while the strength part was constructed into 8 exercises (bench press, leg press, pulldown, leg curl, seated high row, hip adduction shoulder lateral raises and leg extension) 2 series of 15 maximum repetitions, with a rest between them and between the exercises of 60 seconds. The energy expenditure, expressed by averaged and standard deviation was: 63,14 ± 12,72 kcal for the protocol which the strength training came first and 53,06 ± 12,11 kcal for the protocol which the aerobic training came first. But it wasn’t possible to make an inferential statistic analyzes for this values due to the small “n” sample of the research. Nevertheless, it’s possible to speculate, from an analyzes, that there were no difference in the energy expenditure regarding the strength training from the different protocols. In case this is confirmed, a possible explanation for this occurrence relies in the insignificant intensity of the EPOC on the aerobic training, from which this didn’t echoes on the energy expenditure of the strength training, when it was executed post aerobic training. So, for a better investigation, this study will, in the future, continue the data collection until there are 14 women in the study, so that a inferential statistic analyzes can be done.application/pdfporTreinamento de forçaConcurrent trainingEnergy expenditureStrength trainingDispêndio energético do treino de força : análise do efeito aguro das diferentes ordens dos exercícios do treino concorrenteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2011Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000786412.pdf.txt000786412.pdf.txtExtracted Texttext/plain111199http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32343/2/000786412.pdf.txt6eabe46da453d8726319e7f9ba4ca569MD52ORIGINAL000786412.pdf000786412.pdfTexto completoapplication/pdf1021799http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32343/1/000786412.pdf783a6823301bb2fb4b1f4f95fb20f763MD51THUMBNAIL000786412.pdf.jpg000786412.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1011http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/32343/3/000786412.pdf.jpg80e097117a80faca895922442d405c5aMD5310183/323432018-10-11 09:03:49.239oai:www.lume.ufrgs.br:10183/32343Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-11T12:03:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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