Caracterização materna na prematuridade tardia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/257681 |
Resumo: | A prematuridade é caracterizada pelo nascimento antes de completar as 37 semanas de gestação e ocorre em 60% dos nascimentos no mundo. No que se refere aos prematuros tardios, a definição ocorre pelo nascimento entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias, e representam 70% do grupo. A prematuridade está relacionada com várias complicações de saúde, maior risco de mortalidade e outros problemas no decorrer do desenvolvimento infantil. As causas do nascimento prematuro são diversas e considera-se os fatores psicossociais, socioeconômicos e histórico obstétricos da mulher. Objetivo: descrever o perfil das mães de recém-nascidos prematuros tardios, identificando os dados socioeconômicos e obstétricos. Metodologia: estudo quantitativo descritivo, por meio da aplicação do questionário pré-estruturado à 182 mulheres que tiveram parto de prematuros tardios no Hospital de Clinicas de Porto Alegre, com idade gestacional entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias. Resultados: Em relação aos dados socioeconômicos das mulheres verificou-se que 60,5% possuíam idade entre 20 e 35 anos, 38,1% referiram ensino fundamental incompleto, 70,6% relataram possuir companheiro(a), 46,1% possuíam trabalho formal, 56,2% autodeclararam brancas; quanto ao histórico e situação obstétrica, 45,5% realizaram entre 7 a 14 consultas de pré-natal, 73,7% iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gestação, 63,6% não apresentam histórico de parto via vaginal e 74,3% não possuíam cesárea prévia, 83,4% apresentavam gravidez do tipo única, 49,7% o nascimento foi através de cesárea, sendo 41,2% das cesáreas realizadas antes do trabalho de parto, 74,3% utilizaram a ocitocina como indução do trabalho de parto, 25,7% apresentaram doença hipertensiva, 9,1% diabetes gestacional, 20,9% trabalho de parto prematuro, 25,1% bolsa rota, 17,1% infecção do trato urinário e 40,6% outras comorbidades não especificadas; relacionado aos recém-nascidos, 53,3% possuíam idade gestacional por Capurro de 36 semanas, 51,9% foram do sexo masculino, 81,3% apresentaram peso adequado para a idade gestacional, 41,7% obtiveram Apgar 9 no 1o minuto de vida e 50,3% Apgar 9 no 5o minuto de vida. Considerações finais: apesar de existirem programas de saúde específicos para a mulher durante o período gravídico, existem falhas nesta assistência que refletem no nascimento. O pré-natal apresenta-se como relevante ferramenta na identificação de fatores de risco para a prematuridade tardia e, por consequência, apresenta importante influência na prevenção da mesma. |
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Colombelli, FrancieleSchlemmer, Jéssica Teles2023-05-03T03:36:48Z2020http://hdl.handle.net/10183/257681001151851A prematuridade é caracterizada pelo nascimento antes de completar as 37 semanas de gestação e ocorre em 60% dos nascimentos no mundo. No que se refere aos prematuros tardios, a definição ocorre pelo nascimento entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias, e representam 70% do grupo. A prematuridade está relacionada com várias complicações de saúde, maior risco de mortalidade e outros problemas no decorrer do desenvolvimento infantil. As causas do nascimento prematuro são diversas e considera-se os fatores psicossociais, socioeconômicos e histórico obstétricos da mulher. Objetivo: descrever o perfil das mães de recém-nascidos prematuros tardios, identificando os dados socioeconômicos e obstétricos. Metodologia: estudo quantitativo descritivo, por meio da aplicação do questionário pré-estruturado à 182 mulheres que tiveram parto de prematuros tardios no Hospital de Clinicas de Porto Alegre, com idade gestacional entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias. Resultados: Em relação aos dados socioeconômicos das mulheres verificou-se que 60,5% possuíam idade entre 20 e 35 anos, 38,1% referiram ensino fundamental incompleto, 70,6% relataram possuir companheiro(a), 46,1% possuíam trabalho formal, 56,2% autodeclararam brancas; quanto ao histórico e situação obstétrica, 45,5% realizaram entre 7 a 14 consultas de pré-natal, 73,7% iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gestação, 63,6% não apresentam histórico de parto via vaginal e 74,3% não possuíam cesárea prévia, 83,4% apresentavam gravidez do tipo única, 49,7% o nascimento foi através de cesárea, sendo 41,2% das cesáreas realizadas antes do trabalho de parto, 74,3% utilizaram a ocitocina como indução do trabalho de parto, 25,7% apresentaram doença hipertensiva, 9,1% diabetes gestacional, 20,9% trabalho de parto prematuro, 25,1% bolsa rota, 17,1% infecção do trato urinário e 40,6% outras comorbidades não especificadas; relacionado aos recém-nascidos, 53,3% possuíam idade gestacional por Capurro de 36 semanas, 51,9% foram do sexo masculino, 81,3% apresentaram peso adequado para a idade gestacional, 41,7% obtiveram Apgar 9 no 1o minuto de vida e 50,3% Apgar 9 no 5o minuto de vida. Considerações finais: apesar de existirem programas de saúde específicos para a mulher durante o período gravídico, existem falhas nesta assistência que refletem no nascimento. O pré-natal apresenta-se como relevante ferramenta na identificação de fatores de risco para a prematuridade tardia e, por consequência, apresenta importante influência na prevenção da mesma.The prematurity is characterized by the birth before completing 37 weeks of pregnancy and occurs on 60% of births in the world. About of the late preterm infants, the definition occurs at birth between 34 weeks and 36 weeks and 6 days, and representing 70% of group. The prematurity is related with several health complication, increased risk of mortality and others problems during child development. The cause of premature birth is diverse and, it’s considerate the factors psychosocial, socioeconomic and obstetric history of woman relevant in the occurrence of prematurity. Objective: describe the profile of mothers of late preterm newborn, identify the socioeconomic and obstetric data. Methodology: study quantitative descriptive, through of application of pre-structured quiz to 182 women had late premature birth on Hospital de Clínicas de Porto Alegre, with gestational age between 34 weeks and 36 weeks and 6 days. Results: in relation to socioeconomic of women’s data it was founded 60,5% was age between 20 and 35 years, 38,1% refired incomplete elementary school, 70,6% related have partner, 46,1% has formal work, 56,2% self-declarate white; referring to historic and situation obstetric, 45,5% performed between 7 and 14 prenatal care appointments, 73,7% started the prenatal care on first trimester of pregnancy, 63,6% doesn’t delivery historic and 74,3% doesn’t previous cesarean, 83,4% had unic pregnancy, 49,7% of birth was cesarean, and 41,2% of cesarean sections was before labor, 74,3% used oxytocin how delivery induction, 25,7% of women had hypertension, 9,1% gestational diabetes, 20,9% premature labor, 25,1% placental abruption, 17,1% urinary tract infection and 40,6% others comorbidities wasn’t specific; in relation to newborns, 53,3% was Capurro gestational age of 36 weeks,51,9% was masculine sex, 81,3% had adequate weight for gestational age, 41,7% has Apgar 9 in 1o minute of life and 50,3% Apgar 9 in 5o minute of life. Final considerations: although there are specific health programs for women during pregnancy, still have fails in this assistance that reflect on birth. The prenatal care is a relevant tool in the identification of risk factors for late prematurity and, consequently, has an important influence on its prevention.application/pdfporPrematuridadeCuidado pré-natalObstetríciaPremature infantPrenatal careObstetricsCaracterização materna na prematuridade tardiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EnfermagemPorto Alegre, BR-RS2020Enfermagemgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001151851.pdf.txt001151851.pdf.txtExtracted Texttext/plain77210http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257681/2/001151851.pdf.txta4486173fc8bc2f1941b005aca494660MD52ORIGINAL001151851.pdfTexto completoapplication/pdf688833http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/257681/1/001151851.pdf79fafa88a17c4f0d3d1e9562a6251f3cMD5110183/2576812023-05-04 04:06:49.321261oai:www.lume.ufrgs.br:10183/257681Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-04T07:06:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A prematuridade é caracterizada pelo nascimento antes de completar as 37 semanas de gestação e ocorre em 60% dos nascimentos no mundo. No que se refere aos prematuros tardios, a definição ocorre pelo nascimento entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias, e representam 70% do grupo. A prematuridade está relacionada com várias complicações de saúde, maior risco de mortalidade e outros problemas no decorrer do desenvolvimento infantil. As causas do nascimento prematuro são diversas e considera-se os fatores psicossociais, socioeconômicos e histórico obstétricos da mulher. Objetivo: descrever o perfil das mães de recém-nascidos prematuros tardios, identificando os dados socioeconômicos e obstétricos. Metodologia: estudo quantitativo descritivo, por meio da aplicação do questionário pré-estruturado à 182 mulheres que tiveram parto de prematuros tardios no Hospital de Clinicas de Porto Alegre, com idade gestacional entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias. Resultados: Em relação aos dados socioeconômicos das mulheres verificou-se que 60,5% possuíam idade entre 20 e 35 anos, 38,1% referiram ensino fundamental incompleto, 70,6% relataram possuir companheiro(a), 46,1% possuíam trabalho formal, 56,2% autodeclararam brancas; quanto ao histórico e situação obstétrica, 45,5% realizaram entre 7 a 14 consultas de pré-natal, 73,7% iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gestação, 63,6% não apresentam histórico de parto via vaginal e 74,3% não possuíam cesárea prévia, 83,4% apresentavam gravidez do tipo única, 49,7% o nascimento foi através de cesárea, sendo 41,2% das cesáreas realizadas antes do trabalho de parto, 74,3% utilizaram a ocitocina como indução do trabalho de parto, 25,7% apresentaram doença hipertensiva, 9,1% diabetes gestacional, 20,9% trabalho de parto prematuro, 25,1% bolsa rota, 17,1% infecção do trato urinário e 40,6% outras comorbidades não especificadas; relacionado aos recém-nascidos, 53,3% possuíam idade gestacional por Capurro de 36 semanas, 51,9% foram do sexo masculino, 81,3% apresentaram peso adequado para a idade gestacional, 41,7% obtiveram Apgar 9 no 1o minuto de vida e 50,3% Apgar 9 no 5o minuto de vida. Considerações finais: apesar de existirem programas de saúde específicos para a mulher durante o período gravídico, existem falhas nesta assistência que refletem no nascimento. O pré-natal apresenta-se como relevante ferramenta na identificação de fatores de risco para a prematuridade tardia e, por consequência, apresenta importante influência na prevenção da mesma. |
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