Respostas quimiotáxicas de Orius insidiosus (Say) ao complexo Nicotiana tabacum L., Myzus persicae (Sulzer) e fitormônios

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ozório, Dania Vieira Branco
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Redaelli, Luiza Rodrigues, Jahnke, Simone Mundstock, Sant'Ana, Josue
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/252699
Resumo: Orius insidiosus (Say) (Hemiptera: Anthocoridae), conhecido como um dos principais predadores de pequenos artrópodes como tripes, pulgões, ácaros e pequenas lagartas sendo uma espécie polífaga, que pode ser encontrada em diferentes agroecossistemas. Este predador é mundialmente usado para controle de populações de pulgões, os quais podem ser vetores de diversas viroses que ocorrem em tabaco. A sobrevivência de predadores pode estar associada à sua capacidade de utilizar pistas químicas provenientes das presas ou das plantas em herbivoria para localizar sítios de alimentação. A emissão de voláteis de defesa indireta de plantas é um dos mecanismos utilizado para atrair inimigos naturais e também pode ser ativado na presença de fitormônios, como metil jasmonato e ácido salicílico. Este trabalho teve como objetivo avaliar as respostas quimiotáxicas de fêmeas de O. insidiosus frente a plantas Nicotiana tabacum L. (Solanaceae) infestadas ou não com Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae), ao odor do pulgão e a plantas aspergidas com ácido salicílico e metil jasmonato. As fêmeas foram avaliadas em olfatômetro de dupla escolha, expostas, individualmente, a cada um dos tratamentos contrastando com o controle em sala climatizada (25 ± 5 ºC, 60 ± 10% UR). As fêmeas somente foram atraídas para plantas quando estavam infestadas (p < 0,001), porém o odor de pulgões, isoladamente, não teve efeito atrativo (p = 0,4386). Plantas aspergidas com fitormônios não atraíram as fêmeas do predador (p > 0,05). Voláteis produzidos por plantas de tabaco sob a ação da herbivoria de M. persicae atraem O. insidiosus o que evidencia que esta espécie utiliza sinomônios como estratégia de busca e localização de presas.
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