Pedagogias culturais e produção de subjetividades docentes no Concurso “Orgulho de ser professor”, da Revista Nova Escola

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Myron, Sara Santos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/252078
Resumo: Sob o prisma das Pedagogias Culturais, que parte do pressuposto de que somos educados não somente pelos espaços formais de ensino, mas também pela cultura, o recorte deste trabalho é composto pelas imagens veiculadas em 12 capas da revista Nova Escola, edições publicadas no ano de 2011. Buscou-se realizar conexões com a Pedagogia do Feminino a partir do seguinte questionamento: Como é representada a docência nas narrativas sobre o Concurso Orgulho de Ser Professora, na Revista Nova Escola? Realizo a leitura crítica de imagens e faço análise sobre a naturalização da docência como algo intrínseco ao feminino. Os resultados mostraram que esse artefato atua como pedagogia cultural na medida em que, através da representação das imagens dos docentes, mostra sua influência pelos ideais de mulher. Este propaga normas sociais sobre o que é ser um professor orgulhoso de sua profissão, as mesmas que são exaltadas pela sociedade. Entretanto, surgem rupturas ao instituído, à verdade, à naturalidade, através das poucas capas da Revista Nova Escola em que aparecem professores homens. Pensar diferente e construir novos significados foi um dos convites feitos neste estudo, no qual busquei indicar que não existem compreensões definitivas sobre um tema como este.
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