Tratamento da leishmaniose visceral canina: revisão bibliográfica Revisão bibliográfica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/95095 |
Resumo: | A leishmaniose é uma zoonose, de notificação obrigatória e é causada por diversas espécies do gênero Leishmania, sendo que a Leishmania chagasi é a espécie responsável pela doença nas Américas. A crescente urbanização da doença ocorrida nos últimos 20 anos coloca em pauta a discussão das estratégias de controle empregadas e as novas perspectivas. No Rio Grande do Sul, até 2008, não haviam sido relatados casos da doença, tanto em cães como em humanos. Porém, em 2009, foi relatado o primeiro caso do Estado em São Borja, e desde então a doença teve ocorrência em vários outros municípios, inclusive na cidade de Porto Alegre. A situação atual é oportuna, pois a discussão de novas estratégias, centrada em vacinas eficazes, tem trazido bons resultados. As drogas tradicionalmente empregadas (antimoniato de meglumina, anfotericina B, isotionato de pentamidina e alopurinol) não tem boa eficácia e, apesar de induzirem a remissão temporária dos sinais clínicos, estes fármacos não impedem que os cães tratados se tornem reservatórios da doença. Ainda que não exista tratamento curativo para a doença, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas e a alternativa de imunoprofilaxia dos cães é um método que tem trazido bons resultados, apesar de ainda serem necessárias muitas pesquisas nesta área para que sua eficácia seja comprovada. O objetivo deste trabalho é expor as atuais estratégias de tratamento para a Leishmaniose Visceral Canina. |
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Eckert, Bruna SanderCarissimi, Andre SilvaTeixeira, Mariana Caetano2014-05-10T02:06:15Z2013http://hdl.handle.net/10183/95095000917525A leishmaniose é uma zoonose, de notificação obrigatória e é causada por diversas espécies do gênero Leishmania, sendo que a Leishmania chagasi é a espécie responsável pela doença nas Américas. A crescente urbanização da doença ocorrida nos últimos 20 anos coloca em pauta a discussão das estratégias de controle empregadas e as novas perspectivas. No Rio Grande do Sul, até 2008, não haviam sido relatados casos da doença, tanto em cães como em humanos. Porém, em 2009, foi relatado o primeiro caso do Estado em São Borja, e desde então a doença teve ocorrência em vários outros municípios, inclusive na cidade de Porto Alegre. A situação atual é oportuna, pois a discussão de novas estratégias, centrada em vacinas eficazes, tem trazido bons resultados. As drogas tradicionalmente empregadas (antimoniato de meglumina, anfotericina B, isotionato de pentamidina e alopurinol) não tem boa eficácia e, apesar de induzirem a remissão temporária dos sinais clínicos, estes fármacos não impedem que os cães tratados se tornem reservatórios da doença. Ainda que não exista tratamento curativo para a doença, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas e a alternativa de imunoprofilaxia dos cães é um método que tem trazido bons resultados, apesar de ainda serem necessárias muitas pesquisas nesta área para que sua eficácia seja comprovada. O objetivo deste trabalho é expor as atuais estratégias de tratamento para a Leishmaniose Visceral Canina.Leishmaniasis is a zoonosis, compulsory notification, caused by several species of the genus Leishmania and the Leishmania chagasi is responsible for disease in the Americas. The increasing urbanization of the disease occurred in the last 20 years brings into question the strategies employed and the new perspectives. In Rio Grande do Sul, until 2008, no cases of the disease had been reported in both dogs and humans. However, in 2009, it was reported the first case of the state in São Borja, and since then the disease had occured in several other countys, including the city of Porto Alegre. The current situation is opportune, because the discussion of new strategies, centered on effective vaccines has brought good results. The drugs traditionally used (meglumine antimoniate, amphotericin B, pentamidine isethionate and allopurinol) does not have good efficacy and, although they induced a temporary remission of clinical signs, these drugs do not prevent dogs treated become reservoirs of disease. Although there is no curative treatment for the disease, many researches are being developed and the alternative of immunoprophylaxis of dogs is a method that has brought good results, although many studies are still needed in this area so that its effectiveness is proven. The aim of this paper is to expose the current treatment strategies for canine visceral leishmaniasis.application/pdfporLeishmaniose : CaesZoonoses : Animais domesticosLeishmaniose visceralVisceral leishmaniasisDogsZoonosisTreatmentControl strategiesTratamento da leishmaniose visceral canina: revisão bibliográfica Revisão bibliográficainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do sulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2013/2Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000917525.pdf000917525.pdfTexto completoapplication/pdf423813http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95095/1/000917525.pdfc8e8582d04caefb67dd58676dbec2cffMD51TEXT000917525.pdf.txt000917525.pdf.txtExtracted Texttext/plain54904http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95095/2/000917525.pdf.txt936d0bf37bf7ef6116d8b8fd27f860feMD52THUMBNAIL000917525.pdf.jpg000917525.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg959http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/95095/3/000917525.pdf.jpgcc92eae8ac8a6b0a4ec71ee2321dc678MD5310183/950952018-10-08 08:10:55.673oai:www.lume.ufrgs.br:10183/95095Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-08T11:10:55Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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A leishmaniose é uma zoonose, de notificação obrigatória e é causada por diversas espécies do gênero Leishmania, sendo que a Leishmania chagasi é a espécie responsável pela doença nas Américas. A crescente urbanização da doença ocorrida nos últimos 20 anos coloca em pauta a discussão das estratégias de controle empregadas e as novas perspectivas. No Rio Grande do Sul, até 2008, não haviam sido relatados casos da doença, tanto em cães como em humanos. Porém, em 2009, foi relatado o primeiro caso do Estado em São Borja, e desde então a doença teve ocorrência em vários outros municípios, inclusive na cidade de Porto Alegre. A situação atual é oportuna, pois a discussão de novas estratégias, centrada em vacinas eficazes, tem trazido bons resultados. As drogas tradicionalmente empregadas (antimoniato de meglumina, anfotericina B, isotionato de pentamidina e alopurinol) não tem boa eficácia e, apesar de induzirem a remissão temporária dos sinais clínicos, estes fármacos não impedem que os cães tratados se tornem reservatórios da doença. Ainda que não exista tratamento curativo para a doença, muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas e a alternativa de imunoprofilaxia dos cães é um método que tem trazido bons resultados, apesar de ainda serem necessárias muitas pesquisas nesta área para que sua eficácia seja comprovada. O objetivo deste trabalho é expor as atuais estratégias de tratamento para a Leishmaniose Visceral Canina. |
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