Leishmaniose Visceral Canina no Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Alessandra Guizzo da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/69816
Resumo: Os agentes causadores da Leishmaniose Visceral são protozoários tripanosomatídeos do gênero Leishmania, do subgênero Leishmania, com três espécies principais: Leishmania (Leishmania) donovani, , Leishmania (Leishmania) infantum, e Leishmania (Leishmania) chagasi. Sendo a última espécie responsável pela doença nas Américas e considerada por alguns autores espécie semelhante a L.(L.) infantum. Assim, respeitando regras de prioridade o nome chagasi seria sinônimo de infantum. No Brasil, duas espécies de flebotomíneos estão relacionadas com a transmissão deste protozoário Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi. Os principais reservatórios da doença em áreas urbanas são os cães (Canis familiaris), raposas e marsupiais, estão vinculados na manutenção em ambientes silvestres. A transmissão se da pela picada das fêmeas de insetos flebotomíneos. O diagnostico é baseado nos achados clínico-epidemiológicos e laboratoriais. O Rio Grande do Sul era considerado área indene para LV até novembro de 2008, quando foi notificado um caso suspeito de LVC em um cão proveniente do município de São Borja. Com a autoctonia comprovada deste caso, houve desencadeamento de investigação epidemiológica em outros municípios, registrando a presença de L. longipalpis, casos caninos com sorologia reagente e caracterização de L. chagasi em amostras biológicas caninas em alguns desses casos. O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão de literatura sobre a leishmaniose visceral canina e a ocorrência desta zoonose no estado do Rio Grande do Sul.
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