Efeitos de um treinamento de força muscular realizado em aulas de hidroginástica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ambrosini, Anelise Bueno
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/148268
Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar os efeitos de diferentes tipos de treinamento realizados em hidroginástica sobre a força muscular máxima dinâmica dos grupos musculares de flexores horizontais de ombro (FHO), extensores horizontais de ombro (EHO) e de extensores de quadril (EQ). A amostra foi de 34 mulheres com idade média de 50,40±14,15 anos divididas em 3 grupos experimentais (GE). O GE1 realizou um treinamento específico de força muscular utilizando equipamento resistivo; o GE2 realizou treinamento específico de força sem a utilização de equipamento resistivo; e o GE3 realizou um programa de hidroginástica convencional com equipamento resistivo em membros inferiores e sem equipamento em membros superiores. Consideramos uma aula convencional aquela que possui a mesma série do treinamento de força, porém sem ênfase no incremento de velocidade e força muscular. Para cada grupo muscular foram realizados 2 exercícios diferentes, organizados em dois blocos de exercícios. O treinamento foi de 12 semanas divididos em 4 fases, com 2 sessões semanais. Na fase 1 foi realizado 2 séries de cada bloco de exercício, de 30 segundos cada; na fase 2, foram 3 séries de cada bloco, de 20 segundos cada exercício; na fase 3, teve 4 séries de cada bloco de 15 segundos de cada exercício e na fase 4 foram 2 vezes 3 séries de 10 segundos para cada exercício. Foram realizadas teste de 1 repetição máxima (1 RM) antes e no final do treinamento. O controle da intensidade do treinamento de força foi feito através da Escala RPE de Borg de Sensação Subjetiva ao Esforço sendo que às alunas do GE1 e GE2, na fase 1, realizaram o treinamento numa intensidade correspondente aos índices entre 12 e 15, e nas fases 2, 3 e 4, numa intensidade de 16 a 19 da Escala. Para as alunas no GE3 não foi feito este controle de intensidade. A estatística foi descritiva através do teste de normalidade Shapiro-Wilk, teste de homogeneidade de Levene, teste t de Student (comparação intra-grupos), ANOVA - One way (comparações inter-grupos) e o post-hoc de Bonferroni (identificar possíveis diferenças estatísticas). O nível de significância adotado foi p  0,05. Os resultados das comparações intra-grupos foram estatisticamente significativas em todos os grupos musculares analisados e em todos os GE’s. O GE 1 obteve valores de força de FHO de 13,683,20kg no pré-teste e 16,022,57kg no pós-teste; os EHO obteve valores de 17,206,54kg no pré-teste e 21,142,44kg no pós-teste; e os EQ obteve valores de 22,796,98kg e 32,276,57kg no pré-teste e pós-teste, respectivamente. O GE2 obteve valores de força de FHO de 13,523,53 e 16,024,13kg no pré-teste e no pós-teste, respectivamente; os EHO tiveram valores de força de 18,233,43kg para o pré-teste e 20,024,32kg no pós-teste; e os EQ com os valores de 24,796,91 para o pré-teste e 33,295,71 no pós-teste. Para o GE3, os resultados de força para os FHO no pré-teste foram de 13,214,17kg e no pós-teste de 15,293,47kg; os EHO obteve valores de força de 17,422,87kg e 19,233,61kg no pré-teste e pós-teste, respectivamente; e os EQ, obtivemos valores no pré-teste de 19,926,26kg, e 26,815,27kg no pós-teste. Para as comparações inter-grupos, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os GE´s, exceto para o pós-teste de EQ entre o GE2 e o GE3, indicando que o treinamento de força sem o uso de equipamento resistivo (GE2) foi capaz de aumentar mais a força muscular de EQ que uma aula convencional com o uso de equipamento resistivo (GE3).
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