Um estudo sobre a inserção de profissionais de 50 anos ou mais nas organizações e a gestão de idades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Manganelli, Luisa Pacheco
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274451
Resumo: Estima-se que em 2040, cerca de 57% da população brasileira em idade ativa será composta por pessoas com mais de 45 anos1, tornando o Brasil um país com a população mais velha. Essa tendencia acaba por refletir no envelhecimento da força de trabalho, tornando fundamental discutir as implicações de gestão de idade e da discriminação existente no mercado de trabalho. O presente trabalho tem por objetivo identificar e analisar como o envelhecimento e a possibilidade de continuidade e/ou reinserção nas organizações tem sido percebido por profissionais com idade superior a 50 anos, bem como a forma como essas questões são conduzidas por profissionais de recursos humanos. Utilizou-se uma metodologia qualitativa, com entrevistas baseadas em roteiros estruturados, envolvendo 32 profissionais, sendo 20 deles profissionais mais velhos e outros 12 profissionais de recursos humanos que forneceram informações sobre as preferencias de contratações das empresas onde trabalham. A análise dos dados foi apoiada nos passos descritos por Morais (1999), utilizada como base para realizar a análise de conteúdo. Dentre os principais resultados destacam-se: os profissionais entendem que o mercado de trabalho está cada vez mais exigente e desafiador e estão identificando o preconceito relacionado a idade. Por parte dos profissionais de recursos humanos, percebe-se que a maioria das empresas não possui práticas de inclusão para profissionais mais velhos. Com este estudo, observou-se a necessidade de criação de novas políticas que direcionem os olhares das organizações para este segmento da população de trabalhadores, bem como a necessidade de combater o preconceito etário que a sociedade possui e mudar os paradoxos, preconceitos, estereótipos e discriminação que os profissionais mais velhos passam no ambiente organizacional.
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