Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Gabriel Rodrigues Martins de
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Pinto, Rodrigo Silveira, Leite, Márcia dos Angeles Luna, Castro, Mauro Silveira de, Heineck, Isabela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/205908
Resumo: Determinar as principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos brasileiros para exercerem suas atribuições clínicas. Trata-se de um estudo exploratório realizado a partir de um painel de especialistas, utilizando a técnica Delphi adaptada em duas rodadas, com farmacêuticos brasileiros membros de Grupos de Pesquisa em Farmácia Clínica, que tem contato direto com o paciente. Na primeira rodada, os participantes listaram dificuldades para exercer atribuições clínicas. Dois avaliadores independentes categorizaram estas dificuldades sendo medido o coeficiente Kappa para medir o grau de concordância. Um terceiro avaliador intervinha em valores menores que 0,40. Na segunda rodada, a categorização foi enviada aos participantes, que realizaram priorização por pontos. Partindo da soma das priorizações determinou-se a priorização das dificuldades de todo o grupo. 44 farmacêuticos clínicos participaram do estudo, sendo 72,7% do sexo feminino e com tempo de experiência atuando como farmacêutico clínico de 70,18 (±53,7) meses. Obtevese um elenco de 116 respostas, em que os dois avaliadores categorizaram em 12 dificuldades não obtendo concordância em apenas uma delas (única com k < 0,40). As três dificuldades priorizadas como mais importantes estão relacionadas com a formação profissional. As principais dificuldades levantadas pelos participantes indicam que a educação farmacêutica está diretamente envolvida na execução dos serviços clínicos. Uma reforma educacional, tanto nos cursos de graduação como pós-graduação, se faz necessária para a mudança no cenário no país.
id UFRGS-2_c37d8d1b4335c939db747d427586bd78
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/205908
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Freitas, Gabriel Rodrigues Martins dePinto, Rodrigo SilveiraLeite, Márcia dos Angeles LunaCastro, Mauro Silveira deHeineck, Isabela2020-02-15T04:19:17Z20162316-7750http://hdl.handle.net/10183/205908001112054Determinar as principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos brasileiros para exercerem suas atribuições clínicas. Trata-se de um estudo exploratório realizado a partir de um painel de especialistas, utilizando a técnica Delphi adaptada em duas rodadas, com farmacêuticos brasileiros membros de Grupos de Pesquisa em Farmácia Clínica, que tem contato direto com o paciente. Na primeira rodada, os participantes listaram dificuldades para exercer atribuições clínicas. Dois avaliadores independentes categorizaram estas dificuldades sendo medido o coeficiente Kappa para medir o grau de concordância. Um terceiro avaliador intervinha em valores menores que 0,40. Na segunda rodada, a categorização foi enviada aos participantes, que realizaram priorização por pontos. Partindo da soma das priorizações determinou-se a priorização das dificuldades de todo o grupo. 44 farmacêuticos clínicos participaram do estudo, sendo 72,7% do sexo feminino e com tempo de experiência atuando como farmacêutico clínico de 70,18 (±53,7) meses. Obtevese um elenco de 116 respostas, em que os dois avaliadores categorizaram em 12 dificuldades não obtendo concordância em apenas uma delas (única com k < 0,40). As três dificuldades priorizadas como mais importantes estão relacionadas com a formação profissional. As principais dificuldades levantadas pelos participantes indicam que a educação farmacêutica está diretamente envolvida na execução dos serviços clínicos. Uma reforma educacional, tanto nos cursos de graduação como pós-graduação, se faz necessária para a mudança no cenário no país.To determine the main difficulties faced by Brazilian pharmacists to exercise their clinical attributions. This is an exploratory study from a panel of experts using the Delphi technique adapted in two rounds, with pharmaceutical Brazilian members of Research Groups in Clinical Pharmacy attending patients. In the first round, participants listed difficulties to perform clinical duties. Two independent reviewers categorized these difficulties being measured the kappa coefficient to measure the degree of agreement. A third evaluator intervened in values less than 0.40. In the second round, the categorization was sent to the participants, who performed prioritization on points. From the sum of the prioritization determined to prioritize difficulties around the group. 44 clinical pharmacists participated in the study, 72.7% female and long experience working as a clinical pharmacist of 70.18 ± 53.7 months. There was obtained a list of 116 responses in the two evaluators 12 categorized into difficulties, not obtaining agreement of only one of them. The three difficulties prioritized as most important are related to pharmaceutical education. The main difficulties raised by the participants indicates that the pharmaceutical education is directly involved in the conduct of clinical services. Educational reform is needed to change the scenario in the country.Determinar las principales dificultades encontradas por los farmacéuticos de Brasil para ejercer sus asignaciones clínicas. Se trata de un estudio exploratorio de un panel de expertos utilizando la técnica Delphi adaptado en dos rondas, con miembros brasileños farmacéuticas de grupos de investigación en Farmacia Clínica, que tiene contacto directo con los pacientes. En la primera ronda, los participantes enumeran las dificultades para llevar a cabo tareas clínicas. Dos revisores independientes clasifican estas dificultades están midiendo el coeficiente kappa para medir el grado de acuerdo. Un tercer evaluador intervino en valores inferiores a 0,40. En la segunda ronda, la clasificación fue enviado a los participantes, que llevan a cabo el establecimiento de prioridades en los puntos. De la suma de la priorización determinada para dar prioridad a las dificultades de todo el grupo. 44 farmacéuticos clínicos participaron en el estudio, el 72,7% de mujeres y larga experiencia de trabajo como farmacéutico clínico de 70,18 ± 53,7 meses. Se obtuvo una lista de 116 respuestas en los dos evaluadores 12 categorizados en dificultades, no obtener el acuerdo de sólo uno de ellos. Las tres dificultades más importantes y prioritarias están relacionadas con la formación clínica. Las principales dificultades planteadas por los participantes indica que la educación farmacéutica está implicado directamente en la dirección de los servicios clínicos. Es necesaria una reforma educativa para cambiar el escenario en el país.application/pdfporRevista brasileira de farmácia hospitalar e serviços de saúde. São Paulo. Vol. 7, n. 3 (jul./set. 2016), p. 35-41FarmáciaAssistência farmacêuticaEducação em farmáciaCompetência clínicaPrincipais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no BrasilMain difficulties faced by pharmacists to exercise their clinical attributions in Brazil Principales dificultades enfrentadas por los farmacéuticos para el ejercicio de sus asignaciones clínicas en Brasil info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001112054.pdf.txt001112054.pdf.txtExtracted Texttext/plain43457http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205908/2/001112054.pdf.txtc2b3952c4454e1d8fff0638904d57cd8MD52ORIGINAL001112054.pdfTexto completoapplication/pdf197384http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205908/1/001112054.pdf0f3c278064082e6e39dc6216950725feMD5110183/2059082020-02-16 04:15:53.391843oai:www.lume.ufrgs.br:10183/205908Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-02-16T07:15:53Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Main difficulties faced by pharmacists to exercise their clinical attributions in Brazil
dc.title.alternative.es.fl_str_mv Principales dificultades enfrentadas por los farmacéuticos para el ejercicio de sus asignaciones clínicas en Brasil
title Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
spellingShingle Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
Freitas, Gabriel Rodrigues Martins de
Farmácia
Assistência farmacêutica
Educação em farmácia
Competência clínica
title_short Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
title_full Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
title_fullStr Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
title_full_unstemmed Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
title_sort Principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos para exercerem suas atribuições clínicas no Brasil
author Freitas, Gabriel Rodrigues Martins de
author_facet Freitas, Gabriel Rodrigues Martins de
Pinto, Rodrigo Silveira
Leite, Márcia dos Angeles Luna
Castro, Mauro Silveira de
Heineck, Isabela
author_role author
author2 Pinto, Rodrigo Silveira
Leite, Márcia dos Angeles Luna
Castro, Mauro Silveira de
Heineck, Isabela
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Freitas, Gabriel Rodrigues Martins de
Pinto, Rodrigo Silveira
Leite, Márcia dos Angeles Luna
Castro, Mauro Silveira de
Heineck, Isabela
dc.subject.por.fl_str_mv Farmácia
Assistência farmacêutica
Educação em farmácia
Competência clínica
topic Farmácia
Assistência farmacêutica
Educação em farmácia
Competência clínica
description Determinar as principais dificuldades enfrentadas por farmacêuticos brasileiros para exercerem suas atribuições clínicas. Trata-se de um estudo exploratório realizado a partir de um painel de especialistas, utilizando a técnica Delphi adaptada em duas rodadas, com farmacêuticos brasileiros membros de Grupos de Pesquisa em Farmácia Clínica, que tem contato direto com o paciente. Na primeira rodada, os participantes listaram dificuldades para exercer atribuições clínicas. Dois avaliadores independentes categorizaram estas dificuldades sendo medido o coeficiente Kappa para medir o grau de concordância. Um terceiro avaliador intervinha em valores menores que 0,40. Na segunda rodada, a categorização foi enviada aos participantes, que realizaram priorização por pontos. Partindo da soma das priorizações determinou-se a priorização das dificuldades de todo o grupo. 44 farmacêuticos clínicos participaram do estudo, sendo 72,7% do sexo feminino e com tempo de experiência atuando como farmacêutico clínico de 70,18 (±53,7) meses. Obtevese um elenco de 116 respostas, em que os dois avaliadores categorizaram em 12 dificuldades não obtendo concordância em apenas uma delas (única com k < 0,40). As três dificuldades priorizadas como mais importantes estão relacionadas com a formação profissional. As principais dificuldades levantadas pelos participantes indicam que a educação farmacêutica está diretamente envolvida na execução dos serviços clínicos. Uma reforma educacional, tanto nos cursos de graduação como pós-graduação, se faz necessária para a mudança no cenário no país.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-02-15T04:19:17Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/205908
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 2316-7750
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001112054
identifier_str_mv 2316-7750
001112054
url http://hdl.handle.net/10183/205908
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista brasileira de farmácia hospitalar e serviços de saúde. São Paulo. Vol. 7, n. 3 (jul./set. 2016), p. 35-41
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205908/2/001112054.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/205908/1/001112054.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv c2b3952c4454e1d8fff0638904d57cd8
0f3c278064082e6e39dc6216950725fe
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224986560561152