Avaliação do perfil dos pacientes com deficiência atendidos na Faculdade de Odontologia da UFRGS
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/149414 |
Resumo: | Este estudo tem como objetivo avaliar o perfil dos pacientes com deficiência atendidos na Disciplina de Atendimento Odontológico do Paciente com Necessidades Especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A partir dos prontuários odontológicos dos pacientes atendidos em nível ambulatorial entre 2007 e 2015 foram obtidas informações em relação a idade do paciente no primeiro atendimento, sexo, forma de acesso, procedência, medicamento de uso contínuo utilizado, doenças apresentadas, responsável pela higiene bucal, frequência de higiene bucal, uso de fio dental, consistência e frequência de sacarose, motivo da primeira consulta e número de consultas. A livre demanda foi a principal forma de acesso, sendo grande parte proveniente da capital do estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Os principais responsáveis pela higiene bucal foram os pais. A maioria realiza escovação 3x ao dia e não faz uso de fio dental. Os pais tendem a realizar a higiene bucal (escovação) mais vezes ao dia comparado quando o próprio paciente é responsável pela higiene bucal. O consumo de sacarose na maioria dos casos foi de 4 vezes ao dia e a forma mais frequente da ingestão de sacarose foi a pegajosa. Os motivos mais comuns da primeira consulta foram respectivamente rotina, cárie e urgência. As principais doenças encontradas foram: autismo, Síndrome de Down, paralisia cerebral, retardo mental e epilepsia. Houve associação significativa entre retardo do desenvolvimento neuropsicomotor e epilepsia e também entre Síndrome de Down e cardiopatia Com relação ao uso de medicamentos de forma contínua os mais frequentes foram anticonvulsivantes, antipsicóticos e antiepilépticos. A relevância deste trabalho se faz em vista da extrema importância de conhecer a fundo a condição dos pacientes com deficiência, pois somente desta forma poderá ser oferecido um tratamento adequado, devolvendo e desenvolvendo a saúde e qualidade de vida dos mesmos. |
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Figueiredo, Márcia CançadoLeonardi, Francesca MoroEcke, Veridiana Germano2016-11-02T02:15:56Z20162316-7262http://hdl.handle.net/10183/149414000996038Este estudo tem como objetivo avaliar o perfil dos pacientes com deficiência atendidos na Disciplina de Atendimento Odontológico do Paciente com Necessidades Especiais da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A partir dos prontuários odontológicos dos pacientes atendidos em nível ambulatorial entre 2007 e 2015 foram obtidas informações em relação a idade do paciente no primeiro atendimento, sexo, forma de acesso, procedência, medicamento de uso contínuo utilizado, doenças apresentadas, responsável pela higiene bucal, frequência de higiene bucal, uso de fio dental, consistência e frequência de sacarose, motivo da primeira consulta e número de consultas. A livre demanda foi a principal forma de acesso, sendo grande parte proveniente da capital do estado do Rio Grande do Sul/Brasil. Os principais responsáveis pela higiene bucal foram os pais. A maioria realiza escovação 3x ao dia e não faz uso de fio dental. Os pais tendem a realizar a higiene bucal (escovação) mais vezes ao dia comparado quando o próprio paciente é responsável pela higiene bucal. O consumo de sacarose na maioria dos casos foi de 4 vezes ao dia e a forma mais frequente da ingestão de sacarose foi a pegajosa. Os motivos mais comuns da primeira consulta foram respectivamente rotina, cárie e urgência. As principais doenças encontradas foram: autismo, Síndrome de Down, paralisia cerebral, retardo mental e epilepsia. Houve associação significativa entre retardo do desenvolvimento neuropsicomotor e epilepsia e também entre Síndrome de Down e cardiopatia Com relação ao uso de medicamentos de forma contínua os mais frequentes foram anticonvulsivantes, antipsicóticos e antiepilépticos. A relevância deste trabalho se faz em vista da extrema importância de conhecer a fundo a condição dos pacientes com deficiência, pois somente desta forma poderá ser oferecido um tratamento adequado, devolvendo e desenvolvendo a saúde e qualidade de vida dos mesmos.This study aims to evaluate the profile of patients with disabilities which were attended in the discipline of Dental Care of Patients with Special Needs from the Department of Dentistry from the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). From the dental records of patients treated at the ambulatorial level between 2007 and 2015 were obtained information about the patient's age at first consultation, sex, form of access, origin, continuous use of medication used, past illnesses, responsible for oral hygiene, frequency oral hygiene, use of dental floss, consistency and frequency of sucrose, reason for the first visit and number of visits. Free demand was the main form of access, and largely came from the state capital of Rio Grande do Sul / Brazil. The main responsible for oral hygiene were the parents. Most performs brushing 3x a day and does not flossing. Parents tend to perform oral hygiene (brushing) more times a day compared to when the patient is responsible for the oral hygiene. The sucrose consumption in most cases was 4 times a day and the most frequent form of sucrose intake was the sticky. The most common reasons for the first visit were respectively routine, caries and urgency. The main diseases were: autism, down syndrome, cerebral palsy, mental retardation and epilepsy. There was a significant association between delayed psychomotor development and epilepsy and between down syndrome and heart disease. Concerning the use of the medications of continuously use the most common were anticonvulsants, antipsychotics and antiepileptics. The relevance of this work is done is because the extreme importance of knowing the background of the condition of patients with disabilities, because only in this way can be offered appropriate treatment, restoring and developing the health and quality of life for them.application/pdfporRevista da ACBO. Rio de Janeiro. Vol. 5, n. 1 (jul. 2016), p. 1-21Pacientes portadores de necessidades especiaisPessoas com deficiênciaOdontologiaProfileDisabled personsDental care for disabledAvaliação do perfil dos pacientes com deficiência atendidos na Faculdade de Odontologia da UFRGSinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000996038.pdf000996038.pdfTexto completoapplication/pdf333644http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149414/1/000996038.pdf667bc8cff492eb275218fcbd0f6fe30cMD51TEXT000996038.pdf.txt000996038.pdf.txtExtracted Texttext/plain47826http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149414/2/000996038.pdf.txt389725daac6d45670adb486d5f025370MD52THUMBNAIL000996038.pdf.jpg000996038.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1709http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/149414/3/000996038.pdf.jpgae992d7f640f1cf2fb402f98a2d10994MD5310183/1494142018-10-29 09:18:58.897oai:www.lume.ufrgs.br:10183/149414Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T12:18:58Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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