Direito ao meio ambiente sadio e o tratamento jurídico dos tratados de direito ambiental no ordenamento brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miller, Laura Martins
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/147984
Resumo: No plano internacional, o direito humano ao meio ambiente sadio encontra guarida em pactos regionais sobre direitos humanos, em constituições nacionais de vários países, na jurisprudência de Tribunais internacionais e em soft law. Apesar da ausência de uniformidade e independência do direito ao meio ambiente sadio, o reconhecimento evolui na relação entre o recente direito ambiental e os direitos humanos tradicionais. No plano nacional, tanto a Constituição Federal como a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal colocam o direito ao meio ambiente sadio como direito humano e também como direito fundamental. O STF alçou os tratados internacionais de direitos humanos à hierarquia superior às leis. Assim, uma vez caracterizado o direito ao meio ambiente equilibrado como direito humano, os tratados que asseguram determinada proteção ao bem ambiental passam a ser parâmetro de controle de legalidade (ou de convencionalidade) das leis ambientais domésticas. Neste contexto, o princípio da vedação do retrocesso atua no diálogo entre as fontes de direito ambiental, de maneira que elas se complementem para fazer prevalecer a norma que mais favoreça o meio ambiente.
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