Prática de bullying e predisposição de respostas a estímulos em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Petroceli, Alana Wypyszynski
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/78419
Resumo: Bullying define comportamento agressivo com a intenção de ferir e humilhar alguém repetidamente ao longo do tempo e tem preocupado acerca de suas consequências. Considerando a etiologia multifatorial do bullying, uma hipótese é que esse comportamento tenha relação com uma predisposição de resposta a estímulo externo, sendo baixa para os agressores ou alta para as vítimas. O objetivo do estudo foi verificar a associação entre a prática de bullying e a predisposição de respostas a estímulos externo. Também foi verificada a relação entre as características demográficas e problemas de saúde mental com a prática de bullying. Estudo transversal, com alunos matriculados em três escolas da rede pública, com idade entre 11 a 17 anos, de ambos os sexos. Para identificar o comportamento de bullying foi utilizado o Olweus Bully Victim Questionnaire. A Escala de Predisposição de Reposta a Estímulos (EPRE) e o Questionário de Capacidades e Dificuldades – versão criança (SDQ-C) foram utilizados para verificar os níveis de resposta a estímulos e os problemas de saúde mental, respectivamente. Foram avaliados 131 alunos, sendo 62(47,3%) do sexo masculino, com média de idade (desvio padrão) de 13,9 (1,88) anos. Em relação à resposta a estímulos, 14(10,7%) apresentaram baixa responsividade e 16(12,2%) alta. Não foi encontrada associação entre as diferentes formas de prática de bullying e resposta a estímulos externos, porém, houve associação significativa entre os meninos e baixa responsividade (p=0,005), ter menos idade com alta responsividade (p=0,001). Também foi encontrada associação significativa entre baixa responsividade e menores escores nos domínios emocional (p=0,011) e pró-social (p=0,002) avaliados pelo SDQ-C. A correlação entre o bullying e os domínios do SDQ foi positiva para problemas de conduta e ser vítima; e negativo para o domínio pró-social e ser agressor. Os resultados sugerem que a predisposição de resposta a estímulos externos foi relacionada a características de sexo e idade, além de dificuldades emocionais e nas relações sociais, mas não com comportamento de bullying.
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