O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, João Pedro Goulart da
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/253442
Resumo: E aí, querido, como estamos? Que bom que tu apareceu, tava precisando falar contigo, tu tem um tempinho livre? Não precisamos conversar tudo agora, dá pra gente fazer isso nos tempinhos livres que a gente tem - tô ligado que a vida tá corrida e se a gente não correr junto fica pra trás. Pensei que a gente podia trocar umas ideias sobre coisas que não costumam falar com a gente, tipo a importância do amor e da raiva pra nós, meninos pretos (sim, mano, a raiva tem uma função), quais caminhos podemos trilhar e quais já foram trilhados por outras pessoas (tudo bem que a gente aprende errando, mas a gente não precisa aprender só com as nossas experiências, por isso a importância de se escutar os mais velhos) e, falando em caminhos e mais velhos, qual deus nós queremos e podemos ser. Não só pra facilitar, mas também pra enriquecer nossas conversas, eu imaginei que seria, no mínimo, instigante trazer outras pessoas pra compor essa troca de idéias. Não são quaisquer pessoas, eu poderia facilmente ter chamado alguns pensadores que eu conheci na faculdade, tipo Freud, Foucault e mais uns parecidos - e tenho certeza que eles iriam ficar felizes de participar desse diálogo -, mas quem me trouxe até a faculdade é muito mais qualificado pra isso, tipo Froid, Emicida, Djonga, Racionais, BK, Baco Exu do Blues e mais um pessoal aí.
id UFRGS-2_c58be27c007b5315abb1ff438f77e1e3
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/253442
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Silva, João Pedro Goulart daHadler, Oriana Holsbach2023-01-04T05:15:15Z2021http://hdl.handle.net/10183/253442001158112E aí, querido, como estamos? Que bom que tu apareceu, tava precisando falar contigo, tu tem um tempinho livre? Não precisamos conversar tudo agora, dá pra gente fazer isso nos tempinhos livres que a gente tem - tô ligado que a vida tá corrida e se a gente não correr junto fica pra trás. Pensei que a gente podia trocar umas ideias sobre coisas que não costumam falar com a gente, tipo a importância do amor e da raiva pra nós, meninos pretos (sim, mano, a raiva tem uma função), quais caminhos podemos trilhar e quais já foram trilhados por outras pessoas (tudo bem que a gente aprende errando, mas a gente não precisa aprender só com as nossas experiências, por isso a importância de se escutar os mais velhos) e, falando em caminhos e mais velhos, qual deus nós queremos e podemos ser. Não só pra facilitar, mas também pra enriquecer nossas conversas, eu imaginei que seria, no mínimo, instigante trazer outras pessoas pra compor essa troca de idéias. Não são quaisquer pessoas, eu poderia facilmente ter chamado alguns pensadores que eu conheci na faculdade, tipo Freud, Foucault e mais uns parecidos - e tenho certeza que eles iriam ficar felizes de participar desse diálogo -, mas quem me trouxe até a faculdade é muito mais qualificado pra isso, tipo Froid, Emicida, Djonga, Racionais, BK, Baco Exu do Blues e mais um pessoal aí.application/pdfporIdentidade negraHip hopRaçaO menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rapinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de PsicologiaPorto Alegre, BR-RS2021Psicologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001158112.pdf.txt001158112.pdf.txtExtracted Texttext/plain142518http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253442/2/001158112.pdf.txt6232e97374ea4e1a0273941bc0421b4fMD52ORIGINAL001158112.pdfTexto completoapplication/pdf19760164http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253442/1/001158112.pdf815762852f990ed5962f658c9943e4a7MD5110183/2534422023-01-05 06:09:17.081408oai:www.lume.ufrgs.br:10183/253442Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-01-05T08:09:17Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
title O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
spellingShingle O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
Silva, João Pedro Goulart da
Identidade negra
Hip hop
Raça
title_short O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
title_full O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
title_fullStr O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
title_full_unstemmed O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
title_sort O menino que queria ser deus : uma conversa sobre infâncias, identidade, raça e rap
author Silva, João Pedro Goulart da
author_facet Silva, João Pedro Goulart da
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, João Pedro Goulart da
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Hadler, Oriana Holsbach
contributor_str_mv Hadler, Oriana Holsbach
dc.subject.por.fl_str_mv Identidade negra
Hip hop
Raça
topic Identidade negra
Hip hop
Raça
description E aí, querido, como estamos? Que bom que tu apareceu, tava precisando falar contigo, tu tem um tempinho livre? Não precisamos conversar tudo agora, dá pra gente fazer isso nos tempinhos livres que a gente tem - tô ligado que a vida tá corrida e se a gente não correr junto fica pra trás. Pensei que a gente podia trocar umas ideias sobre coisas que não costumam falar com a gente, tipo a importância do amor e da raiva pra nós, meninos pretos (sim, mano, a raiva tem uma função), quais caminhos podemos trilhar e quais já foram trilhados por outras pessoas (tudo bem que a gente aprende errando, mas a gente não precisa aprender só com as nossas experiências, por isso a importância de se escutar os mais velhos) e, falando em caminhos e mais velhos, qual deus nós queremos e podemos ser. Não só pra facilitar, mas também pra enriquecer nossas conversas, eu imaginei que seria, no mínimo, instigante trazer outras pessoas pra compor essa troca de idéias. Não são quaisquer pessoas, eu poderia facilmente ter chamado alguns pensadores que eu conheci na faculdade, tipo Freud, Foucault e mais uns parecidos - e tenho certeza que eles iriam ficar felizes de participar desse diálogo -, mas quem me trouxe até a faculdade é muito mais qualificado pra isso, tipo Froid, Emicida, Djonga, Racionais, BK, Baco Exu do Blues e mais um pessoal aí.
publishDate 2021
dc.date.issued.fl_str_mv 2021
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-04T05:15:15Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/253442
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001158112
url http://hdl.handle.net/10183/253442
identifier_str_mv 001158112
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253442/2/001158112.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/253442/1/001158112.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 6232e97374ea4e1a0273941bc0421b4f
815762852f990ed5962f658c9943e4a7
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224648474492928