Esclerose sistêmica e níveis séricos elevados de organoclorado : uma associação possível?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monticielo, Odirlei André
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Palominos, Penelope E., Chakr, Rafael Mendonça da Silva, Bortoli, Rodrigo, Brenol, João Carlos Tavares, Xavier, Ricardo Machado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/62536
Resumo: A patogênese da esclerose sistêmica (ES) é complexa e pouco conhe¬cida. Há a participação de ativação imune, dano vascular e excessiva produção de matriz extracelular com deposição de colágeno estru¬turalmente normal. Fatores genéticos e ambientais contribuem para a expressão da doença nos pacientes. Dentre os fatores ambientais, diversos agentes químicos já foram associados à doença. Descrevemos o caso de uma adolescente de 16 anos, com história prévia de hepa¬tite criptogênica e câncer de lábio, que desenvolveu quadro atípico e rapidamente progressivo de esclerose sistêmica. Inicialmente o quadro era compatível com esclerodermia em placas, porém rapida¬mente evoluiu para uma forma sistêmica com grave acometimento cardiopulmonar e óbito. Durante a investigação de possíveis fatores etiológicos que pudessem estar relacionados, foram encontrados níveis séricos extremamente elevados de oxiclordano, um agrotóxico organoclorado. Uma possível correlação entre a intoxicação por esse agente químico e o surgimento de ES foi aventada.
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