Medical residents, the group and the formation of professional identity during the COVID-19 pandemic
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/250369 |
Resumo: | A residência médica ainda é considerada o padrão-ouro para a formação médica de qualidade, sendo o processo de construção da identidade profissional de um médico especialista um de seus elementos centrais. Os residentes obtêm essa identidade, entre outros fatores, por meio do ambiente educacional e da interação direta com colegas e supervisores. No entanto, as modificações nas rotinas assistenciais e educacionais durante a recente pandemia de coronavirus disease 2019 (Covid-19) prejudicaram significativamente esses canais. Este estudo faz parte de um projeto de pesquisa qualitativa com o objetivo de analisar a formação da identidade profissional em um programa de residência médica em ginecologia e obstetrícia em um hospital público do sul do Brasil. Os autores realizaram 28 entrevistas semiestruturadas com médicos residentes e preceptores, bem como um grupo focal com residentes. Tanto as entrevistas como as reuniões com o grupo focal foram gravadas, transcritas e analisadas no esforço de construir categorias analíticas. Foi identificado que o movimento restrito e o contato físico forçaram o uso de meios alternativos de interação interpessoal, como a comunicação por meio de mídias sociais ou aplicativos de mensagens instantâneas. Isso também afetou as atividades educacionais, como as rounds, palestras e seminários. Essas mudanças representam um impacto significativo, principalmente no Brasil, onde a proximidade física é uma importante característica cultural, mesmo em ambientes de trabalho e de estudo. Conjectura-se que esse novo tipo de interação virtual também afetará a formação da identidade profissional entre os ginecologistas-obstetras. Esses achados sugerem que os programas de residência médica devem estar atentos às mudanças na formação dos residentes para garantir que o perfil do especialista e as competências esperadas, consolidadas ao longo de muitos anos, não sejam perdidos. |
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Oliveira, Francisco Jorge Arsego Quadros deCorleta, Helena von EyeCapp, Edison2022-10-26T04:50:09Z20220100-7203http://hdl.handle.net/10183/250369001150359A residência médica ainda é considerada o padrão-ouro para a formação médica de qualidade, sendo o processo de construção da identidade profissional de um médico especialista um de seus elementos centrais. Os residentes obtêm essa identidade, entre outros fatores, por meio do ambiente educacional e da interação direta com colegas e supervisores. No entanto, as modificações nas rotinas assistenciais e educacionais durante a recente pandemia de coronavirus disease 2019 (Covid-19) prejudicaram significativamente esses canais. Este estudo faz parte de um projeto de pesquisa qualitativa com o objetivo de analisar a formação da identidade profissional em um programa de residência médica em ginecologia e obstetrícia em um hospital público do sul do Brasil. Os autores realizaram 28 entrevistas semiestruturadas com médicos residentes e preceptores, bem como um grupo focal com residentes. Tanto as entrevistas como as reuniões com o grupo focal foram gravadas, transcritas e analisadas no esforço de construir categorias analíticas. Foi identificado que o movimento restrito e o contato físico forçaram o uso de meios alternativos de interação interpessoal, como a comunicação por meio de mídias sociais ou aplicativos de mensagens instantâneas. Isso também afetou as atividades educacionais, como as rounds, palestras e seminários. Essas mudanças representam um impacto significativo, principalmente no Brasil, onde a proximidade física é uma importante característica cultural, mesmo em ambientes de trabalho e de estudo. Conjectura-se que esse novo tipo de interação virtual também afetará a formação da identidade profissional entre os ginecologistas-obstetras. Esses achados sugerem que os programas de residência médica devem estar atentos às mudanças na formação dos residentes para garantir que o perfil do especialista e as competências esperadas, consolidadas ao longo de muitos anos, não sejam perdidos.Residency is still considered the gold standard for quality medical training, and acquiring a professional identity as a specialist is one of its central elements. Residents obtain this identity through both the educational environment and direct interaction with peers and supervisors. However, modifications in health care and educational routines during the recent coronavirus disease 2019 (COVID-19) pandemic have significantly impaired these channels. This study is part of a qualitative research project to analyze professional identity formation in a medical residency program in obstetrics and gynecology at a public hospital in southern Brazil. The authors conducted 28 semi-structured interviews with medical residents and preceptors, as well as a focus group with the residents, which was recorded, transcribed, and analyzed in an effort to construct major analytical categories. Restricted movement and physical contact have forced the use of alternative means of interpersonal interaction, such as communication through social media or instant messaging applications. This has also affected educational activities, such as morning rounds, lectures, and seminars. These changes represent a significant impact, especially in Brazil, where physical proximity is an important cultural feature, even in the work and school environments. We speculate that this new type of virtual interaction will also affect the formation of professional identity among obstetrician-gynecologists. These findings suggest that medical residency programs should be attentive to changes in resident training to ensure that the specialist profile and the expected skills, which are consolidated over many years, are not lost.application/pdfengRevista brasileira de ginecologia & obstetrícia. São Paulo. Vol. 44, n. 8 (2022), p. 797-801.Internato e residênciaMédicosPandemiasCOVID-19Medical residencyProfessional identityEducational environmentMedical residents, the group and the formation of professional identity during the COVID-19 pandemicMédicos residentes, o grupo e a formação da identidade profissional durante a pandemia do COVID-19 info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001150359.pdf.txt001150359.pdf.txtExtracted Texttext/plain27476http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250369/2/001150359.pdf.txtd78731ccdff4ca40dea5cb5e04465adcMD52ORIGINAL001150359.pdfTexto completo (inglês)application/pdf246405http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250369/1/001150359.pdfe81af57f8aa4501fac5718beeeb0a56bMD5110183/2503692022-10-27 04:53:02.567028oai:www.lume.ufrgs.br:10183/250369Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-10-27T07:53:02Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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